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Ano 2008

Autarquia arrecadou o ouro entre os 95 projectos a concurso

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 Câmara da Trofa premiada

O projecto Brigada Pró-família da Câmara Municipal da Trofa foi esta terça-feira distinguido com o Primeiro Prémio, na Categoria de Serviço ao Cidadão do Prémio de Boas Práticas na Administração Pública, um galardão que, de acordo com a autarquia " vem premiar e reconhecer todo o trabalho desenvolvido pela Brigada Pró-Família na área da protecção social e apoio às famílias"

 A Câmara Municipal da Trofa vence assim, pelo segundo ano consecutivo este prémio, já que no ano passado, tinha sido distinguida com uma menção honrosa com o projecto Loja Social.

Este reconhecimento representa para o executivo municipal da Trofa, liderado por Bernardino Vasconcelos "um voto de confiança e de incentivo para continuar a fazer um trabalho social integrado, transversal e estruturado, como tem sido feito até aqui, a pensar sempre nos mais desfavorecidos, mas a propor valências e soluções para todos os munícipes".

A cerimónia de distinção da Trofa decorreu a 13 de Maio no Hotel Ritz em Lisboa, reunindo os finalistas deste prémio que já vai na 6ª edição. Este ano estavam a concurso 95 projectos, tendo chegado à fase final menos de metade.

Segundo a organização deste Prémio "a quantidade e diversidade das candidaturas apresentadas confirmam que existem no Sector Público exemplos admiráveis de Boas Práticas". O Prémio de Boas Práticas no Sector Público pretende identificar e destacar as Boas Práticas como instrumentos de produtividade, economia, eficiência e eficácia.

A iniciativa é promovida pela Deloitte em parceria com o Diário Económico, com a participação especial do Instituto Nacional de Administração (INA), Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e Sic Notícias.

Este ano, o Júri era constituído, mais uma vez, por figuras ilustres do panorama nacional como Suzana Toscano, António José Seguro, Carlos Zorrinho, Francisco Pinto Balsemão, Jorge Coelho, Jorge Jardim Gonçalves, José Barata Moura, Luís Valadares Tavares, Manuela Ferreira Leite, Maria de Belém Roseira, Paula Teixeira da Cruz, Rui Afonso Lucas e Rui Machete.

A Brigada Pró-Família do Município da Trofa foi oficialmente lançada em 2007. Esta valência pioneira e inovadora a nível nacional assume-se como um elo de proximidade entre a população e os serviços sociais da autarquia. Com este projecto a autarquia "consegue potenciar as valências sociais disponíveis, descentralizando apoios e informações, permitindo um contacto directo, próximo e informal com as populações em geral e com as franjas sociais mais carenciadas em particular. Desta forma, é garantido o acesso de todos aos recursos, direitos e serviços sociais básicos necessários à participação plena dos cidadãos".

 

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Brigada Pró-Família – O que é?

A Brigada Pró – Família é constituída por um grupo de técnicos que trabalha em equipa no contexto rua, encarando-o como um meio privilegiado de contacto directo e de proximidade com a população.

A Brigada é constituída por uma equipa pluridisciplinar, de profissionais da área psicossocial (Assistentes Sociais, Psicólogos, Educador Social, Sociólogo). Os técnicos são escalonados por equipas de 2 elementos, de diferentes áreas de formação base, que efectuam piquetes bissemanais ordinários.

Existem neste momento três equipas, duas escalonadas para saídas ordinárias e 1 equipa de Prevenção (24h por dia) para as situações de emergência para obter uma resposta complementar ao Atendimento Integrado (Loja Social) e à Comissão Protecção de Crianças e Jovens da Trofa (CPCJ). A Brigada inclui ainda Voluntários com formação específica, recrutados no Banco Local de Voluntariado da Câmara Municipal da Trofa, que integram as equipas das saídas ordinárias, com trabalho já agendado de acordo com a sua condição e formação.

Esta valência conseguiu desenvolver no terreno uma resposta complementar aos serviços de Protecção Civil, GNR e Bombeiros, que em casos de emergência social, accionam a Brigada para imediata intervenção, muitas vezes só auxilio às situações apresentadas, já que por vezes aquelas instituições não têm formação adequada na área da intervenção social e psicossocial.

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