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Edição 671

Paróquias de Bougado unidas na procissão do Corpo de Deus (c/ vídeo)

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O tapete de flores que ligou a capela de Nossa Senhora das Dores à Igreja Matriz de Santiago de Bougado começou a ser preparado muito cedo no dia Santo do Corpo de Deus, a 31 de maio. Os quilómetros de flores eram prova do esmero das centenas de fiéis que ajudaram a embelezar uma das cerimónias religiosas mais participadas das paróquias de Santiago e S. Martinho de Bougado.
As comunidades uniram-se, mais uma vez, e a procissão cumpriu-se, com a presença do bispo auxiliar do Porto, D. Pio Alves, que elogiou a moldura humana e a “manifestação pública de fé, com os “quilómetros de tapete”, feitos com “variedade e arte”. “Deus merece isto e muito mais. O que possamos fazer é sempre pouco, mas Deus também sabe que somos limitados e mais do que as coisas, mede o carinho com os nossos gestos são executados”, sublinhou.
Para Bruno Ferreira, pároco de Santiago de Bougado, a “bênção dos céus” dada por “S. Pedro”, com um tempo ameno, contribuiu para que uma “multidão” participasse na celebração. “Pudemos ver este testemunho de fé e de beleza com que as pessoas se afadigaram para o Senhor que passava no meio de nós”, afirmou.
Este ano, o percurso fez-se na direção de S. Martinho para Santiago de Bougado, cumprindo a regra da intercalação. E “enquanto Deus der saúde e vontade” aos párocos destas comunidades, continuará a ser “desejo” fazer esta celebração em sintonia e comunhão”. “Acredito que, ao início, as pessoas pudessem não estar habituadas, mas com o passar do tempo elas tomaram esta procissão como sua e hoje foi a prova disso, pela quantidade de pessoas que estiveram presentes. É um sentimento de júbilo”, asseverou.

Dia do Corpo de Deus
Segundo a Agência Ecclesia, “a Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como ‘Corpo de Deus’, começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade de Liège, na atual Bélgica, tendo sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula ‘Transiturus’, em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios”. “Na origem, a solenidade constituía uma resposta a heresias que colocavam em causa a presença real de Cristo na Eucaristia, tendo-se afirmado também como o coroamento de um movimento de devoção ao Santíssimo Sacramento. Teria chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus, embora o mistério e a festa da Eucaristia seja o Corpo de Cristo. Esta exultação popular à Eucaristia é manifestada no 60.° dia após a Páscoa e forçosamente a uma quinta-feira, fazendo assim a união íntima com a Última Ceia de Quinta-feira Santa”, escreve a mesma Agência.

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