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Edição 469

Abril – mês contra os maus-tratos na infância (c/vídeo)

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No jogo entre Trofense e União da Madeira, autarquia apresentou a Campanha “Laço Azul – Mês da Prevenção Contra os Maus-tratos na Infância”, que aposta em ações simbólicas e de sensibilização.

“Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a” (Geothe, Johann). A mensagem figura nos “cerca de mil pins” e panfletos que vão ser distribuídos pelo concelho da Trofa durante o mês de abril, que é dedicado à campanha Laço Azul – “Mês da Prevenção Contra os Maus-tratos na Infância”.

A Câmara Municipal e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) da Trofa associaram-se, uma vez mais, a esta campanha nacional, e o pontapé de saída foi dado durante o jogo entre o Trofense e a União da Madeira. À entrada do estádio do Clube Desportivo Trofense, o público recebeu panfletos e pins e as equipas entraram em campo com t-shirts brancas alusivas à campanha.

Com esta campanha, a autarquia pretende “apostar em ações simbólicas e de sensibilização, que convidem à reflexão e à informação da população em geral, de forma a consciencializar a comunidade para a importância da prevenção dos maus-tratos na infância, bem como para o fortalecimento das famílias, no sentido de uma parentalidade positiva”.

O conjunto de atividades a realizar na Trofa assentam, “fundamentalmente, em momentos simbólicos, como é o caso da campanha de sensibilização que vai envolver o comércio local, que foi convidado a aderir à campanha, aceitando colocar nas montras um laço azul (símbolo do mês da prevenção dos maus-tratos na infância)”. Vão ser ainda distribuídos pelo concelho “cerca de mil pins” com a mensagem, em “diversas atividades a desenvolver junto dos centros de saúde, das escolas locais e do movimento associativo, em visitas informativas, onde serão também entregues marcadores de livros, com sugestões de interações positivas e construtivas entre pais e filhos”.

Com esta campanha, a presidente da CPCJ da Trofa, Lina Ramos, espera “sensibilizar a comunidade”, porque há “muita gente” que sabe de casos em que “as crianças estão a ser vítimas” e “não denunciam”. No concelho da Trofa, há “154 processos ativos, cinco menores acolhidos em instituição, um em acolhimento familiar, três jovens em apartamento com medida de autonomia e sete menores com medida de apoio junto de outro familiar”. Lina Ramos evidenciou que há ainda “vários casos que os pais não comparecem na CPCJ e somos obrigados a mandá-los para Tribunal”, explicando que a Comissão “controla” as famílias sinalizadas, mandando “um técnico a querer saber o que faz aquele pai ou mãe”.

A iniciativa internacional “Campanha do Laço Azul” teve início em 1989, na Virgínia, quando uma avó, Bonnie Finney, prendeu uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que as pessoas se questionassem”. A história que Bonnie Finney contou aos elementos da comunidade que se revelaram “curiosos” foi trágica. Esta avó contou sobre os maus-tratos infligidos aos seus netos, tendo um deles vindo a falecer.

E porquê um laço azul? Porque apesar do azul ser uma cor bonita, Bonnie Finney não quis esquecer as marcas e as nódoas negras dos seus dois netos. O azul servir-lhe-ia como um lembrete constante para a sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.

 

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