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Edição 766

Coronado voltou a receber competição de bike polo

Depois de três anos sem eventos, o Porto Bike Polo voltou às organizações, com um open que durou o fim de semana de 14 e 15 de maio, no ringue da Quinta de S. Romão.

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No desporto, a pandemia afetou muitas modalidades e o bike polo não foi exceção. Apesar de pouco badalada, esta modalidade tem a característica especial de juntar atletas de várias nacionalidades várias vezes por ano e o Coronado é um dos locais de concentração.

Depois de três anos sem eventos, o Porto Bike Polo voltou às organizações, com um open que durou o fim de semana de 14 e 15 de maio, no ringue da Quinta de S. Romão.
“Temos equipas de Portugal, incluindo Lisboa e Algarve, de Espanha, Bélgica, Irlanda, Suíça e Inglaterra”, detalhou João Sousa, membro da organização, que tenta contribuir para “juntar, de novo, a comunidade e não deixar morrer o bike polo”.
Parecido com hóquei, incluindo a bicicleta como parte do equipamento, o bike polo é um jogo de três contra três, que não distingue géneros. Elena é alemã, mas vive em Espanha e, há pouco tempo a praticar, não perdeu a oportunidade de viver a experiência numa primeira visita a Portugal.
“Em primeiro lugar, é uma modalidade divertida, que nos permite ser superativos, correr e competir, sem que haja níveis de qualidade, nem equipas só de homens ou só de mulheres. Jogamos todos juntos e, além disso, temos oportunidade de conhecer outros países e pessoas. Eu estou pela primeira vez em Portugal e vou estar num torneio em Espanha, numa cidade que nunca conheci”, contou.


Mas há jogadores repetentes, que viajam de toda a Europa para desfrutarem do desporto e do convívio. É o caso do londrinho Adam Hebiri, que esteve no Coronado pela segunda vez. “Estou muito grato por estar aqui. Já percorri a Europa e vi paisagens diferentes, todas lindas, e esta aqui é a mais acolhedora que se pode imaginar. E não é só as pessoas do Porto Bike Polo, mas os locais, todo o ambiente aqui é fantástico”, testemunhou. Já o irlandês Johnny O’Byrne confessou que teve de voltar, depois de ter estado em Portugal “há quatro anos”. “As instalações são fantásticas e melhores que a maioria das grandes cidades que eu já visitei. É um lugar espetacular e eu vou passar a palavra e tentar trazer mais pessoas da próxima vez”.
A troca de experiências, a oportunidade de viajar e o contacto com culturas diferentes são algumas das vantagens do bike polo evocadas por quem o pratica.
Esta modalidade, contou João Sousa, “começou em campo, por volta de 1900, e depois muito mais tarde por volta de 1995, 1996, começou-se a jogar em piso rígido, migrando para Seattle, nos Estados Unidos”. Uma década depois, começou a crescer na Europa, até que surgiram os torneios internacionais. “Hoje em dia, temos, quase sempre, um torneio a cada fim de semana por toda a Europa”, revelou.

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