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Edição 608

Trofense preside Associação que recordou Revolta de 31 de Janeiro

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O primeiro movimento revolucionário para a implantação do regime republicano em Portugal não foi esquecido. A revolta de 31 de Janeiro de 1891 aconteceu no Porto, com um levantamento militar contra as cedências do Governo ao ultimato britânico de 1890, que pretendia ligar, por terra, Angola a Moçambique.
Cento e vinte e seis anos depois, a Associação Cívica e Cultural 31 de Janeiro assinalou a data com atividades comemorativas, que começaram, pelas 15 horas, no Cemitério do Prado do Repouso, no Porto, de onde seguiram em direção ao monumento aos Heróis 31 de Janeiro de 1891. Aí cantou-se o Hino Nacional, depositou-se coroas de flores e evocou-se os heróis de 31 de Janeiro de 1891.
O trofense Luís Cameirão preside à Associação, “de matriz republicana, que promove os valores da liberdade, da democracia e da igualdade, que estiveram subjacentes à Revolta do 31 de Janeiro, na cidade do Porto”, recordou. Assim, “tendo por missão a defesa destes valores, faz todo o sentido continuar e celebrar uma data e os heróis dessa Revolta, porque são valores atuais e que, em grande medida, se encontram por cumprir”, considerou Luís Cameirão.
Para o presidente da Associação, o dia 31 de janeiro deve ser relembrado “a cada ano, porque olhamos para a sociedade e para o estado da Democracia e percebemos que nos atropelamos todos os dias face à liberdade dos cidadãos e que a sociedade portuguesa é, cada vez mais, desigual”. Trinta e um de janeiro é uma data “esquecida para a maioria dos portugueses” mas que relembra que “no passado alguém morreu na defesa destes valores”, por isso “nunca é demais recordar”, conclui Luís Cameirão.

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