quant
Fique ligado

Edição 597

Pedro Moreira partilhou experiência com viagens à boleia e de bicicleta (c/ vídeo)

Publicado

em

Publicidade

Clube Slotcar promoveu 2.ª Conferência sobre Sentido da Vida, na biblioteca da Associação Humanitário dos Bombeiros Voluntários da Trofa, na noite de 11 de novembro.

Foi de boleia de Portugal a Singapura e pedalou de Vale de Cambra à África do Sul. A vida de Pedro Moreira mudou radicalmente quando decidiu questionar o verdadeiro sentido da vida. Deixou a profissão de psicólogo e o quotidiano igual ao de tantas outras pessoas para partir à descoberta do mundo, em aventuras em que poucos se atrevem.
Hoje, os livros que escreve sobre as experiências vividas em dezenas de milhares de quilómetros percorridos servem de inspiração a muitos outros que, como ele, decidiram interrogar-se sobre o sentido da existência. E para projetar este testemunho, o Clube Slotcar decidiu fazer de Pedro Moreira protagonista da segunda edição do Ciclo de Conferências sobre o Sentido da Vida.
“O sentido da vida vai ser diferente para cada um e se houver uma forma de uniformizar esta ideia seria procurar uma maneira de encontrarmos uma certa paz de espírito e um certo nível de alegria e felicidade que nos permita ter aquela vida que queremos ter”, afirmou ao NT e à TrofaTv Pedro Moreira, que acredita que “a cada viagem” feita está “mais perto de descobrir” o próprio sentido da vida.
Pedro Moreira admite que, mesmo não sendo esse o objetivo primordial, os livros que escreveu sobre as viagens que fez podem servir de inspiração para outros. Já sobre as próximas aventuras, o leque de opções é variado: “Namoro a ideia de fazer a Ásia Central, já me disseram que a América Central é fixe quanto mais novos somos e no outro dia comecei a namorar a ideia de ir da Península Arábica ao Senegal”.
Com Pedro Moreira, o Clube Slotcar pretendeu dar ao público um testemunho bem diferente daquele que marcou a primeira conferência, com o Frei Fernando Ventura.
Luís Cardoso, da associação, referiu que “o objetivo das conferências é procurar perceber que existem pessoas diferentes do cidadão comum, que nos fazem pensar sobre a filosofia de vida que temos”. “Quem sabe, pelas suas experiências, não nos descobrirmos um pouco sobre nós mesmos?”, questionou.
O Clube Slotcar da Trofa vai continuar a promover este ciclo de conferências mas ainda não definiu qual será o próximo orador.

Continuar a ler...
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Edição 597

Um dos melhores Bolos-Reis de Portugal é da Trofa

Publicado

em

Publicidade

Pela primeira vez, a Confeitaria Corina – Pastelaria e Padaria participou no concurso “O Melhor Bolo-Rei de Portugal”, terminando em 6.º lugar entre cerca de 200 participantes.

Inicialmente, a avaliação do Bolo-Rei é feita tendo em conta o aspeto geral, a forma, a relação altura/diâmetro da fatia, a distribuição das frutas interna e externamente e o equilíbrio da decoração. Segue-se uma avaliação olfato-gustativa, onde são analisados o aroma, sabor, textura, brilho e impressão global. O Bolo-Rei da Corina – Pastelaria e Padaria conquistou o paladar e o olfato dos jurados, classificando-se em 6.º lugar no 4.º concurso “O Melhor Bolo-Rei de Portugal”, organizado pela Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, no Exposalão, na Batalha, em Leiria, a 30 de outubro.
Fernando Ferreira, gerente da Corina – Pastelaria e Padaria, contou que este foi “o primeiro ano” em que concorreram, porque sabiam que o Bolo-Rei “tinha qualidade” e, por isso, “esperavam” este resultado. A filha de Fernando, Andreia Ferreira, assegura que “em 200 participantes” terem ficado em “6.º é como ficar em 1.º lugar”. “A qualidade dos dez primeiros é similar. Pode ser que para o ano se consiga melhor”, afirmou o gerente, que também apresentou a concurso o Bolo-Rei Escangalhado que se classificou em “9.º lugar”.
O segredo para ter um bom Bolo-Rei, contou, está nas “massas ricas, em bons frutos e nos cocktails”. Com a confeitaria localizada no lugar do Castêlo, em S. Martinho de Bougado, Fernando Ferreira espera que esta distinção ajude na “promoção do Bolo-Rei e da sua qualidade” e também a “dar nome à casa”. “Nós já temos qualidade, mas havia pessoas que podiam não o conhecer. Até já o podiam ter comido e não saber de onde era”, declarou.
Andreia Ferreira acredita que este prémio vai “ajudar a ter bons clientes”, pois, ao verem que participaram e que ficaram em 6.º lugar, as pessoas vão querer “ver como é o Bolo-Rei”. Fernando confirmou que vão “sempre concorrer” a este concurso, que, por ser a nível nacional, é “uma mais-valia” para a confeitaria.
E a mais de um mês do Natal, a confeitaria já tem encomendas desta doçaria, assim como do “Bolo-Rei Especial” que vai ser lançado este ano. Com este novo produto, Fernando Ferreira pretende prestar “uma homenagem ao seu falecido pai”, denominando-o de “Bolo-Rei O Bispo”. Este será um bolo “mais rico”, que vai levar “mais frutos secos e menos frutas cristalizadas”.
Já em 1996 e 1997, o pão de ló da confeitaria Corina venceu o 2.º e o 1.º prémio, respetivamente, do Concurso Concelhio de Pão de Ló, em Santo Tirso.
Se ficou com vontade de provar um dos melhores bolos-reis de Portugal, pode fazer a sua reserva através dos números 252 458 356, 913 641 325 ou 916 059 211 ou do email (confcorinaferreira@hotmail.com).

Continuar a ler...

Edição 597

Espólio de Moutinho Duarte na Junta do Muro (c/ vídeo)

Publicado

em

Publicidade

“E tu Manuel o que fizeste aos talentos que eu te dei?/ Eu pu-los a render e doei-os aquela terra, Senhor”. É desta forma que Manuel Moutinho Duarte, um murense com gosto pelo saber e pela história, imagina o diálogo com Deus, um dia quando partir.

É um homem da terra e de muito saber. Durante 50 anos, Manuel Moutinho Duarte fez render o seu tempo em estudos e pesquisas que agora culminam em 12 cadernos sobre assuntos ligados à Trofa e a Santo Tirso. Além desses 12 exemplares da sua autoria, o professor decidiu partilhar com a Junta de Freguesia do Muro 40 obras “de assuntos relacionados com as freguesias que compõem o concelho da Trofa”, explicou Manuel Moutinho Duarte.
Da coletânea de cadernos do professor Moutinho Duarte constam escritos sobre: “Actas da Câmara Municipal de Santo Tirso (1841-1950)”, “Arquivo Histórico Municipal de Santo Tirso”, “Direitos Paroquiais e Côngrua das Freguesias”, “Santo Tirso”, “Diversos/Dispersos”, “Ditos e Escritos”, “Registos Paroquiais (Séculos XVIII XIX)”, “Acerca da Família ‘Moura Coutinho’” e “Famílias de São Cristóvão: Raízes e Ramos”. E entre os 40 livros estão alguns de Napoleão Sousa Marques, como “Cidade da Trofa duas comunidades: um só povo”, ou “Temas Maiatos – Desmembramento do concelho”, de Álvaro Aurélio do Céu Oliveira.
O salão nobre da Junta de Freguesia do Muro organizou uma sessão solene, a 15 de novembro, para assinalar a entrega das obras de Manuel Moutinho Duarte que, a partir de 8 de dezembro, terão um lugar próprio na sede da Junta.
Para Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia do Muro, a oferta de Moutinho Duarte “tem muita importância, porque é uma pessoa conhecedora da freguesia e do concelho da Trofa e de Santo Tirso”. “Um espólio magnífico” que está agora ao dispor da população dos concelhos e de todos os que tenham interesse nestas temáticas. “Tem obras muito interessantes e acho que é uma obra magnífica para a freguesia”, afirmou Carlos Martins e, continua, “seja quem for que tome conta dos destinos da Junta da Freguesia é sempre uma coisa que ficará para as gerações vindouras”. Com a oferta do professor Moutinho Duarte, “a Junta de Freguesia, a freguesia e o concelho” ficaram muito mais “enriquecidos”. “A Junta de Freguesia congratula-se por este espólio, para que todos possam usufruir dele”, concluiu o autarca.
Quanto ao homem da terra, dono de um saber incomparável no que à História diz respeito, tomou a decisão de partilhar as suas e outras obras “fundamentalmente para que estejam disponíveis para consulta da população”. Depois de por várias vezes ter verificado o interesse de estudantes “das escolas das proximidades” em obter informações “sobre determinados aspetos do passado da terra”, Manuel Moutinho Duarte achou que a Junta de Freguesia seria um local de “mais fácil” acesso do que a sua própria casa. “Espero que as pessoas impugnem pela defesa do património, tantas vezes desprezado, e que efetivamente conheçam e reconheçam a importância pequena, mas grande para nós, que têm as coisas que estão nesta terra”, afirmou o professor.
A 8 de dezembro será oficialmente inaugurado o espaço dedicado a Manuel Moutinho Duarte, na Junta de Freguesia do Muro.
“O caminho fica aberto a quem mais quiser dizer. Tudo o que escrevi é certo, não pude mais escrever por não ter mais descoberto “, escreveu Miscellanea de Garcia de Resende (1554). Uma frase que assenta como uma luva a Manuel Moutinho Duarte que dedicou 50 anos da sua vida em pesquisas sobre o passado que permitem perceber e esmiuçar o presente e que agora estarão ao alcance de uma visita à sede da Junta.

 

Continuar a ler...

Edição Papel

Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 09 de março de 2023

Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 09 de março de 2023

Vê-nos no Tik Tok

Comer sem sair de casa?

Facebook

Farmácia de serviço

arquivo

Neste dia foi notícia...

Ver mais...

Pode ler também...