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Vigararia Trofa/Vila do Conde prepara contributos para sínodo dos bispos

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“O Papa desafiou-nos a todos a fazer um pré-sínodo, uma consulta a todas as pessoas, em geral, e aos grupos paroquiais, em particular, sobre a renovação que o Papa quer dar à Igreja”. Luciano Lagoa, vigário da vara Trofa/Vila do Conde, confirmou ao NT que as paróquias já se preparam para dar contributos ao Vaticano sobre a reflexão que o Papa Francisco convidou a Igreja a fazer, envolvendo “em diferentes fases a partir da base, as igrejas locais, num trabalho apaixonado e encarnado, que imprima um estilo de comunhão e participação orientado para a missão”.
“Acho muito interessante esta ideia do Papa, porque permite-nos refletir sobre a Igreja, sobre o modo de ela viver e de ela agir e o modo de nós nos entendermos como Igreja. Por isso, também nós procuramos, no seio da vigararia, entrar neste espírito de renovação e consulta que o Papa pretende implementar na Igreja”, referiu o sacerdote, que já deu indicações para que se inicie “uma consulta a cada um dos grupos paroquiais”.
“Todos os grupos vão fazer essa reflexão por escrito e, a partir daí, vamos recolher todas as informações e, depois, cada paróquia fará uma espécie de resumo desse trabalho feito por cada grupo. Estes resumos serão depois enviados para a diocese, que os aproveitará para o seu próprio documento de reflexão para levar ao sínodo”, explicou.
Luciano Lagoa destacou também que, para a reflexão, “não estão excluídos aqueles que não fazem parte dos grupos paroquiais”, desafiando à participação “de todas a que queiram colaborar”.
Recorde-se que, a 9 de outubro, foi aberto um novo sínodo da Igreja Católica, que decorre até 2023 e será, então, precedido por um processo inédito de consulta, e de uma forma descentralizada, pela primeira vez, com assembleias diocesanas e continentais.
Na sua intervenção, o Papa apelou, à superação do “imobilismo” que levaria a aceitar “soluções velhas para problemas novos”. “Esta frase é um veneno para a vida da Igreja. Quem se move neste horizonte, também sem se dar conta, cai no erro de não levar a sério o tempo que vivemos”, alertou, para, depois, complementar: “É importante que o caminho sinodal seja verdadeiramente tal, que seja um processo em desenvolvimento, envolva, em diferentes fases a partir da base, as igrejas locais, num trabalho apaixonado e encarnado, que imprima um estilo de comunhão e participação orientado para a missão”.

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