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Edição 474

O atleta de polo aquático que virou estrela de TV (c/ vídeo)

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Joaquim Cunha tem 19 anos, é da Trofa e chamou a atenção no programa de televisão “Rising Star – A Próxima Estrela”. O jovem espera que a participação abra portas no mundo da música.

De guitarra às costas, Joaquim Cunha percorreu a pé o caminho desde casa, na Avenida de Paradela, até à estação de comboios para falar com a equipa do NT e da TrofaTv sobre a concretização do seu sonho. O jovem de 19 anos, de sorriso fácil e cheio de “boa vibe”, como diz a linguagem musical, chamou a atenção no programa da TVI, “Rising Star – A Próxima Estrela”, e com a interpretação que fez da música “Ouvi Dizer”, dos Ornatos Violeta, passou à próxima fase, reunindo 85 por cento dos votos positivos do público e do júri composto por Pedro Ribeiro, Cuca Roseta, Rita Guerra e Carlão.

A participação aconteceu na noite de domingo, 18 de maio, na terceira gala do programa, para o qual contou com o apoio da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa e da Junta de Freguesia do Coronado, que garantiu o transporte à claque de 15 pessoas, que obrigatoriamente teria de o acompanhar. Além de ter que conseguir reunir 70 por cento de votos positivos, Joaquim Cunha tinha de estar entre os cinco mais votados para seguir em frente. Acabou por ficar no último lugar do top cinco, carimbando presença no lote de 36 concorrentes apurados que agora vão disputar a fase dos duelos.

“Estou muito feliz, porque isso quer dizer que as pessoas gostaram de me ouvir e, principalmente, o júri que me aplaudiu de pé. É um sonho concretizado e estar no meio dos 36 melhores é uma grande vitória”, afirmou.

A repercussão do que fez no programa teve proporções que nem o jovem imaginava: “Estava cheio de apoio de pessoas que nem conhecia, que me disseram que cantei muito bem e que estavam orgulhosos pelo facto de Portugal ter um talento assim. Fiquei muito contente”.

Para a próxima fase, o jovem estudante na Escola Secundária da Trofa, vai “continuar a levar o próprio estilo”, mas tenciona “mostrar aos portugueses um pouco de pop”, que é um estilo musical que também gosta. “Essencialmente, espero continuar com grandes atuações”, evidenciou. O apoio da Trofa, para Joaquim, “é importante”, porque quer “chegar até ao fim”.

De trato fácil e com humor apurado, o jovem imagina a organização do Factor X a “roer-se de inveja”, por vê-lo singrar no canal concorrente. Joaquim também tentou a sorte no casting daquele programa da Sic, mas nunca mais foi chamado.

A primeira atuação fora do quarto também não correu bem. Foi na escola, quando estava no 7º ano. “Houve uns castings e eu nem sequer passei. Não cantava nadinha. Lembro-me que um amigo me disse para cantar Nirvana, que era a minha área, mas levei uma música muito pop, para miúdas. Olhe, uma porcaria”, contou, entre risos.

O insucesso da estreia não o demoveu. Levantou a cabeça e tentou melhorar a performance vocal. Hoje, é vocalista de um grupo musical da Trofa, os Disposable Trust, que começa a dar os primeiros passos na música. Como diz o poeta, o sonho comanda a vida e Joaquim Cunha quer ver o grupo “dar concertos por Portugal inteiro”, mas sabe que o caminho faz-se caminhando e o percurso começa “na Trofa”. Na sexta-feira, dia 23, às 22 horas, vai subir ao palco do bar da comissão de festas de Nossa Senhora das Dores.

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O jovem espera que o “Rising Star” seja uma “rampa de lançamento” para o mundo da música e que permite “contactos importantes”.

Além de cantar, Joaquim Cunha é atleta de polo aquático no Clube de Estrelas Aquáticas da Trofa (CEAT). Faz parte da equipa de juniores, que atualmente luta pelo acesso ao campeonato nacional e treina equipas mais jovens.

Aliás, foi junto à piscina do clube que cantou dois covers, “Last Kiss” de Pearl Jam e “Primeiro Beijo”, de Rui Veloso e um tema da sua autoria.

O jovem cantor também faz parte do Grupo de Jovens Café, através do qual anima pessoas em lares, recolhe alimentos para os mais necessitados e ajuda na catequese.

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