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Ano 2007

PCP comemorou 86º aniversário

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Comunistas assinalaram 86º aniversário do partido com almoço na Trofa

Cerca de uma centena de pessoas participaram no almoço de comemoração dos 86 anos do Partido Comunista Português, que decorreu na Trofa, onde foram recordados os tempos de clandestinidade do partido.

  Belmiro Magalhães da Direcção Organização Regional do Porto do PCP falou da actividade do partido no ultimo ano, fazendo um balanço muito positivo de 2006. "Registamos no ano que passou a adesão de 2500 novos membros ao PCP, sendo assim o ano Comunistas assinalaram 86º aniversário do partido com almoço na Trofaque registou o maior aumento do numero de militantes nas ultimas duas décadas. Este é um dado importante que mostra a atractividade e juventude dos projectos da CDU que têm cada vez mais aceitação junto dos Portugueses".

Este responsável relembrou ainda os "enormes desafios que tanto o PS como o PSD tem colocado, ainda que indirectamente ao PCP, através de acções como o encerramento compulsivo de vários serviços públicos, no caso das maternidades, urgências dos centros de saúde, o projecto centro materno-infantil do norte que ficou enterrado com as decisões deste governo, as alterações das redes de transportes públicos, infelizmente são de facto um conjunto de políticas nefastas" não esquecendo as recentes polemicas da Linha de Metro até à Trofa que Belmiro Magalhães considera serem gravosos para os interesses da população do distrito", assegurou. "O descontentamento dos portugueses é crescente", assegurou este responsável, o que coloca ao PCP cada vez mais desafios para lutar pelo interesse legitimo dos cidadãos", concluiu

Já Paulo Queirós da Organização Concelhia da Trofa do Partido Comunista, fez, em traços gerais uma resumo alargado dos problemas que mais afligem os trofenses e os próprios dirigentes do PCP Trofa.

"O metro (ou falta dele), a ausência de variantes rodoviárias há muito apregoadas e a construção dos Paços do Concelho são apenas três exemplos de obras há muito prometidas mas que ainda não se vislumbrar", ironizou Paulo Queirós relembrando que "apesar de o Partido Comunista Português ter já 86 anos de idade, a nossa luta ainda está no inicio", relembrando a necessidade de "empenho de todos para que sejamos de facto e um concelho da Área Metropolitana do Porto".

E porque em dia de aniversario é da praxe fazer-se um balanço, Paulo Queirós fez uma analise "muito positiva da intervenção do Partido no concelho da Trofa", salientando que "temos multiplicado as nossas intervenções, ao nível local e nacional, intervenções ponderadas, em que tentamos levantar os problemas não procuramos criar complicações a ninguém. Procuramos somente que se encontrem as melhores soluções para o desenvolvimento do concelho. Temos tido um crescimento estruturado, com alguma calma. Tivemos esta última assembleia concelhia em que se renovou toda a estrutura dirigente concelhia e eu penso que é por aí que temos que caminhar e acho que o futuro dirá que temos razão e que vamos crescer muito mais. Há muito trabalho a fazer", assegurou Queirós.

No entanto nem tudo foi bom. Para Queirós o acolhimento que a Assembleia Municipal da Trofa tem feito às propostas da CDU não tem sido o melhor. "Não posso dizer que o acolhimento tem sido bom, porque a maior parte das questões que nós colocamos na própria assembleia não tem tido respostas satisfatórias, para além de prazos de resposta que não cumprem, há ainda questões que o presidente da Camara vai iludindo com respostas habilidosas, sem no entanto responder com clareza", acusou o responsável comunista.

Paulo Queirós acusou ainda o Partido Socialista que "não fazer uma verdadeira oposição. A Camara continua a esquivar-se às respostas e para isso muito tem contribuindo o papel do PS que tem sido, não digo deplorável, mas muito perto disso", acusou, reiterando "custa-nos sermos só nós a fazer oposição enquanto temos um eleito, contra 26 eleitos dos outros partidos. Temos visto que o CDS tem embarcado nas posições do PSD, tem sido uma consonância de ideias que às vezes não dá para perceber, mas que são posições que cada um tem que assumir. Está a acontecer de sermos a única oposição instalada na Trofa, o que nos cria algumas dificuldades, pois temos poucos militantes a trabalhar. Mas independentemente disso achamos que a nossa intervenção tem sido serena, dirigida para os reais problemas da terra", concluiu.

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