Ano 2006
CONGRESSO DO PARTIDO SOCIALISTA – Preparar o futuro próximo
Decorreu em ambiente calmo o XII Congresso Federativo do Porto do Partido Socialista, mas não foi um congresso amorfo. Teve a vivacidade e participações necessárias para despertar o interesse de todos os delegados de todo o distrito do Porto.
Com o Presidente da Federação já eleito, como acontece, desde há alguns anos no PS, e só uma Moção de Orientação Política, os militantes socialistas não se dedicaram a guerras internas, que foram previamente ultrapassadas. A atenção dos delegados foi mais no sentido de discutirem e votarem a Moção de que foi primeiro subscritor o Presidente eleito, Renato Sampaio.
E o Presidente eleito, diga-se, não desiludiu. A sua moção constituiu um documento bem estruturado que funcionará com a base de trabalho de preparação para os próximos dois anos.
Renato Sampaio finalizou o Congresso com um discurso bem preparado e anunciou os seus propósitos para o futuro.
A aposta firme na regionalização, assumindo para o PS a liderança do movimento de desenvolvimento a nível distrital, a participação activa do PS no Quadro Comunitário de 2007 a 2013, no Plano Tecnológico, feliz iniciativa do Governo Socialista, são apenas algumas das propostas da Moção apresentada por Renato Sampaio.
Significativamente, a moção Novos Horizontes aponta para a criação dum Gabinete Autárquico que será um suporte e apoio aos autarcas do PS a nível distrital. Pretende-se que os candidatos e autarcas do PS tenham uma preparação política e técnica para o exercício dos cargos que desempenham ou que irão desempenhar no futuro.
Com um período mais calmo, sem eleições nos tempos mais próximos, a orientação é a mais adequada ao momento. Ninguém ousará criticar o PS por pretender ter autarcas com boa formação e uma política de apoio aos seus autarcas, nomeadamente aos autarcas que desempenham uma função de oposição.
Mas, se o Partido aposta para dentro, para a formação dos seus militantes e para uma boa organização, a abertura à sociedade e uma maior participação de independentes não deixa de constituir uma das intenções mais louváveis desta nova equipa que vai liderar o Partido a nível distrital.
O novo presidente da Federação do Porto teve o grande mérito de ter estabelecido boas ligações com todas as sensibilidades existentes dentro do Partido. Rapidamente se tornou uma figura consensual.
Pretende, como sempre afirmou, a inclusão e não a exclusão de militantes e, com este comportamento, afastou as hipóteses de divisão que poderiam perfilar-se.
Do mesmo modo que conseguiu criar consensos em volta da sua candidatura, espera-se que tenha um mandato bem sucedido nestes próximos dois anos, para bem do PS, mas, também, para bem dos portugueses.
O consenso agora criado e o apaziguamento conseguido poderão significar, a curto prazo, um PS mais vivo, mais pujante e mais aberto à sociedade.
Será, certamente um partido preparado para vencer muitas das Câmaras Municipais que já foram geridas pelo PS e que poderão voltar. E, porque não a conquista de Câmaras que nunca foram do PS.
Resta referir que, nos órgãos federativos estão vários trofenses representados, o que muito nos honra.
Afonso Paixão
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