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Edição 495

Rigor nas contas públicas versus despesismo incontrolado

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Ao longo da nossa história recente, tem-se verificado uma série de ciclos, uns atrás dos outros, em que depois do forrobodó do despesismo incontrolado dos dinheiros públicos, tem de vir o rigor nas contas públicas, quantas vezes com agravamento no custo de vida dos portugueses. Foi assim no passado. Será que vai ser assim no futuro, que é já para o ano? Está nas mãos, e na vontade, dos portugueses!

Os socialistas já mostraram até à exaustão, que são especialistas em gastar, sem controlo, os dinheiros públicos e depois a chamar o centro-direita para consertar os cofres do Estado. Foi assim com Mário Soares (por duas vezes); foi assim com António Guterres (o único a admitir, honra lhe seja feita) e foi assim com José Sócrates (que nunca assumiu o descalabro em que deixou o país). Foram socialistas, que gastaram aquilo que tinham e aquilo que não tinham. Depois, lá teve que vir o centro-direita compor as contas públicas.
Como dizia Margareth Thatcher: «o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros». É verdade, os socialistas são muito bons a gastar o dinheiro dos outros, mas depois chamam o FMI, a «troika» e os partidos do centro-direita quando o dinheiro acaba. Os socialistas gastam e o centro-direita poupa. Que sina a nossa?!? Mas será que tem de ser sempre assim? Parece que não, pois basta inverter o ciclo, para não voltar tudo para trás. É tão simples!
Depois de anos muito difíceis, em que os portugueses mostraram muita dignidade e fizeram muitos sacrifícios e esforços pelo bem comum, seria muito triste deitar tudo a perder. Depois do despesismo incontrolado dos socialistas, a economia portuguesa está muito perto de ser recuperada. Os últimos dados estatísticos mostram que é possível conciliar rigor com crescimento. Após um período muito negro, os portugueses voltam a acreditar no futuro, pois a economia tem dado sinais positivos.
Uma previsão partilhada, este mês, por um painel de 22 economistas, aponta para um crescimento da economia portuguesa, em 2015, de 1,5%. O Banco de Portugal prevê que o rendimento disponível dos portugueses vai ter uma recuperação em 2015 e 2016. Os indicadores de confiança são os melhores dos últimos anos. A taxa de desemprego desceu para os 14%, depois de ter chegado aos 17,4% no pico da crise. Portugal volta a estar na rota dos investidores estrangeiros.
A confiança na economia portuguesa está expressa no nível de risco que está espelhado nas taxas de juro da dívida pública portuguesa, que tem descido para valores abaixo de 1%, os mais baixos desde 1996, depois de ter atingido perto de 20% em janeiro de 2012. O aumento das exportações ultrapassou todas as previsões mais otimistas. Tivemos um recorde no turismo, nascem mais empresas e desaparecem menos empresas. Vamos conseguir. Portugal vai para melhor!
Por tudo isto é que foi possível reduzir a taxa do IRC em 2%, aliviar em 20% na redução remuneratória aplicável aos funcionários públicos, retirar do corte de pensões e reformas inferiores a 4.611 euros, ou seja, para três quartos das pensões pagas em Portugal, aumentar o salário mínimo nacional, aumentar em 500 mil o número de famílias com direito a tarifa social, que corresponde a 34% da fatura da eletricidade e aumentar em 1% as pensões mínimas, que estavam congeladas quando José Sócrates deixou o Governo.
Portugal atravessa um momento decisivo. Um dia destes, que é já para o ano, quando os portugueses quiserem escolher um futuro risonho, um futuro com mais qualidade de vida, vão ter de optar pelo não regresso ao passado, vão ter de votar nos que tiveram a ingrata missão de resolver os problemas que os socialistas criaram. É preciso olhar para o passado e pensar no futuro!

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