

Edição 430
Rotary da Trofa prestou tributo aos professores
Rotary Club da Trofa prestou homenagem aos professores, com um memorial e atribuição da toponímia “Rotunda do Professor e do Conhecimento”. A inauguração do tributo, realizou-se na tarde de sexta-feira, dia 28 de junho.
“Ser professor é ser artista,//malabarista,//pintor, escultor, doutor,//musicólogo, psicólogo…//É ser mãe, pai, irmã e avó,//é ser palhaço, estilhaço,//É ser ciência, paciência…//É ser informação,//é ser ação.//É ser bússola, é ser farol.//É ser luz, é ser sol.” Este é o primeiro verso do poema “Ser Professor”, de autor desconhecido, que retrata a importância que estes profissionais do ensino têm na educação dos mais jovens.
Todos os anos, o Rotary faz uma “homenagem profissional, prestigiando as profissões e os profissionais, escolhendo uma pessoa da Trofa que tenha dado um contributo extremamente positivo na comunidade”. Este ano, aquando da escolha da pessoa homenageada, surgiu a ideia de não apenas homenagear uma pessoa, mas sim “um grupo profissional”, sendo que a escolha recaiu nos professores. “Uma comunidade como a da Trofa tem uma ligação quase umbilical à figura do professor. Todos nos lembramos dos nossos professores e houve sempre alguns que nos marcaram profundamente. Foi esta relação, forte e que passa o limite do relacionamento profissional professor-aluno, que quisemos homenagear, ainda por cima numa altura que estão a passar uma fase complicada, em que alguns se sentem um bocadinho injustiçados”, explicou António Pontes, presidente do Rotary Club da Trofa.
Leia a reportagem completa na edição desta semana d’ O Notícias da Trofa, disponível num quiosque perto de si ou por PDF.
Edição 430
«…E até mortos vão a nosso lado.» Do poema «Jornada» de José Gomes Ferreira

O ministro caiu. Demitiu-se. Já há oito meses atrás tinha chegado à conclusão de que não tinha credibilidade, que falhara nos objetivos, nas previsões, na sua política. Já pedira a demissão por duas vezes. Alguém o andou a aguentar e à sua política no governo durante este tempo. Quem? Porquê? No passado dia 27 de junho realizou-se uma grande greve geral, sobretudo no sector público. De alguma forma, entre outros resultados da greve, como por exemplo saber-se que há gente, que apesar de perder um dia de salário, se indigna, protesta, luta por este país, acredita em Portugal e nos portugueses, aconteceu outro: Gaspar demitiu-se, o ministro caiu.
Também no passado dia 27 de junho ter-se-á realizado, provavelmente, a última assembleia de freguesia, antes da inevitável retoma da independência e da autonomia que um dia acontecerá, quiçá brevemente, na minha freguesia: Guidões.
O presidente da junta, Bernardino Maia, de forma emotiva e genuína, elogiou as atuações políticas de três pessoas já falecidas que, cada uma á sua maneira e em diferentes tempos, contribuíram positivamente para o debate democrático, para a resolução dos problemas concretos, para uma maior vivacidade na democracia em Guidões. Segundo afirmou, as suas influências marcaram a freguesia desde o tempo que integrava o concelho de Santo Tirso até hoje, fazendo de Guidões a «freguesia mais politizada». Obviamente que fiquei surpreendentemente encantado pela declaração, embora comovido, sendo duas dessas figuras os meus camaradas Arnaldo Ferreira e Augusto Lobo. Mas digo também ter-se tratado de um manifesto absolutamente justo. Provavelmente a história democrática de Guidões e mesmo a história de duas dezenas de anos antes de instalada a democracia, teria sido diferente se esses dois homens não tivessem existido. Eu acrescentaria, e estamos a falar apenas de pessoas que já desapareceram, o nome de Agostinho Ferreira Lopes, outra figura incontornável da história democrática de Guidões dos últimos sessenta anos. A história faz-se sempre mais tarde. E um dia essa história far-se-á.
Resta-me uma palavra para o Sr. Presidente. Contou a maioria PS com a oposição da CDU de 1993 a 1997 e de 2005 até agora, na assembleia de freguesia. Uma oposição lisa, sem borbulhas, contundente quando necessária, combatente sempre, proponente às vezes, coerente e consequente, permanentemente. É verdade que ao longo desses anos, foi mais o que nos separou do que o que nos uniu. Mas também é verdade que no grande valor, no mais alto de todos os valores estivemos unidos: o amor à nossa freguesia. Este combate, esta luta pela preservação da freguesia, contra a malfazeja política do PSD e do CDS que agora nos obrigou a agregar com Alvarelhos, extinguindo assim duas freguesias históricas, ao arrepio da vontade do povo, não terminou. A luta prosseguirá comigo, consigo e com todos os outros que se oponham à extinção das freguesias e assim germinará novas vozes, fomentará novos combates, até que a legalidade seja reposta e a freguesia seja devolvida ao seu legitimo proprietário: o povo.
Subsiste ainda uma saudação pela sua postura democrática, pela sua aceitação de críticas políticas, pelo seu poder de análise e também, já agora, uma coisa que até é rara em políticos no poder, pela sua capacidade de autocrítica política. Estou a lembrar-me da questão do grande terreno da urbanização de Vilar ou das taxas do cemitério, em que a história veio a confirmar a análise atempada da CDU.
Por isso, este abraço na despedida do cargo que desempenha, realçando o muito que nos separa, mas enfatizando sobretudo o essencial do que nos une politicamente e que, consequentemente, não será de adeus, mas de reencontro e de reafirmação na luta pela nossa freguesia e
«Aqueles que se percam no caminho
Que importa? Chegarão no nosso brado
Porque nenhum de nós anda sozinho
E até mortos vão a nosso lado.»
Guidões, 2 de julho de 2013.
Atanagildo Lobo
Edição 430
“S. Mamede ganhou um novo rumo, dinâmica e vitalidade”

Em entrevista ao NT, José Ferreira faz balanço do mandato
José Ferreira assumiu pela primeira vez a presidência de S. Mamede do Coronado há quatro anos. Em entrevista ao NT, o autarca nomeou a Casa Mortuária como uma das obras mais importantes do mandato e afirmou que a primeira grande dificuldade encontrada foi “uma dívida de 70 mil euros deixada pelo executivo anterior”.
Como avalia o mandato que está prestes a completar, assim como toda a sua governação na Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado?
José Ferreira (JF): O meu mandato à frente da Junta de Freguesia de S. Mamede do Coronado é francamente positivo. Toda a minha governação se pautou por muito empenho, rigor e perseverança, mas sobretudo, foi o trabalho e o apoio de toda a minha equipa que muito contribuiu para o sucesso da nossa governação.
A freguesia de S. Mamede ganhou connosco um novo rumo, uma nova dinâmica e sobretudo vitalidade.
Leia a reportagem completa na edição desta semana d’ O Notícias da Trofa, disponível num quiosque perto de si ou por PDF.
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