Ano 2008
Crianças receberam diplomas da Real Academia de Dança


Os bailarinos de palmo e meio da Escola de Dança da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado receberam este sábado diplomas pela sua boa prestação no ballet. Os excelentes resultados e o sucesso já não são estranhos para a professora e os alunos, visto que o último espectáculo que realizaram, em Vila do Conde, foi "por duas vezes casa cheia".
Os testes foram realizados na Trofa pela Real Academia de Dança e todos os alunos receberam o diploma "com óptimas prestações".
No final da entrega dos diplomas Márcia Ferreira, directora pedagógica da Escola de Dança da Junta de freguesia de S. Martinho de Bougado e professora de Ballet, mostrava-se satisfeita com o concretizar do "sonho". "É um dia importante é o culminar de um objectivo, porque foi um sonho muito grande criar esta escola aqui em S. Martinho. Nunca houve exames deste género aqui na cidade e neste momento a Trofa está conceituada na Real Academia", afirmou.
Quanto ao nível dos seus alunos Márcia explicou que "estes foram os primeiros exames com excelentes resultados para todas as alunas o que também é importante".
Os excelentes resultados e o sucesso já não são estranhos para esta professora e para os bailarinos de palmo e meio, visto que o último espectáculo que realizaram, em Vila do Conde, foi "por duas vezes casa cheia".
"O auditório de Vila do Conde só tem 290 lugares e era impossível fazer apenas um espectáculo e se eu fizesse três teria casa cheia nos três, mas seria violento para as crianças, mas o espectáculo foi um sucesso. Esperemos que este ano possamos conseguir melhor, ou em Vila do Conde ou noutro sítio, infelizmente a Trofa não tem um local que tenha condições e tivemos que sair de cá", explicou a responsável.
Mariana Neto dança ballet desde os três anos, mas só entrou na Escola de Ballet da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado este ano. "Contente" por ter recebido o diploma, a bailarina de apenas sete anos diz adorar dançar.
Bárbara Penouço, um pouco mais crescida, com 10 anos, "gosta das colegas e das aulas" e elegeu o ballet como a sua dança preferida. "Escolhi o ballet porque ouvi falar, vim experimentar e gostei muito", adiantou.
Frequenta as aulas três dias por semana e diz ter "cuidado para não engordar" porque segundo a aluna "não se deve engordar porque depois nota-se a barriga e é mais complicado para dançar".
Elsa Fonseca, mãe de uma das alunas que frequentam as aulas mostrou-se satisfeita com o diploma alcançado pela filha e frisou a importância da iniciativa.
"Acho que é muito importante para o crescimento da minha filha, porque o ballet já por si exige disciplina, eu diria que é uma das danças mais rígidas, porque eles têm de ter postura, acho que as ajuda a manterem-se calmas, porque nesta altura a energia é muita e nas aulas ficam mais calmas", afirmou.
José Sá presidente da Junta de Freguesia de S.Martinho de Bougado mostrou-se muito satisfeito com o facto de "tantas crianças estarem a frequentar estas aulas que a Junta de Freguesia decidiu apoiar para que os mais pequenos tivessem um local onde pudessem praticar as diferentes modalidades de dança".
Para além do ballet, que conta com cerca de 50 alunos, a Escola de Dança da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado tem ainda a dança Jazz, as danças de salão, a dança jazz para adultos e o ioga, num total de cerca de 130 alunos.
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Ano 2008
Cinco mulheres atropeladas, duas em estado grave


Dois feridos graves e três ligeiros é o balanço de um acidente de viação, esta segunda-feira, junto à empresa Ricon, em Ribeirão. O condutor do veículo terá ligado ao sogro a pedir auxílio, abandonando depois o local do sinistro, visivelmente transtornado. As mulheres já não correm risco de vida.
José Marcelino nem queria acreditar no que viu quando regressou de uma tarde de pescaria. “Quando me aproximei do meu carro, que tinha ficado estacionado no sentido Ribeirão/EN14, vi que estava virado em sentido contrário e só quando cheguei perto da viatura me apercebi do que tinha acontecido. Tinha o carro com a parte lateral esquerda completamente desfeita”, adiantou ao NT, José Marcelino ainda mal refeito do susto.
O proprietário do Opel Vectra ainda estava incrédulo com os contornos deste acidente. “Ouvi sirenes enquanto estava a pescar mas como tinha o meu carro bem estacionado nunca pensei que a minha viatura estivesse envolvida”, adiantou.
O palco do acidente foi a Avenida da Indústria, perto da empresa têxtil Ricon, envolvendo três viaturas ligeiras e, segundo o NT conseguiu apurar, resultou de “uma colisão lateral entre dois ligeiros seguida de despiste e atropelamento de cinco peões”, adiantou fonte da Brigada de Trânsito de Braga, que esteve no local.
O acidente terá acontecido às 12.50 horas quando as vítimas, com idades entre os 30 e os 45 anos, regressavam ao trabalho após a hora de almoço. Segundo o NT conseguiu apurar, duas das mulheres são residentes na Trofa e as outras três serão de Ribeirão.
As vítimas foram transportadas para o Hospital S. Marcos em Braga e para o Centro Hospitalar do Médio Ave, unidade de Famalicão.
A mulher de 34 anos de idade, residente na cidade da Trofa, está estável e internada em Braga e segundo um familiar contactado pelo NT, “sofreu fracturas nas duas pernas, num braço e na bacia, apresentando ainda costelas partidas com perfuração dos pulmões, mas não corre riscos de vida”, adiantou. A vítima esteve consciente e contou aos familiares como tudo aconteceu: “Estava a chover, o veículo seguia em direcção à EN 14, estava a ultrapassar um outro que se encontrava parado, acabando por embater no veículo, abalroando ainda uma segunda viatura, e acabou por colher as cinco funcionárias da Ricon”.
Outra das vítimas, que se encontra internada no Hospital de S. Marcos, apresenta lesões na coluna.
O condutor do veículo, que ficou “transtornado com o acidente”, abandonou o local “com medo que lhe batessem”, segundo confirmou a esposa, garantindo que ele ia entregar-se às autoridades.
Ano 2008
Campeonato nacional é objectivo a alcançar


Juniores do Trofense lideram campeonato
Todas as equipas dos diferentes escalões do Clube Desportivo Trofense aceitaram o desafio de atingir os nacionais e os resultados começam a aparecer. Actualmente todas ocupam os primeiros três lugares do campeonato, e em posição privilegiada surgem os juniores, que lideram a 1ª divisão distrital.
O frio que se sente no Complexo de Paradela nesta altura do ano não é obstáculo para os jovens que integram os escalões do Clube Desportivo Trofense. O sonho de um dia chegar ao patamar mais alto do futebol faz com que os poucos graus centígrados sejam esquecidos e a bola torna-se no único acessório de valor para os pequenos craques em altura de treinos e jogos.
Com a nova direcção liderada por Rui Silva, o departamento de futebol do Trofense modificou estratégias e delineou novas metas, numa clara aposta na formação para conferir ao clube expressividade na captação de jovens talentos. Todas as equipas dos diferentes escalões aceitaram o desafio de atingir os nacionais e os resultados começam a aparecer. Actualmente todas ocupam os primeiros três lugares do campeonato, e em posição privilegiada surgem os juniores, que lideram a 1ª divisão distrital, com quatro pontos de avanço sobre o segundo classificado, Paços de Ferreira. Todos alimentam o sonho de qualquer jovem no seu lugar: serem chamados para integrar o plantel sénior da equipa.
Jorge Gonçalves é o treinador da equipa há três anos. Já tinha integrado o departamento de formação noutra altura e depois de um período em que experimentou outros clubes decidiu “aceitar o convite do coordenador Jorge Maia” para abraçar um projecto de quatro anos, que está “a correr conforme o planeado”, afirmou em entrevista exclusiva ao NT/TrofaTv.
Os dois primeiros anos serviram para “criar condições para tornar a equipa competitiva”, no sentido de atingir a subida aos nacionais. “Esse é o patamar onde os jogadores poderão evoluir melhor”, referiu.
O projecto não abrangeu apenas o escalão júnior e os resultados de um trabalho “árduo” começam a notar-se: “Neste momento, nas camadas jovens, os juniores estão em primeiro lugar, os juvenis estão em terceiro lugar a um ponto do segundo, os iniciados estão em segundo lugar e os infantis ocupam o terceiro lugar”.
Actualmente a ocupar, confortavelmente a liderança, os jogadores desfrutam do sucesso “confiantes no seu valor”. No entanto, há necessidade de “equilibrar as mentalidades para que eles não se deslumbrem”, adiantou Jorge Gonçalves que reforçou o facto dos feitos de hoje “serem fruto de um trabalho de três anos”.
O técnico considera que os resultados positivos são fruto da sintonia entre o departamento de formação e a direcção do clube e sabe que Tulipa, treinador da equipa sénior, está atento ao trabalho desenvolvido pelos juniores. “Existe uma grande comunicação entre o departamento e a equipa técnica profissional. Sei que (Tulipa) já veio ver um ou dois jogos da equipa e alguns juniores têm ido treinar com os seniores com alguma regularidade. Integraram, aliás, o jogo da Liga Intercalar e fizeram uma boa figura, com um excelente desempenho”, acrescentou.
O treinador acredita nas capacidades dos jovens para poderem fazer parte do plantel sénior, mas não esquece que “existem muitos outros factores, como estar no sítio certo no momento certo, a posição do jogador ou se o treinador estiver mais necessitado e também há o aspecto da coragem para o fazer”.
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