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Edição 424

Último treino em ambiente descontraído

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Equipa do Trofense respondeu ao desafio da TrofaTv e, no último treino, tentou acertar na barra da baliza. Equipa terminou trabalhos em ambiente descontraído. 

Ainda o porco passava nos ombros de Teixeira, tratador da relva, para o lanche que marcava o fim dos trabalhos da equipa do Trofense e os jogadores já se preocupavam com a árdua tarefa sugerida pela TrofaTv. Rematar do meio campo e acertar na barra da baliza. Esta foi uma forma saudável de concluir os treinos do grupo que, apesar de todas as adversidades, conseguiu cumprir o objetivo da manutenção na 2ª Liga. O vídeo pode ser visto em www.trofa.tv ou no Meo Kanal, em 80 80 85.

A continuidade na 2ª Liga viabiliza todo o trabalho desenvolvido pela direção liderada por Paulo Melro para garantir o futuro do clube nos campeonatos profissionais. A tarefa mais recente foi constituir a sociedade desportiva unipessoal por cotas, obrigatória para inscrever a equipa na 2ª Liga.

“É um momento de felicidade que toda a gente merece partilhar. Todo o futuro estava preso por diferentes etapas e a manutenção era uma delas. Faltam as outras”, afirmou Paulo Melro.

O responsável pelo clube afirmou que o sofrimento da época “valeu a pena” agora que o objetivo foi atingido.

Paulo Melro considera que o momento-chave da temporada do Trofense foi “a semana dourada” em que conseguiu “três vitórias”. “Foi a afirmação do futebol da equipa. Ganhar ao Porto B, em casa, ir buscar um triunfo aos Açores e acabar com a vitória ao Braga deu-nos um elã, que nos permitiu chegar facilmente aos pontos necessários”, frisou.

Também o treinador, Micael Sequeira, considera que essa semana foi importante para o grupo. No jogo com o Porto B, o técnico operou uma pequena revolução no “onze” titular e a equipa mostrou vigor, arrancando um triunfo por 4-2. “Por vezes, temos que tomar decisões para irmos à procura do que precisamos. Naquele momento, senti que teria que fazer alguma coisa para chegar ao rumo desejado e, felizmente, conseguimos, com a ajuda de toda a gente”, frisou.

Também a “primeira vitória” desde que assumiu o comando da equipa, conseguida frente ao Desportivo das Aves, constituiu um momento-chave da época do Trofense. “Foi conseguida num momento muito difícil, porque a equipa vinha de sete derrotas consecutivas”, frisou.

O treinador afirmou ainda que “não” sentiu a discórdia dos adeptos relativamente às opções técnicas tomadas, quer nas convocatórias, quer nas equipas titulares, mas admitiu que “é natural que, quando não se consegue vencer, as pessoas possam contestar”. “Passou-me ao lado. Eu estava apenas focado naquilo que teria que fazer, sabendo que era uma missão muito complicada, mas sempre acreditei que, na parte final, íamos conseguir”, revelou.

Apesar das adversidades, Micael Sequeira “sempre” acreditou “na qualidade dos jogadores, na equipa técnica e direção”. “A conjugação dessas energias levou a que conseguíssemos fazer uma coisa que, a determinada altura do campeonato, era impensável. Por isso, estão todos de parabéns. Acabamos com o sentimento de missão cumprida, o que me deixa extremamente feliz”, afiançou.

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Na penúltima jornada, quando a manutenção foi garantida, matematicamente, Micael Sequeira revelou vontade de continuar no clube. No entanto, afirmou que “ainda não” falou sobre o assunto com Paulo Melro. O presidente mostrou sintonia, afirmando que “este é o momento de dar os parabéns ao Micael Sequeira e a toda a equipa técnica, que fizeram um trabalho espetacular”.

 

Tiago sente-se em condições de fazer mais uma época

Com 37 anos, Tiago foi o jogador mais utilizado do Trofense, com 40 jogos realizados e outros tantos como titular, nos quais em apenas três deles não fez os 90 minutos. Foram 3539 minutos de jogo, colocando-o como o 11º lugar da lista da 2ª Liga.

Uma marca histórica para um jogador que, na teoria, não teria condições para consegui-la. Mas o que importa é a prática e, nesse capítulo, Tiago já mostrou ter fibra. O capitão ainda se sente “em condições” para fazer mais uma temporada, apesar de ainda não ter decidido nada com a direção do clube. “A minha vontade é jogar, porque sinto-me bem em termos físicos e tenho motivação, o que é muito importante. Há colegas que chegam aos 33 ou 34 anos já saturados, mas isso não acontece comigo. Gosto daquilo que faço, ainda para mais no clube da minha terra. Sinto que sou útil e tenho a mesma ambição de ganhar de quando tinha 20 anos”, frisou.

O médio confessou que estava “à espera de ver mais pessoas no estádio” ao longo da temporada, mas compreende o desprendimento, devido “à situação do clube e aos resultados”. “OS sócios querem vitórias, mas também tem que haver compreensão, porque olhando ao que equipa passou, não foi fácil. Tivemos jogadores a chegar a uma liga profissional pela primeira vez, a transição de direção, equipa técnica e jogadores. No entanto, os adeptos acabaram por se envolver com a equipa e deram-nos um apoio muito importante”, acrescentou.  

Ao fim do dia, o clube promoveu um lanche- convívio, juntando a equipa, direção e patrocinadores.

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