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Edição 414

Alunos testados em ambiente de trabalho (C/video)

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Núcleo da Trofa do CENFIM acolheu 2º Campeonato das Profissões. Um dos objetivos da competição é preparar os alunos para o mundo do trabalho.

Em hora de avaliação, Pedro Carrasco e João Sousa seguiam o guião e a cada etapa cumprida, acenavam afirmativamente e os semblantes carregados de nervosismo iam dando lugar a sorrisos contidos, sinónimo de satisfação. A dupla foi uma das equipas participantes na modalidade de mecatrónica no 2º Campeonato das Profissões, do CENFIM (Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica), que decorreu entre os dias 6 e 8 de março.

No núcleo da Trofa, estes alunos tiveram que montar, programar e afinar uma máquina que simulava uma “mini-linha de produção”, na qual rolhas cor-de-rosa caíam numa plataforma, e as pretas caíam noutra. No equipamento, havia “material didático” e outro “da indústria”, como “sensores” e “atuadores de cilindros”, explicou Pedro Carrasco.

Já João Sousa esclareceu que, para pôr um equipamento deste género a funcionar, é necessário ter conhecimentos de “mecânica, pneumática, hidráulica, automação e eletricidade”. Neste caso, a conjugação é a chave para o sucesso. Se uma peça do “puzzle” falhar, “nada funciona”, sublinhou.

Noutra sala, outros concorrentes lutavam contra o tempo para montar um quadro elétrico para um sistema de lavagem de automóveis. Já na oficina, os alunos empenhavam-se para conseguir montar um distribuidor de rolhas de cortiça, através da serralharia convencional, no torno e na fresadora.

Noventa e cinco alunos dos núcleos de Torres Vedras e da Trofa do CENFIM mostraram o que valiam em áreas como mecatrónica, soldadura, desenho industrial, eletromecânica, polimecânica, refrigeração e climatização.

Os objetivos do campeonato – cujos prémios foram entregues na Trofa – são “desenvolver nos alunos um espírito de competição, para os preparar para a vida”, “aferir da qualidade da formação dos diferentes núcleos”, “abrir as portas à comunidade” e “mostrar às empresas que têm uma organização à disposição para a qualificação das pessoas”, afirmou Manuel Grilo, diretor-geral do CENFIM.

O CENFIM já esteve representado em campeonatos mundiais com a conquista de medalhas de ouro, prata e bronze e certificados de excelência.

Taxa de empregabilidade do CENFIM é de “90 por cento”

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De acordo com os responsáveis do CENFIM, a taxa de empregabilidade do centro de formação é de “90 por cento”. Enquanto Manuel Grilo assegura que “a colocação em termos de emprego é imediata”, António Luís, diretor do CENFIM, sente “um reconforto” pelo facto de o centro “ser uma peça na engrenagem” no que toca ao desenvolvimento económico do país. “Temos tido uma resposta à altura das necessidades das empresas, com evolução tecnológica nos equipamentos e softwares. Precisamos de dizer aos jovens que o CENFIM é uma oportunidade, porque somos capazes de dar competências em áreas que as empresas precisam, criando um espírito nos formandos que contribui para melhorar o seu desempenho e criar um clima favorável a que nas organizações sejam bem acolhidos e rapidamente integrados”, referiu.

E para melhorar o índice de empregabilidade só mesmo “aumentando a natalidade” e “havendo uma maior articulação entre o Ministério da Educação, o da Economia e o da Segurança Social, para que haja um enquadramento na escolaridade obrigatória”, para que “todas as instituições, principalmente aquelas que dão maior empregabilidade possam ter acesso ágil a uma divulgação tão amigável como todas as outras instituições do Ministério da Educação”, concluiu.

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