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Ano 2008

PIDDAC financia Centro de Saúde e Variante

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piddac “Reconhecido com o investimento do Estado no concelho mas não satisfeito”. Foi desta forma que o presidente da autarquia da Trofa se referiu, em conferencia de imprensa, aos 26,6 milhões de euros inscritos em PIDDAC para o próximo ano.    Acessibilidades e Saúde foram as duas áreas contempladas no PIDDAC – Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central para o ano 2009 previstos para o Concelho da Trofa.

O PIDDAC para 2009 atribuiu ao município trofense mais de 26,7 milhões de euros, sendo o terceiro concelho do distrito do Porto com maior verba atribuída, apenas ultrapassado pelos municípios do Porto e Matosinhos.”Este resultado, com implicações decisivas na qualidade de vida dos trofenses, é devido ao magistério de influência política que a Câmara da Trofa tem exercido junto do governo de Portugal, com evidente retorno”, afirmou Bernardino Vasconcelos em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira.

“Nos últimos anos, o PIDDAC foi desastroso para a Trofa, mas a Câmara nunca baixou os braços e conseguiu sempre negociar junto do governo a assinatura de contratos programa e protocolos com a administração central que permitiram avançar com obras de fundo imprescindíveis para o desenvolvimento do concelho”, frisou o edil.

As verbas do PIDDAC/2009 para o concelho da Trofa incluem a construção do Centro de Saúde de Santiago de Bougado, no valor de 100 mil euros, e a Variante da Linha do Minho, que vai retirar os comboios do centro da cidade.

Esta obra da Variante à Linha do Minho, orçada em cerca de 26,6 milhões de euros, segundo Vasconcelos vai “revolucionar o centro da cidade”. É o projecto municipal mais significativo em termos de investimento, se exceptuarmos a Plataforma Logística de Leixões, Matosinhos, que arrecada 50 milhões de euros.

A variante à Linha do Minho é uma ambição de muitos anos no município trofense. Vai permitir retirar a linha de caminho-de-ferro da zona central da cidade, eliminando a divisão do núcleo urbano. No total, a empreitada obrigará a um investimento de 50 milhões de euros. O traçado da variante, com 3555 metros, integra um túnel com 1400 metros e um viaduto com 327. A construção do túnel, primeira fase do projecto, foi entregue ao consórcio formado pelas empresas Soares da Costa e Spie Batignolles Europe.

Bernardino Vasconcelos recordou que, nos últimos dois anos, o município “conseguiu captar mais de 200 milhões de euros de investimento público”, referindo-se aos 140 milhões de euros destinados à extensão da linha do Metro desde o Instituto Superior da Maia (ISMAI) até à Trofa, e aos 60 milhões, através da REFER, para a construção da variante ferroviária.
Considerou ainda que as verbas destinadas ao concelho no próximo ano reconhecem “as especificidades e necessidades de um concelho jovem”, no entanto, “ficam aquém das necessidades”.

Contudo, segundo o autarca “representam um investimento considerável face à actual conjuntura económica e financeira adversa”.

Por essa razão, “apesar de reconhecer que a verba atribuída é expressiva a nível regional e distrital, a Câmara da Trofa não pode deixar de continuar a reivindicar as valências e os investimentos indispensáveis para o desenvolvimento do concelho”, frisou.

 

Apesar de considerar este PIDDAC com “saldo muito positivo para a Trofa” o edil relembrou no entanto outros projectos que têm ficado de fora das contas e que têm sido ano apos ano relegados para segundo plano como a construção da Esquadra da PSP-Polícia de Segurança Pública que chegou a ter verba inscrita em PIDDAC mas que acabou por desaparecer. O edil reconhece a necessidade “de construir a esquadra da PSP ou mesmo de ciar um segundo pólo de um posto da Guarda Nacional Republicana na Vila do Coronado, com mais efectivos” e garante que vai continuar “nos locais próprios a solicitar esta e outras infraestruturas para o concelho”.

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Variantes e metro não estão inscritos em PIDDAC

 

Apesar de não estar nenhuma verba inscrita em PIDDAC para a construção da Linha de Metro da Trofa ou para a construção das variante às EN14 e 104 Bernardino Vasconcelos garante que estas obras são para fazer. O edil lembrou que “não há verba específica para o prolongamento da Linha Verde até à Trofa, uma das ligações que chegou a fazer parte da primeira fase da rede, mas cuja execução foi entretanto adiada” mas garante que tem garantias do Governo de que a linha vi ser construída e em via dupla”.

Quanto às variantes rodoviárias previstas para o concelho o edil garantiu que “os estudos para a execução do projecto estão a ser elaborados e como ainda não há projecto é natural que as verbas não tenham sido contempladas no PIDDAC”. Vasconcelos afirma-se convicto de que a construção vai avançar rapidamente já que “numa audiência que tivemos com o ministro dos Transportes Mario Lino este afirmou que as variantes são para implementar depressa e bem”, adiantou.

O edil garantiu ainda que tem informações de que “o gabinete que está responsável pela elaboração das propostas de traçado virá mostrar à autarquia, a curto prazo os resultados dos estudos e as alternativas para evitar os problemas de inconformidades ambientais”.

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