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Edição 480

“Não poderá ser no Parque” a festa de Nossa Senhora das Dores

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Quem o afirmou foi António Azevedo, presidente em exercício da Câmara Municipal da Trofa, durante a sessão descentralizada da Assembleia Municipal da Trofa, que se realizou no Muro, no dia 27 de junho.

O membro da CDU, Paulo Queirós, além de já ter demonstrado a sua opinião sobre “o excesso de construção e da falta da garantia da proteção do corredor para a futura travessia do Metro, não ficou inteiramente satisfeito com a futura possibilidade de utilização do espaço por cidadãos de mobilidade reduzida (…) tendo até dúvidas da possibilidade de utilização das cabines de apoio à concha acústica”. Além disso, foi “notícia pública que a romaria de Nossa Senhora das Dores já seria realizada” no Parque e pelo que “tem ouvido tal não será verdade, sendo apenas prevista a passagem da procissão e o acesso à Capela”. Também Conceição Paixão, membro do PS, questionou o executivo camarário sobre qual “o momento em que termina o prazo de três anos” das obras de requalificação dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr Lima Carneiro e se “a Câmara Municipal já encetou negociações para precaver alguma derrapagem no prazo”. Além disso, recordou “a promessa do presidente da Câmara das festas de Nossa Senhora das Dores se realizarem no Parque”.

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Em resposta, António Azevedo referiu que as obras no “Parque Nossa Senhora das Dores deveriam ter terminado em novembro” e que “até 30 de junho tinha 85 por cento suportados pelo QREN (Quadro Referências Estratégico Nacional)”, tendo já sido “enviado o pedido de adiamento do prazo até novembro, para que a Câmara possa continuar com os 85 por cento”. “Em agosto teremos a obra totalmente concluída? Não. As festas não poderão ser no parque. Apenas vai ser utilizado o canal para a procissão e procissão de velas. Se não cederem estamos sujeitos a um financiamento de 50 por cento, o que seria ruinoso para as nossas finanças”, completou, salientando que o executivo está “a lutar para que seja 85 por cento” e que apesar de “não ter garantia, tem alguma promessa que isso se virá a concretizar e que seja aceite este adiamento”.

O presidente em exercício adiantou ainda que “o empreiteiro pediu um adiantamento de um milhão de euros”, tendo sido “taxativos” e frisado que “se não houver este adiantamento não acabamos a obra”. “Nós temos pago prontamente de forma a dar liquidez, porque o objetivo de todos é ter a obra concluída”, concluiu.

Paulo Queirós abordou ainda que o Parque das Azenhas podia ser aproveitamento para “um local de lazer” e que “continua sem qualquer tipo de obra, mantendo-se fechado e sem qualquer tipo de explicação”. “Estão à espera para aumentar o espaço através da compra de mais terrenos? Que se passa com este parque? Será que vai voltar a abrir em setembro, bem a tempo das cheias”, perguntou.

António Azevedo respondeu que o Parque das Azenhas “está abandonado”, tendo, na última Reunião Câmara sido aprovado “uma proposta de aditamento ao contrato, de forma a pagar os prejuízos que rondaram nestas cheias de 460 mil euros aproximadamente”. “Estamos a negociar com o empreiteiro, de forma a elaborarmos um acordo com o empreiteiro entre o que tem a receber dos prejuízos causados e o que temos a receber pelas multas pelo não cumprimento do contrato. Muito brevemente o empreiteiro vai iniciar a obra”, explicou, referindo que a proposta será enviada ao “Tribunal de Contas”.

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