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Edição 758

“Era importante que os trofenses se mobilizassem para nos ajudarem nesta obra que é para todos”

Padre Luciano Lagoa: “Aproveito para fazer um apelo a todos os trofenses, que sentem esta igreja no coração, que façam mais um esforço”

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Uma imagem que impacta quem a conheceu antes do restauro, mas necessária para que se garanta a longevidade do património religioso e cultural que o templo guarda. As obras de recuperação da Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado estão a meio e se o exterior já dá mostra do que vai ser o resultado, lá dentro, ainda há muito para fazer. Em entrevista ao NT, o pároco Luciano Lagoa agradeceu o apoio financeiro, mas reconheceu que é preciso mais para atingir a totalidade do financiamento.

O Notícias da Trofa (NT): Em que ponto de situação estão as obras?
Luciano Lagoa (LL):
Podemos dizer que estão a meio, tanto no tempo, como no que à intervenção diz respeito. Os telhados já estão tratados, as paredes já estão tratadas e os interiores já estão a ser intervencionados. Podemos dizer que a parte fundamental para que não entre chuva nem humidade está tratada. Ainda há bastante reboliço no interior, sobretudo, porque cá fora as coisas estão um bocadinho melhores, mas contamos ter tudo concluído em julho.

NT: Houve algum constrangimento que tivesse atrapalhado o decorrer dos trabalhos?
LL:
Constrangimentos podemos dizer que não houve. Há sempre questões ligadas às obras, naturalmente, com atrasos disto ou daquilo, algumas situações que têm de ser resolvidas, porque não se trata de uma construção nova, mas sim de um restauro, que tem de ser feito com tudo aquilo que é necessário para que amanhã não se desdiga aquilo que foi feito. Temos uma arquiteta dedicada ao projeto, que tem muita experiência neste tipo de restauros, e temos também uma equipa de construção, que também e muito dedicada ao restauro. Foi tudo escolhido com base na responsabilidade e numa execução fiável. Por isso, acreditamos que as coisas estão a correr bem, mas as coisas estão a correr até muito bem.

NT: A nível financeiro, como tem sido gerido este processo, sobretudo no que toca à angariação de fundos?
LL:
Não me posso queixar, propriamente. Temos tido algumas ajudas muito importantes e temos tido a ajuda da Câmara, que nos deu 105 mil euros e temos também a ajuda de muitas empresas e até temos uma lona com o agradecimento a todas as que nos ajudaram mais, porque ainda há mais algumas. E também temos a ajuda de particulares, que deram o seu contributo.
Temos a decorrer um peditório pela freguesia, com uma equipa muito interessada, que está a fazer um ótimo trabalho a ir bater a todas as casas, levando o folheto que explica que obras estão a ser feitas, e também recolhendo a oferta das pessoas. É um trabalho contínuo que se vai manter até ao fim da empreitada. Tenho a agradecer a muita gente que tem ajudado, por isso julgo que, com a boa-vontade de todos, vamos ter capacidade para chegar ao fim ou com pouco endividamento ou até sem qualquer endividamento.

NT: Então, estamos a falar de que, apesar de toda a ajuda dada, a obra ainda não tem a totalidade do financiamento necessário. Seria bem-vindo mais apoio financeiro?
LL:
Era muito importante. Como digo, as coisas estão em andamento, estamos a contar que muito mais pessoas vão ajudar até julho e esperamos por essa ajuda. Aliás, aproveito para fazer um apelo a todos os trofenses, que sentem esta igreja no coração, que façam mais um esforço, porque, desculpando a expressão, é muito chato chegarmos ao fim da obra e termos de nos endividar para a pagar. Era importante que todos os trofenses se mobilizassem para nos ajudarem nesta obra, que é para todos, não é obra do padre, nem da comissão fabriqueira, é para todos. Mesmo para aqueles que não são católicos, nem praticantes, podem usufruir de um edifício emblemático da nossa terra e estando aqui em sintonia com a Alameda, embelezar toda esta zona acho que faz bem a todos.

NT: Qual o investimento total deste projeto?
LL:
Estamos a falar de um investimento que, no projeto inicial, foi estimado em 373 mil euros, mas como já houve uns trabalhos extra, a empreitada deve chegar aos 400 mil euros. Além disso, também vamos restaurar o órgão de tubos da Igreja, numa intervenção de cerca de 25 mil euros. Estamos a falar de verbas elevadas e incomportáveis para a paróquia, por isso, contamos, mais uma vez, com a ajuda de todos.

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