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Ano 2011

Trofenses medalhados no kickboxing

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Nádia Barbosa e Diogo Freitas têm duas coisas em comum: são trofenses e praticam kickboxing. Recentemente sagraram-se campeã e vice-campeão regionais da variante de Light Contact.

Quem ouve falar de kickboxing, rapidamente pode associá-lo a um desporto violento e exclusivo do sexo masculino. Mas, desengane-se quem pensa assim, porque “está completamente errado”. Quem o diz é Nádia Barbosa, trofense de S. Martinho de Bougado que se sagrou, recentemente, campeã regional de Light Contact, categoria menos de 60 quilogramas, na modalidade de kickboxing.

A atleta de 26 anos pratica este desporto desde 2009, altura em que resolveu aventurar-se na escola Life Combat e experimentar. O facto de ser “muito completo” e “trabalhar várias áreas do corpo” pesou na balança na hora de decidir fazer a primeira aula. “Fiquei um pouco relutante por os alunos serem todos homens mas gostei do ambiente de treino e decidi voltar”, contou ao NT.

Na hora de enumerar as vantagens do kickboxing, Nádia não hesita: é um desporto que “permite manter uma boa forma física de uma maneira saudável” e por “conferir uma boa estrutura muscular” trouxe-lhe “muitos benefícios”, pois a trofense apresentava alguns “problemas ósseos” que “desapareceram com a prática”.

Para além disso, o kickboxing bem pode assemelhar-se a um calmante, frisou a atleta: “Alivia o stress provocado pelas tarefas do dia a dia e, devido ao bom espírito de grupo já criado, está envolto de um ambiente de convívio e amizade”.

Mas há regras para cumprir, “muita disciplina e espírito de entreajuda, promovendo assim valores muitas vezes esquecidos na sociedade atual”, ressalvou.

Foi para perder peso que Diogo Freitas, também de S. Martinho de Bougado, começou a praticar kickboxing. Este trofense, assim como Nádia, sagrou-se vice-campeão regional de Light Contact, na categoria mais de 94 quilogramas. Já dedicou dois anos, dos 23 que tem, a este desporto, e para além de se livrar do stress do dia a dia, ainda beneficia com “o melhoramento da condição física, do aumento da autoestima e do companheirismo”.

Os dois atletas estão apurados para os campeonatos nacionais que se realizam nos dias 28 e 29 de maio, a local ainda a definir.

O que é o Light Contact?

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A variante Light Contact, na qual estes trofenses brilharam nos campeonatos regionais em fevereiro, consiste em “golpes que devem ser executados com rapidez e técnica, mas não com violência” e assemelha-se ao Light Kick. “Em ambas as modalidades os combates são por pesos, por sexos e realizados num tatâmi (tapete). O equipamento utilizado é o mesmo (t-shirt, capacete, caneleiras, proteção bucal e luvas), com apenas uma exceção: no Light Contact o atleta tem de usar calças e no Light Kick calções. Os golpes que os atletas utilizam são os mesmos, menos aqueles relativos às pernas: no Light Contact o atleta só pode colocar golpes de pernas acima da cintura, enquanto no Light Kick pode colocá-las acima do joelho”, explicou Nádia Barbosa.

Luís Ferreira é o professor de Nádia e Diogo e praticou kickboxing como atleta “durante 11 anos”. Há quatro decidiu ensinar e incentivar outros a praticar este desporto. O Life Combat Folgosa, na Maia, é o local onde Nádia e Diogo aperfeiçoam a sua performance. Existe há dez meses, mas conta já com 22 alunos, dos dois sexos e com idades entre os “oito e os 50 anos”. Os treinos realizam-se às segundas e quintas-feiras, a partir das 21 horas, e sábados, das 16 às 18 horas.

Para além destes atletas, outros quatro participaram nos campeonatos regionais. O atleta Rogério Rocha, da Maia, foi vice-campeão regional de Light Contact, na categoria menos de 57 quilogramas. Os atletas Nuno Gomes, Tiago Canito e Alexandre Carvalho, residentes na Trofa, participaram mas ficaram-se pelas eliminatórias.

“O Life Combat Folgosa está associado a ações de solidariedade social, participando em diversas atuações sem fins lucrativos, revertendo o dinheiro angariado para diversas causas. Até ao momento já apoiou Grupos de Jovens e Juntas de Freguesia. Brevemente, vai apoiar um senhor vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral) para angariação de fundos com vista a aquisição de uma cadeira de rodas elétrica”, frisou Luís Ferreira.

 

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