Ano 2009
Tempos difíceis
A situação não esta nada fácil!
A crise alastra-se a uma velocidade avassaladora, arrastando consigo empresas e instituições, até agora consideradas sólidas e prósperas.
Todos os dias anunciam-se falências de empresas e reestruturações com diminuições de postos de trabalho, que trazem milhares de desempregados, por dia, por esse mundo fora.
Ainda hoje, se noticiou nos órgãos de comunicação que mais 80 mil pessoas ficaram sem trabalho, em todo o mundo, com efeitos trágicos a nível social.
A economia mundial está em constante dinâmica e o que hoje parece estável amanhã pode não ser.
Naturalmente estas repercussões fazem-se também sentir na economia nacional.
Com tanta notícia alarmante, todos estamos inevitavelmente preocupados e mesmo deprimidos porque os tempos que ai vêm não se adivinha, nada fáceis, para ninguém.
Mas como o caminho se faz caminhando, temos que levantar a cabeça, encher o peito de ar e coragem e seguir com esperança que dias melhores virão.
Nos últimos dias a par dos números da crise, surgiram novamente suspeitas sobre a conduta de José Sócrates relativas ao caso Freeport, quando este era Ministro do Ambiente.
Num ano de eleições europeias, autárquicas e legislativas, em plena crise mundial, onde o que precisamos é tranquilidade e bom senso, surgem novamente estas suspeitas infundadas e que só contribuem para destabilizar.
Quem pensa, que o surgimento destas notícias prejudica apenas a imagem do nosso Primeiro-ministro José Sócrates, engana-se!
Somos todos prejudicados, porque neste momento, precisamos de estabilidade governamental, para levar a cabo as grandes reformas em curso, para responder à crise de uma forma eficaz, para criar confiança em investidores nacionais e estrangeiros.
E este governo tem estado à altura dos desafios colocados.
Tem tomado medidas prontas a nível social e a nível económico, protegendo as famílias, os desempregados, os jovens, as empresas e o país.
Consciente das dificuldades de investimento do privado, o Governo chama a si o papel de investidor e arranca com obras públicas para criar emprego, aumentar o consumo e dinamizar a economia, medidas também seguidas por outros países e mesmo recomendadas por Bruxelas, no recente plano apresentado para combate a crise.
Mas como, apesar da crise, não podemos parar no tempo, o Governo Socialista, não esquece também a sustentabilidade necessária para o futuro e por isso aposta na inovação, no conhecimento, na ciência e na qualificação.
No passado sábado no Fórum Novas Fronteiras, realizado na Alfandega do Porto, sobre Ciência e Conhecimento, esta aposta está bem patente nos números apresentados.
Portugal está já à frente da Grécia e da Itália a nível do investimento para o desenvolvimento científico, sendo que actualmente mais de 1% do Produto Interno Bruto é investido no desenvolvimento científico e 5 em cada 1000 trabalhadores são investigadores.
O Partido Socialista, apresenta-se, em tempos de crise e quando mais as famílias e as empresas precisam de apoio e incentivo, com um projecto capaz e ambicioso, para enfrentar a crise e preparar o futuro, onde a igualdade de oportunidades, a coesão económica e social será cada vez mais uma realidade.
E assim vamos caminhando com esperança e com a certeza que o Partido Socialista jamais baixará os braços perante as adversidades e as batalhas difíceis.
Teresa Fernandes
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