Elogios a torneio abrem porta do CR Bougado ao ténis de mesa

Trinta pessoas participaram no 1.º Torneio de Ping-Pong do Centro Recreativo Bougado, a 8 de abril. Elogios à organização podem ter aberto a porta da associação à modalidade.

A ideia surgiu durante uma reunião de direção, que acontece num salão onde mora uma mesa de ténis de mesa. Num brainstorming para descobrir atividades para angariar fundos que sustentem os gastos de manutenção do pavilhão e do processo de certificação obrigatório junto da Federação Portuguesa de Futebol, os diretores do Centro Recreativo Bougado decidiram aventurar-se na organização de um torneio de ping-pong.

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A ideia, à partida, passava por fazer um pequeno “open” com duas mesas, uma delas emprestada por um treinador da “casa”, mas com o “passa palavra” nas redes sociais, tornou-se numa atividade com o dobro da logística. E graças “ao apoio inexcedível” do Desportivo Jorge Antunes, que de Vizela para Santiago de Bougado, mostrou total disponibilidade para ceder quatro mesas de ténis de mesa e todo o material necessário para a realização dos jogos.

“A nossa modalidade principal é o futsal, por isso, podemos dizer que foi uma verdadeira aventura organizar este torneio, que só foi possível graças aos patrocinadores, que acreditaram na nossa capacidade de promover um evento de qualidade, ao Desportivo Jorge Antunes, que nos cedeu todo o material, e a muitas pessoas que conhecemos ao longo do período de preparação do torneio, que nos deram inputs fundamentais”, explicou Ricardo Carvalho, elemento da organização, que também quis evidenciar a colaboração de “mais de 20 voluntários do clube, entre atletas jovens e seniores e diretores”.

O torneio foi montado para 32 atletas, que se inscreveram de várias zonas do distrito do Porto e Braga, como Hooman Rad, imigrante iraniano a residir na cidade do Porto há três anos, que sendo praticante “por lazer”, teve a “primeira experiência” competitiva em Santiago de Bougado. “Estava tudo bem organizado e os participantes eram, realmente, melhores que eu, mas eu diverti-me muito nos jogos”, confessou.

Do outro lado da ponte, vieram Francisco e Sara Carvalho, residentes em Ribeirão, que aproveitaram a “rara oportunidade” de haver um torneio amador tão perto de casa para “matar o bichinho” do ténis de mesa. “Está tudo muito bem organizado e deram garantias de que, no futuro, têm todas as condições para organizar mais eventos deste género”, referiu a jogadora.
Face ao feedback “muito positivo” dos jogadores, a associação vai ponderar a realização da segunda edição do evento no próximo ano.