

Edição 435
Toy nas festas da Senhora das Dores
Foi com as Festas do Divino Espírito Santo, em 18 de maio, que a comissão iniciou o programa das festas em honra de Nossa Senhora das Dores.
Ao longo destes últimos meses tem desenvolvido várias atividades na antiga estação de comboios, onde está situado o bar que serve para angariar fundos para a romaria.
No sábado, 10 de agosto, começa a semana grande das festas, com uma missa na Igreja Matriz, seguida de uma procissão de velas até à Capela de Nossa Senhora das Dores, pelas 21 horas. No domingo começa o septenário em honra de Nossa Senhora das Dores, pelas 15 horas, e o festival de folclore, que contará com as atuações do Rancho Folclórico do Vale de Santarém, Grupo Folclórico “Os fogueteiros de Arada” (Ovar), Grupo Folclórico e Etnográfico de S. Pedro de Paus (Resende) e o Grupo Folclórico Torre Bera (Coimbra). A animação encerra
com o encontro de Tunas Universitárias, pelas 22 horas.
Até ao dia 17 de agosto, o septenário em honra de Nossa Senhora das Dores decorre pelas 19 horas, à exceção dos dias 15 e 17 de agosto, que se realiza pelas 15 e oito horas, respetivamente.
Durante a semana, a animação acontece pelas 22 horas, com uma noite de fados pela Tertúlia Fados de Coimbra de Vítor Costa (segunda-feira), Orquestra Salsa Rosa de Vigo, Espanha (terça-feira), concerto da Banda de Música da Trofa (quarta-feira) e a atuação do Grupo Sons e Cantares do Ave (quinta-feira).
O cabeça de cartaz, Toy, vai estar na Trofa na sexta-feira, pelas 22 horas, com um espetáculo
onde vai apresentar vários sucessos de música popular. O dia seguinte amanhece com a Charanga Espanhola, que vai percorrer as ruas da freguesia. A Banda de Música da Trofa e a Banda de Música dos Arcos de Valdevez dão entrada, pelas 14.30 horas, encerrando pelas 24 horas, com uma sessão de fogo de artifício.
No domingo, há missa por todos os benfeitores da Trofa, pelas 8.30 horas, e a entrada da Banda de Música da Trofa e da Banda de Música de Vila Nova de Famalicão, pelas 9.30 horas.
Está marcada uma missa solene em honra de Nossa Senhora das Dores, pelas 12 horas, e a procissão, que todos os anos atrai milhares de pessoas, sai à rua, pelas 17 horas, com várias dezenas de figurantes e os imponentes andores de vários metros de altura, exemplares raros no País, terminando o dia com uma sessão de fogo preso e fogo de jardim.
Ao alvorecer do dia 19 de agosto tem início a Feira de Sementes. Durante a manhã, uma missa na Capela de Nossa Senhora das Dores, pelas 8 horas, e a entrada da Banda de Música da Trofa e da Associação Recreativa e Musical “Amigos da Branca”, pelas 9.30 horas, que atuarão até ao pôr do sol. As festas encerram no dia 20, com uma missa na Capela, pelas 8 horas, e um cortejo de oferendas, pelas 16 horas.
Azul e amarelo são as cores predominantes na iluminação das festas em honra de Nossa Senhora das Dores. Como acontece anualmente, a iluminação foi ligada na noite de 1 de agosto para anunciar a abertura oficial do programa das festas.
No centro da rotunda do Catulo, pode ver-se uma alusão ao altar de Nossa Senhora das Dores,
encontrando-se a imagem da Santa ladeada por duas velas.
Já no edifício da Capela, contrariamente a anos anteriores, só a torre é que está iluminada.
Também as principais ruas do centro da Trofa estão iluminadas.
A antiga linha da estação de comboios, também contém diversas ornamentações.
Edição 435
(A)Posta

Sempre que se escreve sobre um assunto novo, tecnologia ou ciência, basicamente regista-se o estado do conhecimento naquele momento. Será algo muito comparável a uma fotografia. Se fotografarmos um automóvel em movimento, registamos um instante (de uma ação sempre em mudança). Os dicionários que encontramos nas feiras de velharias sofrem do mesmo mal quando no título apresentam: “Dicionário Moderno – 1975”!
Não entendeu? Então imagine que alguém lê este artigo daqui a 20 anos, numa época em que ninguém se alimenta de carne de origem animal. O que vai pensar o leitor “desse futuro”?
250.000 Libras (289.000€) é quanto custa o hambúrguer de 142g, criado em laboratório, utilizando células estaminais retiradas de um animal vivo. Supostamente as células são cultivadas (crescendo em finas lâminas), posteriormente são misturadas com gordura (produzida também em laboratório) e sumo de beterraba (para colorir a mistura de vermelho).
Este hambúrguer foi provado esta semana por algumas personalidades, que reagiram positivamente ao sabor, consistência, aroma e cor.
Para além da manobra publicitária ao poder da investigação, percebi que algo não fazia sentido. Defendiam, no texto que li, que esta nova técnica seria uma solução de produção de carne sem emissão de gases causadores de efeitos de estufa, entre outros. Ou seja, tradicionalmente, na engorda de vitelos, produz-se muito metano, que é nocivo à atmosfera (contribuindo para o aquecimento global). Estes gases deixam de ser gerados ao produzir carne em laboratório e com maior rapidez.
Pergunto eu: – Para se conseguir 250.000 Libras (que é o custo de desenvolvimento de um simples hambúrguer), não terá sido emitida uma quantidade maior de gases nocivos à atmosfera, do que os gerados ao alimentar um simpático vitelo?
Estamos perante um problema de insustentabilidade camuflada!
Podemos considerar que ao cabo de cinco anos, as técnicas e as tecnologias irão permitir que o hambúrguer desça de preço. Mas será que na produção das máquinas, desenvolvimento, pesquisa e testes, a pegada de carbono acumulada, neste caso, não será grande demais?
Existe um prémio de um milhão de dólares para quem conseguir produzir carne de frango em laboratório, oferecido pela PETA (organização defensora do tratamento ético dos animais).
Se o ser humano necessita da carne devido ao seu conteúdo em aminoácidos, sais minerais, vitaminas e gorduras polinsaturadas, porque não utilizar um alimento que sempre existiu, é mais barato, não tem gordura, é saboroso e de fácil digestão: os cogumelos?
Se considerarmos que existem fungos (cogumelos) decompositores e que a sua ação está a acelerar um processo natural, produzindo alimento, percebemos que a natureza não está a ser “manipulada” e sim conduzida, no caminho mais benéfico ao ser humano. Não se trata de desenvolver em laboratório os alimentos, replicando a ação mais misteriosa (e talvez perigosa) da natureza, mas sim, deixar que ela faça o que sempre fez.
Na verdade, os entendidos afirmam que o consumo de carne vai duplicar nos próximos 40 anos e que se consomem 70% dos recursos agrícolas na sua produção.
Parece-me que estamos perante um movimento científico que tenta tratar os sintomas e não a doença… Quem é que nos educa na alimentação?
Qualquer que seja a solução, não acabem com a “posta”… seja ela “de Bacalhau” ou “à Mirandesa”!
pedro sousa | APVC – Associação para a Protecção do Vale do Coronado.
Edição 435
Guilherme Ramos, presidente da Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado, fez balanço de mandato

“A abertura da Quinta de S. Romão foi a concretização dos maiores anseios”
O presidente da Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado, Guilherme Ramos, avaliou o último mandato à frente da freguesia, que fica marcado pela abertura à comunidade da Quinta de S. Romão.
O Notícias da Trofa (NT): Como avalia a sua presidência na Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado?
Guilherme Ramos (GR): A minha presidência na Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado foi, tal como tem vindo a suceder ao longo dos últimos 12 anos, bastante positiva, com o êxito que todos os romanenses ansiavam e acreditavam ser mais uma vez concretizado.
Leia a reportagem completa na edição do jornal O Notícias da Trofa, disponível num quiosque perto de si ou por PDF.
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