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Ano 2006

Prisão para seis elementos do gang do Minho

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O tribunal de Barcelos condenou esta quarta-feira seis dos 11 elementos do Gang do Minho, acusados de terem praticado assaltos à mão armada em 2003 e 2004, a penas de prisão efectiva.

 A pena mais grave aplicada pelo colectivo de juízes é de 12 anos e seis meses e a mais leve de dois anos e dez meses.

Outros cinco arguidos tiveram pena suspensa. Um deles, um receptador, foi condenado a três anos de prisão com pena suspensa por cinco anos. O tribunal determinou ainda que terá de entregar, nos próximos seis meses, e fazer prova disso, 20 mil euros a uma instituição de protecção de crianças. 11 arguidos foram considerados inocentes.

O colectivo considerou que, dada a gravidade dos crimes, os arguidos mereceriam penas mais graves, mas esclarece que teve em conta duas circunstâncias atenuantes: Nenhum dos arguidos tinha antecedentes criminais e o facto de terem mostrado arrependimento.

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Os 22 homens, na sua maioria com menos de 25 anos – detidos em Braga, Vila Verde, Póvoa de Lanhoso, Famalicão e Trofa – responderam por 68 crimes, alegadamente confirmados por centena e meia de testemunhas de acusação. Sete dos 22 arguidos, eram considerados os operacionais, e estavam em prisão preventiva. Os restantes eram, na sua maioria, os supostos receptadores de objectos roubados.

Segundo a acusação, o grupo usava caçadeiras de canos serrados e actuava com a cabeça encapuzada. O bando não se coibia de usar de violência contra quem se lhe opunha, ou se intrometia, mesmo que inadvertidamente, no seu caminho, ainda que fossem elementos da GNR ou da PSP.

O alegado cabecilha do «gang» era proprietário de um bar de prostituição sito nas Enguardas em Braga, e era nesse local que combinava os roubos a fazer durante a noite.

Segundo a Polícia Judiciária (PJ), o bando – desmantelado em Abril de 2004 – era «um grupo organizado, dotado de armamento, com uma grande mobilidade e amplitude de actuação, revelando elevado grau de perigosidade e de capacidade de dissimulação».

Na ocasião, a PJ apreendeu vários automóveis, caçadeiras, carabinas, pistolas, munições, gorros, luvas, ouro, artigos de joalharia, relógios e telemóveis.

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