

Edição 694
Medusa procura lugar ao sol na música (c/ vídeo)
Tem raízes trofenses o projeto Medusa, uma banda criada em Fradelos (Vila Nova de Famalicão), que quer “divulgar e expandir” a sua música “a nível nacional”.
Cândido Vila Verde, compositor e guitarrista, é o “pai” deste projeto, cujas ligações à Trofa se sentem através da naturalidade de dois elementos, Afonso Maia (teclados) e Gustavo Valdigem (bateria), e da presença de Adriana Oliveira (saxofone), que dá aulas na escola da banda filarmónica. Francisco Martins (guitarra) também estudou na Trofa.
Beatriz Silva (voz) e Nuno Campos (baixo) completam o grupo que, este ano, vai participar no Belive, festival da juventude da Trofa, com um concerto a 21 de julho.
Com identidade musical situada no pop-rock, os Medusa reconhecem influências que “vão desde os principais nomes portugueses à música americana”.
“Acordado”, que tem videoclip associado – e que foi filmado numa bonita zona de Gondifeloz, junto ao Rio Este -, foi dos dois temas – o outro chama-se “Lesma” – gravados no Estúdio Sá da Bandeira.
O videoclip de “Acordado” pode ser visto no Youtube.
Edição 694
60 anos: Rancho Folclórico em festa o ano inteiro

Ao longo do ano, o Rancho Folclórico da Trofa promove várias atividades para assinalar o 60.º aniversário.
A 2 de março, o Rancho Folclórico da Trofa assinalou 60 anos de existência. Esta é uma das associações culturais mais antigas do concelho e uma das que leva mais longe os usos e costumes de outrora das gentes trofenses.
A presidir a coletividade desde novembro de 2018, André Fernandes, apoiado pela equipa que o acompanha na direção, decidiu que as comemorações não se deviam limitar ao dia de aniversário, mas estenderem-se ao longo de todo o ano, com uma atividade mensal.
Depois da cerimónia eucarística que assinalou o aniversário, em março, da abertura do museu do Rancho, em abril, e de uma aula de zumba solidária, em maio, o Rancho prepara uma homenagem, no sábado, 1 de junho. A celebração eucarística de ação de graças pelos 60 anos da coletividade terá lugar na Capela Nossa Senhora das Dores, às 17.45 horas, seguindo-se uma romagem ao cemitério para um tributo aos componentes e dirigentes falecidos.
No dia 9 de junho, integrado nas festas em honra do Divino Espírito Santo, o Rancho Folclórico da Trofa promove um festival, no Parque Nossa Senhora das Dores, que contará com a atuação do Rancho Folclórico “As Lavradeiras de Arcozelo” e do Rancho Folclórico S. Miguel-o-Anjo.
Para 21 de julho, às 16 horas, está marcada uma recriação das antigas lavadeiras, no Rio Ave, junto à Urbanização da Barca. A 3 de agosto, realiza-se o Folc.Trofa, festival anual da coletividade.
Atualmente com 57 componentes, o Rancho Folclórico da Trofa tem cerca de 30 saídas previstas para 2019.
Reabilitação do museu foi um dos compromissos
A 28 de abril, com a abertura do museu do Rancho, André Fernandes cumpriu um dos objetivos do mandato, que assumiu após “vários pedidos” para apresentar lista. A base do trabalho que iniciou em outubro de 2018 é “dar mais visibilidade ao grupo” e “fazer com que tenha mais atuações”. “Isso está conseguido. Queríamos também aumentar o número de jovens e também conseguimos. Agora, falta preparar os eventos que temos e começar a estudar uma ida até à Madeira”, revelou, em entrevista ao NT.
Relativamente ao museu, localizado na sede do Rancho, na Urbanização da Barca, foi alvo de uma profunda reabilitação, com vista “ao tratamento das madeiras e do espólio”, incluindo “lenços e trajes”.
A recriação de uma cozinha é uma das peças mais queridas da coletividade, pelo realismo da caracterização.
O espaço está aberto ao sábado e há possibilidade de abrir noutros horários, mediante marcação prévia. O Rancho Folclórico da Trofa pode ser contactado através do Facebook, rede social que começou a explorar com mais frequência, para chegar mais perto da comunidade.
Edição 694
Chico Buarque tem ascendência de Guidões

Recentemente, Chico Buarque pintou páginas da secção de cultura dos jornais por ter recebido o Prémio Camões. Mas, caro leitor, sabia que o cantor e escritor brasileiro tem ascendência trofense? Maria Antónia Serra, maestrina dos Meninos Cantores do Município da Trofa descobriu “há anos”, numa viagem a Terras de Vera Cruz, por um “amigo”, que lhe mostrou a “árvore geneológica” do artista.
Nela, constava como heptavó (sétima avó) Maria Gonçalves, nascida na freguesia de Guidões, concelho de Santo Tirso, distrito do Porto, Portugal. A mesma árvore genealógica foi descoberta pelo NT e dá indicações que esta guidoense deverá ter vivido entre a segunda metade do século XVII e inícios do século XVIII.
Nascido a 19 de junho de 1944, no Rio de Janeiro, Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido por Chico Buarque, tem uma ligação estreita a Portugal, não só pelos laços familiares que atravessam os séculos, mas também nas aparições para concertos e em ações políticas. Uma delas resultou numa música, “Tanto Mar”, que dedicou ao Portugal livre e democrático, após a Revolução de 1974, tendo sido, por isso, com o tempo, conotado ao comunismo, coincidentemente uma ideologia com forte presença em Guidões.
Chico Buarque venceu o Prémio Camões 2019, o prémio literário mais importante da língua portuguesa, após reunião do júri, na Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro.
Além de autor de discos musicais que marcaram a segunda metade do século XX, Chico Buarque assinou oito livros e cinco peças de teatro.
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