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Edição 748

? Trofa em alta rodagem no ciclismo de elite

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A Trofa está em alta rodagem nas principais provas de ciclismo nacional. Esta época, as equipas da União de Ciclismo da Trofa (UCT) e da ACDC Trofa pedalaram pelo país, em mais um passo na afirmação entre a elite da modalidade, e terminaram com chave de ouro, entre os melhores, no Grande Prémio JN.

Com novo patrocinador que até dá nome à equipa de sub-23, a UCT somou alguns momentos felizes na temporada, principalmente na Volta a Portugal ao Futuro, com a vitória de Marcelo Gabriel na primeira etapa. “O dia em que começamos a segunda etapa com a camisola amarela foi bastante prestigiante e um momento inesquecível, que vai marcar a história da UCT”, confessou Bruno Cunha, responsável pela equipa.
Com 25 atletas nos escalões de formação e dez na sub-23, a União de Ciclismo começa a dar os primeiros passos nas competições de elite, mas tem já muitos quilómetros de estrada com os corredores mais jovens, num projeto que privilegia o crescimento sustentado.
“Antes de agir, a UCT analisa o que pode fazer e sustentar ao longo do tempo, porque não temos interesse nenhum em dar um passo em frente e passado um ano dar dois para trás. Quando damos um passo em frente temos consciência de que é um passo seguro, para darmos aos patrocinadores um sinal de que serão valorizados, para que se sintam confiantes em dar-nos apoio”, acrescentou Bruno Cunha, que garante que a UCT “vai continuar a dar à juventude a possibilidade de praticar ciclismo e de estar em sociedade de uma forma sã”.

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Também com vários anos de experiência na modalidade, a ACDC tentou fazer a melhor temporada possível, apesar de alguns contratempos associados à incerteza provocada pela pandemia.
“Já começamos a época tarde, porque havia da parte dos dirigentes a expectativa de que as provas não iam para a estrada por causa da Covid-19. E porque não queríamos bater à porta dos patrocinadores e, no final, não conseguirmos que eles tivessem o retorno merecido, atrasamo-nos a formar a equipa e a época acabou por não correr como esperávamos”, admitiu José Martins, diretor desportivo da ACDC.
Ainda assim, a equipa participou, à exceção da Volta ao Algarve e Volta a Portugal, em todas as provas nacionais, com alguns resultados positivos, em que foi possível conquistar camisolas.
Com Renan Quadri e Márcio Barbosa como atletas mais em destaque na época que agora termina, a ACDC apressa-se a preparar a próxima.
“Já estamos a fazer contratações e a criar uma nova estrutura para estarmos mais sólidos na próxima campanha e termos uma equipa muito melhor, para dignificar a Trofa”, sublinhou José Martins.
No Grande Prémio JN, a Trofa esteve ainda representada por Fábio Costa, ciclista em progressão que esta época foi contratado pela EFAPEL, e por Joaquim Silva, que venceu a prova. De amarelo desde a primeira etapa, o corredor do Mortágua foi consagrado na última, que passou pela cidade da Trofa, onde lhe esperava grande apoio.
“É sempre bom levar as cidades às costas. Sou natural de Penafiel e toda gente fala da minha terra nem que seja pelos meus resultados e agora que estou aqui na Trofa também muita gente me apoia e vai-me conhecendo. Apesar de estar a viver na cidade há pouco mais de cinco anos, sinto muito o apoio dos trofenses”, sublinhou o corredor em declarações ao NT.
Na prova, a UCT teve como melhor corredor, Marcelo Gabriel, que acabou no 54.º lugar, logo seguido de Márcio Barbosa, o mais bem classificado da ACDC. Fábio Costa terminou no 46.º posto, garantindo ainda o 9.º lugar entre os sub-23.

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