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Edição 448

Encontro de escolas de futebol desperta crianças para a competição

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O complexo desportivo do Clube Desportivo Trofense, em Paradela, S. Martinho de Bougado, foi palco da 2ª jornada do torneio da Associação Portuguesa de Escolas de Futebol (APEF). O emblema da Trofa foi anfitrião e participou com 40 atletas de palmo e meio, distribuídos por cinco equipas. Também a Academia do Sporting da Póvoa de Varzim, a Geração Benfica da Póvoa de Varzim, a Bola no Pé e a FutFunny participaram na atividade, que juntou “cerca de 200 crianças”.

As 27 equipas, que arrastaram uma multidão ao complexo, divertiram-se durante a manhã de sábado, jogando entre si, arrancando aplausos e gargalhadas.

Estes encontros promovidos pela APEF visam “unicamente a promoção do futebol na vertente lúdica”, explicou Henrique Santos, coordenador técnico da escola Trofintas. “Nestas idades, não há nenhum campeonato federado, então a APEF promove os encontros, que têm como objetivo manter o equilíbrio ao máximo”, explicou. Por exemplo, se uma equipa estiver a perder por quatro golos de diferença, pode colocar um jogador extra até que a desvantagem fique a um golo.

Manuel Wilson, responsável da direção pelo departamento de formação, evidenciou que estas atividades são “o primeiro passo” dos atletas. “É importante incutir-lhes o futebol de competição para que quando chegarem à propriamente dita, levem já maturidade”, frisou.

O responsável afiançou que o clube “teve praticamente que começar do zero” na escola Trofintas e que incluiu um novo escalão, para crianças desde os três anos.

Os encontros da APEF são organizados uma vez por mês e em dezembro realiza-se em Vila do Conde, no reduto da escola Bola no Pé.

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Caixa de Crédito Agrícola celebra 100 anos

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Um século ao serviço das comunidades locais e dos seus clientes, pautando a sua atuação por valores de solidariedade, entreajuda e disponibilidade. Caixa de Crédito do Médio Ave assinala aniversário no dia 30 de novembro e quer continuar a servir.

Os elementos do conselho de administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, CRL deram esta terça-feira uma conferência de imprensa, para apresentar o programa das comemorações dos cem anos da instituição. Realçando as raízes da cooperativa, o presidente do conselho de administração da Caixa de Crédito Agrícola do Médio Ave, António Abreu, quer continuar a “afirmar os valores da solidariedade, da entreajuda e da capacidade de estarmos disponíveis para os outros” e garante que em 2013 a Caixa de Crédito “vai centrar a sua atenção na vertente social, a mesma que há cem anos levou à criação da cooperativa”.

Durante o encontro com os jornalistas, os responsáveis da instituição deram a conhecer o programa das comemorações que decorrem a 30 de novembro e têm inicio marcado para as 9.30 horas com o descerramento de placa evocativa nas nossas instalações em Vila Nova de Famalicão, seguindo-se às 10 horas a sessão solene, na Casa das Artes, e às 13.30 horas o almoço no Palácio de Congressos Rauliana.

De acordo com António Abreu, “a Caixa tem-se mantido fiel aos valores essenciais que estão na génese das Caixas Agrícolas, que implicam a preservação de uma relação de proximidade e clientes e o acompanhamento atento da dinâmica económica e social das comunidades locais de que as Caixas fazem parte”.

O responsável adianta ainda que a Caixa vai manter uma política de apoio direcionada “às pequenas e médias empresas com linhas de crédito e programas de apoio nas mais diversas áreas de negócio”.

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave resulta da fusão, em 2010, da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Nova de Famalicão com a Caixa de Crédito de Santo Tirso e hoje tem sete agências espalhadas pelos municípios da Trofa, Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso.

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“Conflito com Santo Tirso prolongou-se muito para além do que era razoável”

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Afonso Paixão foi vereador da Câmara de Santo Tirso nos tempos em que o povo da Trofa reivindicava a emancipação. Em entrevista ao NT e à TrofaTv recordou as dificuldades que atravessou e explicou o porquê de “votar a favor da criação do concelho”.

O Notícias da Trofa (NT): Foi vereador da Câmara Municipal de Santo Tirso, com pelouros, mas era da Trofa. Como é que viveu os momentos em que o povo reivindicava a criação do concelho?

Afonso Paixão (AP): Foram momentos complicados. Eu fazia parte de uma equipa, e ainda hoje continuo a afirmar, que fazia um bom trabalho, que tinha muito bom senso na governação e na qual estava bem integrado. Depois havia um outro valor importante, que era o concelho da Trofa e sendo eu da Trofa não podia deixar de o desejar, porque entendia que havia já dimensão e viabilidade. Era difícil conjugar as duas coisas, mas nascido que fui na Trofa não podia deixar de fazer a minha opção.

NT: Quando fala da gestão com bom senso, também se englobavam as freguesias que fazem parte do concelho?

AP: Sim. Quais eram as fragilidades da Trofa nessa altura? Eram ao nível das infraestruturas. Eu tinha o pelouro dos serviços municipalizados, a questão do volume de investimento pode merecer discussão, mas estava-se a fazer na Trofa aquilo que ela necessitava. Não era admissível que a Trofa tivesse crescido ao ritmo a que cresceu sem ter as infraestruturas de água e saneamento. Eram essas obras que, principalmente, se faziam na Trofa, que custavam muito dinheiro e que do ponto de vista político não davam vantagem nenhuma, mas mandava o bom senso que se fizessem. Enquanto não fossem criadas, o crescimento futuro estava comprometido, até a qualidade de vida das pessoas que cá estavam, porque nessa altura discutia-se muito a falta e a má qualidade da água.

NT: Quais foram as obras realizadas?

AP: Penso que não houve nenhuma escola do concelho que não fosse renovada. Foi um investimento muito grande e nessa fase teve muito mérito o professor Tedim, vereador nesse pelouro. As juntas de freguesia, incluindo S. Martinho e Santiago, passaram a ter melhores condições. As infraestruturas de água e saneamento começaram por aí, a feira e mercado da Trofa também e até equipamentos do Estado, como o posto da GNR e o centro de saúde de Alvarelhos tiveram um grande contributo da Câmara de Santo Tirso.

O atual concelho da Trofa, que poucos anos antes estava praticamente no ponto zero, sofreu grandes investimentos em áreas essenciais e que foram muito importantes para criar as condições do concelho.

NT:Mesmo com essa gestão, a população continuava a reivindicar. Como é que analisava a vontade do povo da Trofa de criar o concelho?

AP: Na minha opinião, por muito bem que trabalhasse a Câmara de Santo Tirso, o concelho da Trofa continuava a justificar-se, porque o concelho de Santo Tirso tal como ele estava, não era uma unidade. Há uma cultura tirsense e uma cultura trofense. Não havia uma unidade social e cultural. Eram dois povos diferentes.

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O problema não estava na gestão, embora na Trofa se tenha criado essa ideia, foi por razões que tem a ver com o posicionamento político de quem discute. Eu sou socialista, mas continuava a achar que entre Trofa e Santo Tirso havia algumas diferenças que justificava que fosse criado o concelho, talvez com menos traumas e que houvesse depois uma boa vizinhança.

Como foi gerir esse assunto? Falou com Joaquim Couto?

Falamos no assunto, havia uma situação que era, sobretudo para mim, um pouco delicada, porque eu estava integrado numa equipa, mas morava na Trofa. Isto do ponto de vista emotivo foi difícil, gostava de não poder repetir este tipo de situações no futuro.

Necessariamente que haveria descontentamento, ou era contra a Trofa ou era contra a equipa.

Do que recorda da reunião de Câmara de 3 de junho de 1998?

Lembro-me que foi uma reunião muito tensa, houve algum esgrimir de argumentos, até que foi feita uma proposta de rejeição da criação do concelho, apresentada pelo presidente da Câmara, que deu muita discussão, porque se questionou se era voto de braço no ar ou voto secreto. Depois verificou-se que se fosse voto de braço no ar iríamos ficar lá cinco a votar e não todos. Optou-se pela votação secreta e deu o resultado que todos conhecem, com as peripécias que se seguiram.

Que peripécias?

Na contagem dos votos questionou-se se foi cinco a quatro a favor da Trofa ou se foi cinco a quatro contra a criação do concelho e claro que foi cinco a quatro a favor da criação do concelho. Mas houve ali uma contagem e uma recontagem. Nessa altura, como trofense e tendo votado a favor do concelho, e que ninguém teve dúvidas e as que surgiram foram de conveniência, depois de cumprir o que achei que era a minha obrigação, o meu mandato acabou ali, porque estava integrado numa equipa contra a qual votei num assunto importante e não fazia muito sentido continuar.

Depois da votação, o que é que lhe comunicou o presidente da Câmara?

Penso que ele ficou, sobretudo, revoltado comigo. Depois encontramo-nos passados uns dias, ele não deixou de entender a minha posição, mas ficou algum melindre nos tempos imediatos. E eu entendi que ele tinha que lutar pela unidade do concelho a que ele presidia. Hoje, temos um bom relacionamento.

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Acompanhou o trabalho da comissão promotora?

Não era elemento dessa comissão, fui convidado, já numa fase final, mas eram já reuniões com toda a gente, muito emotivas, a fazer lembrar o PREC (Processo Revolucionário em Curso). Depois, fiz parte da comissão instaladora e da primeira Câmara Municipal eleita.

No dia 19 de novembro de 1998, foi a Lisboa?

Fui, não podia deixar de ir, por variadas razões. Era da Trofa, tinha disponibilidade e fazia pouco sentido que, tendo eu passado pelo que passei, não fosse a Lisboa para acompanhar a criação do concelho.

Hoje considera que fez sentido a Trofa ser elevada a concelho?

Há duas leituras, uma delas é a criação propriamente dita e a outra a forma como tem sido gerido o concelho. A criação faz todo o sentido, pelas razões que indiquei. Já pela forma como foi gerida, a Trofa passou por um PREC, e nos processos revolucionários fazem-se sempre muitas asneiras. Acho que, em vários momentos, teve uma gestão frenética e até megalómana, com projetos cujos resultados não são positivos. Não creio que a Trofa tenha sido bem gerida, embora há algumas coisas bem feitas, mas o problema da gestão é um problema que se resolve, se foi má há que escolher uma boa e não é por situações momentâneas que vamos colocar em causa uma prioridade muito mais importante que era a existência do concelho.

Na gestão com Santo Tirso, acho que não soubemos ganhar a batalha. Santo Tirso era uma fera ferida e se compete a quem perde saber perder, mas também compete a quem ganha saber ganhar. O conflito com Santo Tirso prolongou-se muito para além daquilo que era razoável, com prejuízo para os cidadãos da Trofa, porque ainda hoje há processos, sobretudo de obras particulares, que estão em Santo Tirso e já podiam estar na Trofa. 

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

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