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Ano 2010

Vítor Aguiar e Silva vence Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho

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O investigador Vítor Aguiar e Silva é o primeiro vencedor do Grande Prémio Ensaio Eduardo Prado Coelho, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), com o patrocínio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Vítor Aguiar e Silva foi distinguido pela obra “Jorge de Sena e Camões – Trinta Anos de Amor e Melancolia”, editada pela Angelus Novus Editora, que mereceu a unanimidade do júri, constituído por António Pedro Pita, José Cândido Martins e Paula Cristina Costa.
O galardão será entregue no próximo dia 23 de Abril, no âmbito de um colóquio dedicado a Eduardo Prado Coelho, sob o tema “Um Pensador Multifacetado”, que se vai decorrer na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão. O prémio, que se destina a galardoar anualmente uma obra de ensaio literário em português e de autor português, publicado em primeira edição, tem o valor pecuniário de 7.500 euros.
Eduardo Prado Coelho ficou para sempre ligado a Vila Nova de Famalicão ao ter doado ao município o seu espólio bibliográfico de 12.500 títulos (um total de 10.700 livros e 1.800 revistas que estão disponíveis para consulta na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco). Respondendo a esse gesto da família, após o desaparecimento do crítico e ensaísta, em 2007, a Câmara Municipal de Famalicão, através do seu presidente, Armindo Costa, anunciou um plano de acção cultural em torno de Prado Coelho, do qual o grande prémio de ensaio é o primeiro resultado.
Vítor Aguiar e Silva nasceu em 1939. Estudou e ensinou na Universidade de Coimbra, onde foi professor catedrático da Faculdade de Letras. Em 1989, transferiu-se para a Universidade do Minho, onde foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica e desempenhou as funções de vice-reitor.
Tem-se dedicado sobretudo ao estudo da Teoria da Literatura – área em que o seu trabalho como professor e investigador tem sido nacional e internacionalmente reconhecido – bem como da Literatura Portuguesa do Maneirismo, do Barroco e do Modernismo.
Publicou, entre outros, trabalhos “Para uma interpretação do Classicismo”, “Maneirismo e Barroco na Poesia Lírica Portuguesa”, “Teoria da Literatura”, “Competência Linguística e Competência Literária: Sobre a possibilidade de uma poética gerativa”, “Análise e Metodologias Literárias” e “Camões: Labirintos e Fascínios” (obra distinguida com o Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários e da Associação Portuguesa de Escritores).
O investigador já foi galardoado com o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora, em 2002. Em 2007, foi-lhe entregue o Prémio Vida Literária, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores e em 2009 foi o vencedor do Prémio D. Diniz atribuído pela Fundação da Casa de Mateus.

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