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GNR no Coliseu do Porto Fotorreportagem

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Com a sala quase cheia, entre os mais miúdos da geração sub-20 e os mais graúdos da geração dos 50 anos, dos primórdios da banda portuense, vibrou-se com os mais sonantes hits históricos e as canções mais recentes, do mais recente Caixa Negra.

E foi exatamente assim que se deu início ao concerto, já para lá das 22:30, com o tema que da nossa ao mais recente trabalho dos GRN, Caixa Negra. No concerto que apresentava este álbum, a escolha era óbvia.

Para uma banda com mais de 30 anos de história, é inevitável a ida ao fundo do baú de temas que foram hits a seu tempo, ainda que apresentados  em encaixe perfeito com os novos temas.  Homens SOS, Efectivamente, Pós-Modernos, Bellevue, souberam bem e foram todas tocadas com todo o fervor.

Reininho igual a si próprio, sempre a filosofar cantando e dançando, Tóli César Machado a demonstrar porque é que GNR é identidade própria e Jorge Romão a comandar o andamento de um concerto que foi longo e enérgico. Mas também cheio de surpresas…

Em Inferno, cover do tema de Roberto Carlos, Reininho contou com ajuda preciosa nas vozes de um muito enérgico Helton, o guarda-redes do FCP. Rita Red Shoes foi também surpresa em Dançar SOS e Morte ao Sol. E Tim (Xutos) em Bellevue,  sendo que houve tempo para uma versão GNR + Tim de Quando eu Morrer, dos Xutos. A vaga de colaborações neste concerto não ficaria completa sem Gonçalo Marques ( gaita de foles) e Los Cavakitos ( sopros) em temas que vale a pena falar mais detalhadamente.

Os destaques vão para o facto de os GNR terem tocado Nova Gente, que já não era tocado ao vivo há muitos anos, contado aqui com a ajuda de Los Cavakitos. Uma surpresa, que soube bem e demonstra que há temas que não perdem a actualidade, e este é um deles.

Outra grandiosa performance vai para Pronuncia do Norte, que tocado na invicta, ganha sabor de hino e foi acompanhado à exaustão por um público que se orgulhar da sua cidade e região.

Destaca-se ainda a entrada muito introspectiva e épica de Morte ao Sol, pela gaita de foles de Gonçalo Marques, seguida de uma interpretação perfeita em Duo de Reininho com Rita Red Shoes.

Enfim, um concerto que mostra que uma banda pode ter uma história de muitos anos e tem ainda muitas estórias para contar, muitos parágrafos com rimas e trocadilhos Reininianos, para musicar .

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Claro que concerto de GNR não poderia acabar sem o hit dos hits, Dunas. Neste fim de concerto apareceram todos os convidados em palco para ajudar à festa final, com os versos e refrão célebres  a serem entoados pelo público que, como diz Reininho, já está treinado.

Final feliz para um concerto afectivo, afectivamente GNR..

Texto: Ângelo Ferreira
Fotos: Miguel Pereira

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