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Ano 2012

Rui Veloso no Coliseu do Porto Foto-Reportagem

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Rui Veloso veio ao Porto, há casa que já conhece de cor, o coliseu. Com uma casa esgotadíssima, tanto que houve direito a um segundo concerto, o músico fez questão de passar em revista os seus temas mais antigos, com arranjos diferentes e com uma envolvência a puxar ao jazz, misturado com o seu já conhecido jeito para o blues.

Bem acompanhado por uma trupe de excelentes músicos, num concerto que onde esteve sentado á guitarra, o andamento não foi de um concerto pop-rock, mas sim de uma cadência mais compassada, sem pressas e a curtir os momentos de elevada qualidade musical.

O músico fez jus á sua fama de excelente performer, mas deu oportunidade a outros de demonstrarem a sua técnica, como Ricardo Silva numa excelente harmónica, o guitarrista Afonso Pais e o também guitarrista Hugo Correia dos Fado Morse.

A sala quase veio abaixo em “Porto Sentido” cantado até às goelas pelo público, que também fez um excelente coro em “Paixão” ou “Chico Fininho”.

Percorrendo os seus já 32 anos de Carreira, Rui Veloso tirou alguns temas do baú que já tinham quase ficado esquecidos na memória, mas que depressa arrancavam o público das cadeiras.

No meio de um concerto de muitas canções que fazem a carreira de Rui Veloso, este fez questão de relembrar o autor de grande parte das suas letras, Carlos Tê, que faz parte da carreira do músico e deu alma a muitos dos seus êxitos.

Para o final ficou uma versão de “Chico Fininho” com todos os músicos em palco, cheio de influências jazzisticas trazidas por Afonso Pais e de uma harmónica soberba de Ricardo Silva.  

O concerto acabou em delírio com “Não há estrelas no Céu”, o eterno hit do álbum “Mingus e os Samurais”, com a certeza de um concerto agradável, a puxar para o concerto de família, com uma vasta plateia muito heterogénea em termos de idade e de género.

Um bom concerto, de um músico que já não precisa de provar nada e que no fundo, cada regresso a casa é um festa, como ele próprio disse, a mote do público, “Pooorto” e isto diz tudo.

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Texto: Ângelo Ferreira

Fotos: Miguel Pereira

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