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Ano 2007

O Sebastianismo como garante da saída de um doloroso anonimato político.

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Tal como em qualquer organismo, quando num partido político aparece alguém que não alinha com os instalados, há sempre uma reacção ao corpo estranho, que será mais ou menos agitada, conforme os lugares de destaque ao momento, são mais ou menos numerosos.

Na minha perspectiva, é exactamente o que se passa ao momento no CDS.
Apesar de legitimamente empossado, “de possuir qualidades humanas excepcionais, justo, honesto e direito, com elevado sentido de missão, e seriamente interessado em liderar o partido “, conforme Lobo Xavier o classifica, e com o qual concordo inteiramente, Ribeiro e Castro é o corpo estranho a abater.
As razões que poderíamos evocar para justificar esta realidade são mais que muitas, dependendo todas elas das pessoas que as evocam
Quer queiramos quer não, houve um Congresso em Maio de 2006 onde, apesar dos apelos velados, o Dr. Paulo Portas, que saiu da direcção porque quis, não mostrou disponibilidade para se candidatar.

Estatutariamente só em 2008 deverá voltar a existir um Congresso. Como tal, segundo o Artigo 56 dos mesmos estatutos – O Grupo Parlamentar do Partido Popular e cada um dos seus membros devem, em todas as questões políticas, conformar-se com a orientação fixada pelos órgãos deliberativos do Partido, com as directrizes emanadas da Comissão Política Nacional, bem como com os acordos com eles celebrados –
Compete ao líder parlamentar, ser o garante da sua aplicação.

Perante isto, ao contrário do que foi afirmado em artigo de opinião, de quem se intitula CDS, mas que nunca o encontrei em qualquer reunião a nível concelhio ou nacional a defender a sua perspectiva, o problema que levou o Dr. Nuno de Melo a demitir-se da presidência do Grupo Parlamentar não foi um problema pessoal mas sim um problema politico-institucional.

Não esteve em questão a sua competência, mas a sua desobediência relativamente aos estatutos do partido, que há tantos anos abraçou.

E se não me permito classificar quem não conheço, a não ser a nível institucional, aos que conheço gostaria de dizer o seguinte:

Não é com artigos de opinião destabilizadores, a nível nacional ou concelhio, e muitos sub-repticiamente surgiram, a nível local, aquando das últimas eleições, que se garante um lugar de falso prestigio. Estes, conforme já podemos constatar, só nos garantem andar de telemóvel no ouvido a simular solicitação dos “Deuses”, um lugar onde pensamos teremos uma reforma mais rápida e choruda, esporádica solicitação e divulgação de fotografia pessoal num qualquer jornal nacional ou local e,“sorte grande”, uma assessoria a alguém importante.
Se queremos realmente atingir o patamar dos que, com frontalidade lealdade e justiça não se acomodam e lutam com galhardia, por melhores condições de vida para os portugueses, cito, e consequente cargo de destaque, temos de, antes de mais, nos definirmos a nível doutrinário e partidário, independentemente de lideranças , porque democraticamente eleitas e, estatísticas, porque servimos e não nos estamos a servir
Quanto às divergências, extremamente saudáveis e produtivas, quando defendidas com transparência, reservemos a sua defesa para os lugares próprios. Aí, usemos todas as armas que a democracia nos permite. Só desse modo faremos acreditar que o que nos move é realmente o interesse de todos e do Partido e não, o tudo por tudo para correr com uma qualquer direcção partidária que nos possa afastar, em tempos de vacas magras, de um escasso lugar que pretendemos.

Maria das Dores Bento Machado

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