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Ano 2011

Metro até à Trofa: PSD envia carta a Durão Barroso

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Considerando que a autarquia “é inoperante” na defesa do Metro até à Trofa, a Comissão Política Concelhia do PSD da Trofa enviou uma carta ao presidente da Comissão Europeia a solicitar “intervenção” no processo.

A Comissão Política Concelhia (CPC) do PSD da Trofa enviou uma carta ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, na qual “solicita a sua intervenção” no processo da extensão da Linha Verde do Metro até à Trofa. Esta missiva “prova que o PSD não faz de conta” na defesa do meio de transporte, declarou Sérgio Humberto, presidente da CPC.

Numa conferência de imprensa realizada esta terça-feira, o social-democrata acusou a presidente da Câmara, Joana Lima, de “assistir de poltrona sem fazer nada” ao desenrolar do processo e aos aspectos negativos que têm vindo a público, como o adiamento do projecto para depois de 2014. O PSD da Trofa “suspeita” que este revés “possa ser o primeiro passo do Governo Socialista para nunca mais trazer o Metro até à Trofa”.

O líder “laranja” afirmou que estes retrocessos por parte do Governo e da Metro do Porto (MP) constituem “um embuste” que começou em Setembro de 2009, com a visita à Trofa da então Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, a garantir a execução da obra. E considerou que Joana Lima participou “neste circo” com a ex-governante, com o ex-ministro das Obras Públicas, Mário Lino, e primeiro-ministro, José Sócrates.

Já no que respeita às declarações do presidente do Conselho de Administração da MP, Ricardo Fonseca, que afirmou “oxalá” as linhas da segunda fase avancem primeiro que a da Trofa, Sérgio Humberto referiu: “O doutor Ricardo Fonseca demonstra um total desconhecimento do processo da extensão da Linha da Trofa, porque o acordo que foi celebrado em 2007, entre a MP e a Câmara Municipal, estabelece a linha na segunda fase. Mais, estabelece como um tratamento discriminatório positivo: se a segunda fase se atrasasse, a obra da Trofa avançaria sempre e em primeiro lugar”.

“Se o TGV, que é uma obra megalómana, pode ser cancelado por que é que (140 milhões de euros) não podem ser transportados desse investimento? São peanuts”, frisou.

Quanto à postura da autarquia relativamente a este processo, o presidente da CPC do PSD acusou Joana Lima de “incompetência no cargo que ocupa”, ao “demonstrar uma falta de influência política e de capacidade de iniciativa”. Sérgio Humberto referiu ainda que a edil “contenta-se com os trocados”, referindo-se à intervenção da MP na requalificação dos parques da cidade.

Governo “ainda não respondeu” a requerimento

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A 15 de Setembro, na sequência de uma visita à Trofa, deputados do PSD enviaram um requerimento ao Governo, no qual o questionava sobre o ponto de situação do processo do Metro até à Trofa. Segundo Sérgio Humberto, o partido “ainda não obteve resposta”, apesar “de uma nova insistência”.

Presidente da Câmara diz que PSD “está confuso”

Joana Lima respondeu às acusações da oposição, afirmando que “o PSD está confuso e não articula as suas posições”. Isto porque – acrescentou – “quando os senhores vereadores do PSD na última reunião da Câmara Municipal abordaram a questão do Metro, partilhamos preocupações e acertamos estratégias no sentido de tomarmos posições conjuntas, porque esta é uma questão apartidária e do supremo interesse da Trofa. Lamentavelmente, surge agora uma conferência de imprensa, liderada pelo presidente da CPC em que a posição é num sentido diferente”.

A edil disse ainda que “a influência política e a capacidade de iniciativa” do PSD, enquanto liderou a Câmara, “não permitiram que o metro à Trofa fosse uma realidade”. Em contraponto, Joana Lima defende que este executivo “já conseguiu o compromisso da Metro do Porto na participação da empreitada de regeneração urbana” dos parques, “crucial para o desenvolvimento e concretização do projecto e para, de certa forma, garantir que o Metro à Trofa será uma certeza”.

“Este executivo está atento e saberá defender os direitos e os verdadeiros interesses dos trofenses. Estamos a trabalhar. Não precisamos de permanentemente publicitar o nosso empenhamento, o tempo encarregar-se-á de fazer justiça”, concluiu.

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