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Ano 2011

Prejuízos podem ascender às dezenas de milhares de euros (c/video)

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As chuvas fortes causaram elevados prejuízos nas freguesias de Guidões e Alvarelhos. Câmara Municipal aponta para despesa que ascende “às dezenas de milhares de euros”

Depois do susto provocado pelas fortes chuvadas que caíram no concelho, é hora de se fazer contas aos estragos. Na freguesia de Guidões, uma das mais afetadas, são muitas as ruas cujos paralelos se soltaram, tornando-as quase intransitáveis. Em casos mais graves, as vias foram mesmo fechadas à circulação. Por outro lado, muitos muros desabaram com a força das águas, como o que está junto à ponte sobre a Ribeira da Aldeia, para onde um motociclista de 17 anos foi arrastado, tendo sido salvo por populares.

A tarefa para repor a normalidade nas ruas de Guidões é difícil, mas o presidente da Junta, que tem acompanhado os trabalhos de limpeza e o arranjo dos pisos, garante não baixar os braços. Manuel Araújo apelidou de “catástrofe” os estragos que as chuvas fortes provocaram na freguesia. Viveu momentos “terríveis”, quando saiu da Junta de Freguesia e tinha “a água pelo joelho” e via “paralelos a rolarem pela rua abaixo”.

O trabalho de limpeza e reparação das ruas “é grande” e tem de ser feito “rapidamente”. Para isso, o autarca conta com a ajuda “da população” e da “Câmara Municipal”.

O arranjo de todas as vias da freguesia vai acarretar uma verba “inesperada” para o executivo da Junta, que já “colocou de lado” alguns “projetos” que iam ser implementados. Manuel Araújo ainda não conseguiu contabilizar os estragos, mas neste momento, “o mais importante é resolver todos os problemas”.

Em Alvarelhos também se podem ver ruas que se tornaram intransitáveis depois das inundações. A rua de Sá, a rua de Santa Maria e a rua Central do Ribeiro são as vias que mais estragos sofreram com as inundações e as que estão no topo da lista de problemas para resolver. De acordo com o presidente da Junta, Joaquim Oliveira, muitos muros do domínio público e outros privados desabaram com a força das águas e nem o cemitério ficou incólume à fúria da natureza, com o desabamento de uma parede. Também um muro caiu no infantário da Giesta.

“A Câmara já reuniu com a Junta de Freguesia e inventariou os prejuízos. Estabelecemos uma metodologia de ação de como vamos colmatar todas estas situações, que esperamos que tenham evolução nos próximos dias”, adiantou Joaquim Oliveira.

Ainda não foi possível contabilizar os estragos e a possibilidade de surgir uma nova vaga de chuvas fortes deixa o autarca apreensivo: “Estou muito preocupado com o que poderá vir a acontecer, caso volte a repetir-se o mesmo nível de precipitação” adiantou.

 

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Prejuízos ascendem às dezenas de milhares de euros”

A presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, esteve no terreno no dia seguinte às inundações e viu “o que não desejava”. Na avaliação dos estragos, os técnicos da autarquia concluíram que “as áreas mais afetadas foram na freguesia de Guidões e Alvarelhos” e “os prejuízos ascendem a dezenas de milhares de euros”.

Uma despesa que a Câmara não estava à espera de juntar à contabilidade, mas que terá de ser resolvida “rapidamente”. “Vamos fazer mais um esforço financeiro, mas há prioridades e esta é uma delas. Já começamos a trabalhar, porque estão previstas grandes chuvas para os próximos dias e se não tivermos a maior parte das situações resolvida, a calamidade pode tomar proporções ainda mais elevadas”, frisou.

Em Guidões e alvarelhos, algumas ruas ficaram sem paralelos na zona onde foi colocado o coletor para o saneamento e abastecimento de água. Joana Lima afirma que os técnicos da Câmara “estão a avaliar se a obra não foi feita corretamente e se a responsabilidade pode ser imputada ao empreiteiro”, mas acredita que só a intempérie pode explicar os estragos. “Vamos procurar saber se podemos recorrer a algum fundo para fazer face aos prejuízos”, afiançou.

Relativamente às inundações junto à nova estação de comboios, a presidente da Câmara explicou que a obra foi realizada “numa zona de potenciais cheias”, mas que a tempestade que assolou o concelho “não pode servir de base para se fazer uma avaliação”, já que “foi um dia atípico com muita água por metro quadrado em tão pouco espaço de tempo”.

 

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