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Edição 545

O Tino de Rans é candidato a Presidente da República

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Cavaco Silva, o ainda Presidente da República, que tinha afirmado já saber o que ia fazer no dia seguinte às eleições legislativas 2015, baralhou-se todo, trocou os pés pelas mãos decidiu ficar na história ao demorar uma eternidade de tempo a fazer o que devia ter feito! Apenas o que mandava a Constituição. E já sabia o que fazer no dia seguinte às eleições; imagine-se o que aconteceria se não soubesse! Ah, é verdade: depois de tanto tempo, tanta hesitação e tanta baralhação fez uma regurgitação através de um discurso brilhante, que justificou um acantonamento de toda a esquerda, unindo toda a esquerda partidária com assento na Assembleia da República e conseguindo o que nunca ninguém tinha conseguido em quatro décadas de democracia: uma maioria de esquerda unida, que o PCP sempre lutou e desejou, desde abril de 1974. A persistência deu os seus “frutos”: venceu! Se Barreirinhas Cunhal fosse vivo daria saltos de contentamento.

É óbvio, que enquanto isto decorria, António Costa mostrou a sua capacidade para engolir “sapos vivos”. Depois de ter perdido as eleições, começou a «construir» uma maioria negativa, com os outros partidos políticos perdedores, para derrubar um governo formado pela Coligação que ganhou as eleições e tentar governar um país que tinha ajudado a «afundar». Agora quer ter o prazer de «saborear» o fel de Trotsky acompanhado com um cocktail de Estaline, Mao Tsé-Tung e Lenine, tudo servido primorosamente por Ferro Rodrigues. Deseja-se que Costa não venha a ter um «enfarte» com esta «salada russa» explosiva. Ah, é verdade: como estamos num estado republicano e constitucional, num regime democrático semi-parlamentarista, António Costa tem toda a legitimidade, para ser Primeiro-ministro. E assim se concretizaria a vontade dos portugueses, que por uma grande maioria disseram, através do voto, que era isto mesmo que queriam. O grande problema para uma solução estável e duradoura é Costa fazer uma coligação com o próprio PS, que seja credível e consistente para os próximos quatro anos. Não será fácil e provavelmente terá que engolir «elefantes vivos»!

Quanto ao PCP, depois de ter estado no poder, em 1974 e 1975, principalmente em 1975, através do «camarada» Vasco Gonçalves – embora se diga que, nos últimos 40 anos, só três partidos é que governaram Portugal -, volta a querer mandar no país, agora de braço dado com os seus inimigos históricos e figadais: os socialistas, os maoístas e os trotskistas. Foi corrido do poder, depois de uma grande contestação nacional, encabeçada pelos socialistas de então e tudo tem feito para regressar de novo ao poder. Ah, é verdade: no pouco tempo que os comunistas estiveram e tiveram poder fizeram, entre outras coisas «bem-feitas», a reforma agrária, as ocupações e as nacionalizações. Ainda hoje estamos, todos nós, a pagar por esses desmandos. E já lá vão quatro décadas!

Os Bloquistas – maoístas, estalinistas, trotskistas e outros «istas» – também já tiverem poder e já nos mostraram o que acontece quando têm poder em Portugal, através dos seus antepassados no malfadado COPCON e outras organizações, que prenderam, sem culpa formada, muitos portugueses só porque cometeram o “crime” de serem empresários de sucesso ou não serem marxistas. De novo estão a sonhar em voltar a saborear o poder, depois de tantas implosões, tantas cisões, tantas divisões. Desta vez de mão dada com os seus inimigos de eleição: os socialistas e os comunistas. Sempre desejaram voltar a ter poder, que é o que todos os partidos desejam. Ah, é verdade: se assim acontecer vai acabar a miséria, o desemprego, a praga dos recibos verdes, a precariedade, vão baixar os impostos, vai aumentar muito o salário mínimo e as reformas e também vamos trabalhar menos horas e ter mais feriados.

Para além disto, se a esquerda unida estiver a governar o país, a economia vai crescer a níveis que nunca antes cresceram. Portugal vai ser um país poderoso, rico e independente, sem necessidade de ter as amarras da União Europeia e também vai deixar de ser membro da NATO, vai ser resolvido o problema da sustentabilidade da Segurança Social, vai haver aumentos significativos nos salários, vai haver melhor saúde, educação e justiça, vai haver uma redução significativa da nossa dívida, provavelmente até nem a vamos pagar, vai haver um forte investimento na cultura, na investigação, nas variantes e no metro de superfície e uma verdadeira reforma administrativa, pondo fim à agregação das freguesias, com a atribuição de mais poder e dinheiro para as respetivas Juntas de Freguesia.

Estes partidos que têm em comum as suas ideologias serem centenárias, pois são ideologias que nasceram no século XIX e princípio do século XX vão conseguir, no século XXI, casarem-se uns com os outros, apadrinhados por Sócrates. Já velhinhos e gastos, mas com muita experiência e sabedoria!?!

Ah, é verdade: o Tino de Rans é candidato a Presidente da República! E na apresentação da candidatura, nas Escadas das Verdades, no Porto, disse que a plebe sabe o que quer. Viva o Tino!

moreira.da.silva@sapo.pt

www.moreiradasilva.pt

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Duarte Araújo recandidata-se à FAPTrofa

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Duarte Araújo vai recandidatar-se à presidência da Federação das Associações de Pais da Trofa (FAPTrofa). O anúncio foi feito durante o jantar realizado na Quinta Zé Emílio, em Bougado, no dia 30 de outubro, e que juntou as associações de pais do concelho. Duarte Araújo vai a votos a 24 de novembro e leva consigo a maioria dos elementos da equipa que o acompanhou no último mandato.

Para os próximos dois anos, a estratégia da nova direção da FAPTrofa passa por “promover mais atividadades direcionadas para os pais”. “Temos sentido que há um afastamento, não das associações que têm feito um trabalho muito importante nas escolas, mas da generalidade dos pais na vida escolar. Achamos que isso não deve acontecer, por isso, a Federação vai apostar em ir ao encontro das famílias, promovendo mais ações direcionadas aos encarregados de educação e tratando mais a vertente pedagógica. Já temos convidados escolhidos para fazer ações de sensibilização”, explicou Duarte Araújo.

À parte desta aposta na família, a FAPTrofa vai ainda empenhar-se nas outras duas “grandes atividades” do ano letivo: “A prevenção rodoviária e as colónias balneares”.

Segundo Duarte Araújo, o início do ano letivo “correu com alguma normalidade”, com registo de “algumas situações menos positivas” relacionadas com “os timings da contratação de professores para as AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular)”.

Já quanto às refeições servidas nas escolas e que foram alvo de muitas críticas no ano passado, Duarte Araújo afirmou que, “na última reunião das associações de pais”, foi feito “um balanço do que foi servido no início do ano letivo e não houve nada a apontar, a nível da qualidade”. “As associações têm estado atentas”, assegurou. Quanto às ameaças da empresa que confeciona as refeições de não as servir às crianças com atraso no pagamento, Duarte Araújo referiu que “tem de haver mais sensibilização dos pais”. “Houve alguns que, no ano passado, se atrasaram muito no pagamento, mas se não têm subsídio têm de pagar. E se não têm e precisam, têm que se dirigir à Câmara Municipal, para que a sua situação seja avaliada. Nunca poderemos pôr em risco as crianças”, frisou.

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Mentor do projeto “Walking for Water” passou pelo concelho

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No dia do seu aniversário, a 18 de maio, Charlie Uldahl, da Dinamarca, abandonou o seu local de trabalho para começar uma viagem a pé até à aldeia Lengasti na Tanzânia, com o objetivo de conseguir água para o povo Masai. “Walking for Water” (andar por água) é o nome do projeto, do qual é mentor/fundador, que fará Charlie completar 18 mil quilómetros a pé, em três anos, atravessando 28 países.

No final do mês de outubro, este jovem “peregrino” chegou a Portugal, tendo passado no concelho da Trofa. A 1 de novembro, Charlie Uldahl esteve no Glam Café, em Santiago de Bougado, onde deu “uma breve explicação da sua missão”. João Lima foi um dos trofenses que esteve com ele e partilhou com o NT que o jovem foi “muito simpático e gentil”, tendo-se “esforçado para falar português”. “Permaneceu no café a descansar durante mais ou menos cinco horas, para mais tarde dar continuidade à sua viagem. No tempo que esteve no estabelecimento, esteve sempre disposto para tirar fotos e dar autógrafos aos clientes que vinham chegando”, relatou.

Neste dia, o “peregrino” passou pela Estrada Nacional 14, tendo sido abordado em Arnoso Santa Maria, em Vila Nova de Famalicão, por Rui Vilaça, que, “a caminho do trabalho”, decidiu “parar para conversar e ver “de que forma poderia colaborar com esta extraordinária iniciativa”, como pode ler-se na página do Facebook.

José Gomes, de Ponte Lima, esteve com o mentor deste projeto, tendo, mais tarde, partilhado a mensagem de Charlie num blogue, onde explica que o “Walking for Water” é “uma organização filantrópica pela qual está a fazer a viagem”, com o objetivo de conseguir “362 mil euros para construir um sistema de abastecimento de água na Tanzânia, onde cerca de 18 mil Masai tem que andar cerca de 38 quilómetros para levar água para suas casas”. “Charlie vai percorrer Portugal até ao sul, onde atravessará de novo para Espanha, rumo a Ceuta, sendo que o percurso de Algeciras a Ceuta, será o único que realizará sem ser a pé”, contou.

Caso tenha ficado interessado neste projeto, visite as suas páginas na Internet (www.facebook.com/charlieswalkforwater ou www.walkingforwater.dk), acompanhe Charlie neste seu percurso e saiba como pode ajudar esta população.

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

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