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Edição 767

Enchente no Parque com festa para as crianças

O Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro transformou-se num parque de diversões para celebrar o Dia da Criança e assinalar o Dia do Ambiente.

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O Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro transformou-se num parque de diversões para celebrar o Dia da Criança e assinalar o Dia do Ambiente. O megaevento organizado pela Federação das Associações de Pais da Trofa (FAPTrofa), com o apoio da autarquia, marcou o regresso das atividades presenciais desta entidade.
“Devido à pandemia, tivemos que cancelar muitas atividades, principalmente as de grande dimensão e, finalmente, conseguimos retomar com este que é tão valorizado pelas crianças. No fundo, são três atividades paralelas, uma associada ao Dia Mundial da Criança, outra ao Dia Mundial do Ambiente e uma outra relacionada com a prevenção rodoviária. É uma verdadeira festa para as famílias, com um cariz didático também muito importante”, referiu em declarações ao NT Duarte Araújo, presidente da FAPTrofa.

O envolvimento das associações de pais é fulcral para que um evento desta dimensão tenha o sucesso desejado. Por isso, Duarte Araújo deixa-lhes, “publicamente”, o “grande reconhecimento” por se comprometerem no “propósito” de “fazer as crianças felizes”.
A festa contou com muita animação, incluindo de escolas de dança do concelho, e de workshops ligados ao ambiente, no qual o fluviário foi a principal atração. Relacionado com as atividades de prevenção rodoviária, foi feito um simulacro pelos Bombeiros Voluntários da Trofa.
Depois desta iniciativa, retomam-se outras, já para aproveitar o calor e o fim do ano letivo, concretamente as colónias balneares, que arrancam logo no início de julho, e as férias ativas, para a ocupação de tempos livres.

Duarte Araújo reforça posição na CONFAP

A nova presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), Mariana Carvalho, marcou presença na iniciativa da FAPTrofa, ao lado de Duarte Araújo, que nesse organismo passou de vogal do conselho fiscal para presidente da assembleia-geral, cargo que vai assumir no próximo biénio.
Para o trofense, este “é o reconhecimento do trabalho” que está a realizar na federação concelhia, mas também do “movimento associativo parental da Trofa”. “De facto, as iniciativas que são proporcionadas às crianças, seja atividades deste género ou o trabalho que é feito com os ATLs ou com os workshops para as famílias, é reconhecido em todo o lado”, sublinhou.

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Memórias e Histórias da Trofa: O embrião da industrialização

A Trofa, ao longo da sua história, sobretudo na época contemporânea, foi recebendo nas freguesias do seu futuro concelho várias indústrias, algumas delas o tempo foi apagando a sua memória, existindo muitas que estão, praticamente, longe do conhecimento da maioria dos populares. O tempo, por vezes, é ingrato na história.

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A Trofa, ao longo da sua história, sobretudo na época contemporânea, foi recebendo nas freguesias do seu futuro concelho várias indústrias, algumas delas o tempo foi apagando a sua memória, existindo muitas que estão, praticamente, longe do conhecimento da maioria dos populares. O tempo, por vezes, é ingrato na história.Apesar…

 

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Escrita com Norte: Ter tempo

Eu e os outros, que ontem tinham 16, 17, 18 anos, hoje passaram os 40 e dou por mim a ser o meu pai de há 30, 40 anos, dizendo, “Hoje encontrei aquele rapaz da minha idade…” e na discussão de muito temas, argumento, “No meu tempo…”.
Velho? Talvez…mas não! Apenas tenho Tempo.

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Lembro-me perfeitamente de, em criança, de entre várias coisas, ouvir o meu pai dizer, “Aquele rapaz meu amigo…”, geralmente, “rapazes” da idade dele, ou, “No meu tempo…”.
Sempre que ele nos falava (a mim e ao meu irmão) e aplicava estas frases, as mesmas eram acompanhadas de uma expressão de estranheza nas nossas caras por não compreendermos que, na idade dele, se referisse aos da mesma geração como “rapazes”! Em contraponto, e desta vez de forma correcta, com a expressão “No meu tempo…”, colocava-se no devido lugar de “gente velha”.
Na adolescência, a expressão de estranheza começou a ser acompanhada por outra, a de incompreensão. Se em crianças os nossos pais são super-heróis, na adolescência passam a incompreendidos e nós, adolescentes, tomamos o lugar de “Maiores”. Como qualquer adolescente normal, eu era (achava-me) o “Maior”. E tenho quase a certeza que o Quim (nome fictício do tótó da minha turma), no seu íntimo, também se achava o “Maior”, sonhando à noite, enrolado à almofada, com a Jennifer Lopez.
Os píncaros da “velhice” e “antiguidade” (e minha vergonha) eram as demonstrações de afecto. Se em privado eram toleradas, já em público os beijos e abraços da minha mãe superavam em humilhação a dos funcionários de um banco chinês açoitados em público por não terem atingido os objectivos. Eu passei sempre de ano… porquê tanto afecto humilhante em público?!
Neste tempo, o Tempo não passa ou passa devagar, e, nos momentos de angústia (os “Maiores” também os têm), chegava a andar para trás, por isso o vislumbre de chegar a “velho” e dizer, “Aquele rapaz meu amigo…” ou, “No meu tempo…”, era algo muito distante e arrastado como a evolução do Ser Humano… ou seja, algo que nunca iria acontecer.
O Ser Humano não evoluiu, mas o Tempo passou e tenho a sensação que o tempo em que pensava que ele não passava foi ontem!
Eu e os outros, que ontem tinham 16, 17, 18 anos, hoje passaram os 40 e dou por mim a ser o meu pai de há 30, 40 anos, dizendo, “Hoje encontrei aquele rapaz da minha idade…” e na discussão de muito temas, argumento, “No meu tempo…”.
Velho? Talvez…mas não! Apenas tenho Tempo.
Tenho Tempo pela frente e Tempo suficiente vivido, que me faz sorrir com as demonstrações públicas de afecto da minha mãe e me faz olhar, outra vez, para o meu pai com a capa do Super-Homem, apoiado na sua bengala.
Quanto a mim, de “Maior” de ontem, passei a “Realista” de hoje, com noção das minhas limitações e das coisas que não sei, incomodando-me unicamente no passar do Tempo o crescimento desordenado de alguns pelos das sobrancelhas, que me obrigam a arrancá-los.
E tenho quase a certeza que o Quim, quando as luzes do seu quarto se apagam, continua a agarrar-se às almofadas, imaginando-as como sendo a Jennifer Lopez e a Monica Bellucci, nunca dizendo, “No meu tempo…” mas, “Sempre fui o Maior!”.

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 09 de março de 2023

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