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Edição 525

Trofa continua a liderar na tarifa mais alta da água

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Numa habitação do concelho da Trofa, a utilização anual de 120 metros cúbicos de água – a que estão associadas as tarifas do saneamento e dos resíduos sólidos urbanos – custa 492,92 euros. Em Belmonte, a mesma quantidade custa 54 euros. Este é o resultado de um estudo realizado pela Defesa do Consumidor (DECO), e divulgado no dia 21 de maio, que coloca a Trofa no topo dos concelhos com a tarifa de água mais alta do país.
Tal como noticiado pelo NT, em janeiro, depois de uma ligeira descida do preço em 0,5 por cento, que vigorou de junho a dezembro de 2014, os habitantes do concelho viram a fatura sofrer um agravamento do preço em 3,5 por cento no início deste ano, tal como estipulado na assinatura do terceiro aditamento ao contrato de concessão para o abastecimento de água entre a Câmara Municipal da Trofa e a Indaqua. Antes do aditamento, estava previsto um aumento de 5,7 por cento
Santo Tirso surge em 2.º lugar e, apesar de partilhar o mesmo contrato de abastecimento de água com a Trofa, apresenta um custo de 431 euros por 120 metros cúbicos, uma vez que apresenta preços de saneamento e resíduos sólidos urbanos mais baratos (82,41 euros e 99,60 euros, respetivamente). Na Trofa, o saneamento custa 129,73 euros e os resíduos sólidos urbanos custam 114 euros.
Estes valores reforçam a continuidade do concelho trofense como um dos mais caros no abastecimento de água. Uma das razões para o aumento do preço da tarifa da água no concelho reside no facto de o concelho não consumir o volume que está estipulado no contrato com a Indaqua.
Depois de divulgar o estudo, a DECO alertou, em comunicado, para a “desigualdade de norte a sul e do litoral para o interior” nos custos da água, destacando que “os custos acrescidos devido a desequilíbrios contratuais, a ineficiências (como as perdas de água) e a má gestão da rede continuam a sobrecarregar o consumidor”.
“Qual a garantia dada, pelo Governo e pelas autarquias, para a harmonização tarifária e a acessibilidade económica dos serviços cobrados ao consumidor? Em princípio, a agregação deverá reduzir o custo da água que os municípios têm de pagar às entidades, beneficiando, por exemplo, de economias de escala, de maior eficiência e de exclusão de cláusulas contratuais desequilibradas”, acrescentou em comunicado.
Questionada sobre o assunto, a Câmara Municipal, uma vez mais, não respondeu ao jornal O Notícias da Trofa.

Em 2016, a fatura da água vai sofrer novo aumento na ordem dos 3,5 por cento. Em 2017 não deverá haver variação de preço.

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