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Edição 526

Alunos e professores querem continuidade do Projeto Rios

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Foi com encantamento e muita surpresa que Marcelo Pires e Óscar Campos, alunos do 8.º ano da Escola Básica 2/3 do Castro, perceberam que a fauna e a flora que os rodeiam são muito mais diversas do que eles imaginavam. “Vi aves que eu pensava que não existiam em Portugal”, conta Marcelo Pires, um dos alunos que integrou o Projeto Rios e do Programa de Educação Ambiental, da chancela da empresa Savinor e aplicado em todo o Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro.
Após alguns meses de saídas de campo, investigações e projetos científicos, os alunos apresentaram os resultados do projeto, numa cerimónia informal na Escola Básica e Secundária de S. Romão do Coronado, na tarde de segunda-feira.
A promoção de uma cultura de proteção dos ecossistemas aquáticos de água doce é um dos objetivos do projeto, que colocou os alunos a perceber as prioridades deste bem essencial à Humanidade e a importância de o manter afastado dos agentes poluidores.
Óscar Campos confessou que gostou de “conhecer” muito daquilo que achava impossível existir no concelho e de “saber mais sobre os seres vivo”.
As saídas de campo, disse Marcelo Pires, “foram divertidas, uma vez que, sendo fora da sala de aula, a aprendizagem foi mais descontraída”. “É uma forma mais atrativa e devia acontecer mais vezes”, sugeriu.
No contacto com os cursos de água – os alunos da escola em S. Romão estudaram o Rio Mamoa e os do Castro o Ribeiro de Alvarelhos – foi possível perceber a sua importância para a manutenção da fauna e da flora. Também incluído no projeto, e em contexto de aula, os alunos fizeram ninhos para os pássaros e montaram maquetes de cenários que viram junto ao rio.
Segundo José Cruz, um dos docentes envolvidos, o trabalho elaborado adequava-se ao programa curricular das turmas, ao nível das ciências naturais e físico-químicas. “A imensa biodiversidade surpreendeu, eu próprio desconhecia muitas das espécies, algumas exóticas que foram introduzidas no nosso meio ambiente”, afirmou.
Enquanto os lagostins presentes no Rio Mamoa surpreenderam, já no ribeiro de Alvarelhos, a grande variedade de anfíbios não passou despercebida. “Quando chove muito, o coaxar das rãs e o som dos pássaros são bem percetíveis e nós, ocupados com o nosso quotidiano, nem nos apercebemos nem usufruímos deste brinde da Natureza”, continuou. Para o professor, esta aposta da Savinor no Projeto Rios “deve continuar para o ano”, também “com o envolvimento dos pais”.
Para acompanhar os alunos, os professores também tiveram formação para saber como atuar nas ações fora da sala de aula.
Os alunos mostraram a quem esteve presente na apresentação do projeto algumas experiências científicas nas quais a água é a grande protagonista. Carla Antunes, professora de Física e Química, explicou que os ensaios servem para “perceber a qualidade da água, as suas propriedades, a temperatura, entre outros aspetos”. “Eu estou envolvida no projeto pelo segundo ano e vivo-o sempre com muita alegria, porque os alunos aderem com grande facilidade”, relatou.
Os alunos do pré-escolar também foram integrados, mas com atividades adequadas à faixa etária. Constança Peixoto, da Escola Básica de Vila, explicou que o trabalho desenvolvido “envolveu o conhecimento dos animais e das plantas, através da expressão plástica”, o que também contribuiu para “o enriquecimento do vocabulário”.

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