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Ano 2008

Bougadense: treinador não rejeita possível subida de divisão

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Passado positivo e futuro ambicioso

Agostinho Lima confessou ao NT que na próxima época o objectivo do Bougadense é "andar na primeira metade da tabela classificativa" e se possível "nos primeiros cinco lugares". Se, porventura, essa realidade se verificar o treinador não rejeitará a subida de divisão.

 Responsável pelo melhor período do Bougadense na temporada, aquele que, aliás, lhe valeu a permanência na Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto, Agostinho Lima revelou-se como o "salvador" da equipa e não recusou o alargamento do contrato para mais um ano.

O treinador confessou ao NT que na próxima época o objectivo é "andar na primeira metade da tabela classificativa" e se possível "nos primeiros cinco lugares". Se porventura essa realidade se verificar o treinador não rejeitará a subida de divisão. "Sou um treinador ambicioso, gosto do que faço e vou tentar motivar as pessoas que andam à minha volta", referiu.

Numa retrospectiva ao passado recente da sua carreira, Agostinho Lima revelou que a sua entrada no comando da formação principal do emblema de Santiago de Bougado não foi imediata, dada à surpresa da notícia da saída de Renato Pontes e alguns jogadores. "No princípio fiquei um pouco confuso, porque não estava à espera. A equipa técnica dos seniores tinha-me confidenciado que ficaria até ao final da época, por isso estava tranquilo a treinar os juniores, até porque estávamos numa fase de apuramento de campeão. Mas num dia em que estávamos numa reunião, o presidente Adalberto Maia ligou-me a comunicar-me que os juniores iam sair, porque os jogadores seniores iam sair e ficamos de boca aberta", revelou.

Depois de alguns dias de reflexão o técnico decidiu aceitar, porque considerou que "era a pessoa indicada", pois para além de "conhecer os juniores que iam subir de escalão" também possuía algum conhecimento dos jogadores que iriam ficar na equipa.

A sua entrada não pressuponha a garantia da manutenção nem de vitórias obrigatórias. "Disse ao presidente que ia trabalhar no sentido de dignificarmos a camisola do clube e lutar até ao fim".

Aliás, o discurso que teve como peça chave a não obrigatoriedade de vitórias revelou-se importante para a mudança de atitude da equipa que Agostinho Lima encontrou "desmotivada".

O problema, na opinião do treinador, não residia na equipa técnica liderada por Renato Pontes, que até "trabalhava bem", mas sim pelo facto de os jogadores "não conseguirem traduzir nos jogos o trabalho feito durante a semana". O segredo foi "tranquilizá-los, dizer que ninguém lhes pedia a manutenção nem vitórias, apenas pediam o máximo empenho. Começaram a acreditar e os resultados surgiram".

Outros dos pontos que ditaram o sucesso da equipa no final da época foi o entendimento entre juniores e seniores com apenas com alguns treinos. Mediante o conhecimento que possuía dos mais jovens, tirou partido das suas potencialidades e conjugou-as com o traquejo dos mais experientes.

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"Os juniores tinham capacidade, só lhes faltava a oportunidade. Quando ela surgiu não defraudaram as minhas expectativas e fizeram o que lhes foi pedido", afirmou.

Apesar de no início, quando entrou no clube, ter sentido a desconfiança das pessoas que o apelidavam de "gente da Trofa", Agostinho Lima cedo ganhou a credibilidade dos adeptos "porque os resultados começaram logo a aparecer".

A próxima temporada já está a ser preparada juntamente com a direcção e em vista estão "pequenas alterações".

"Precisamos de três ou quatro jogadores, porque tínhamos jogadores de primeiro ano de juniores, que vão voltar a esse escalão. Mesmo assim foi-lhes garantido que, pontualmente, iriam treinar com os seniores, no sentido de lhes motivar para darem o máximo nos juniores", adiantou.

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