

Edição 457
Maratona Solidária – Pedalar por uma Causa
“Reserve já a sua bicicleta”. Este é o convite do ginásio Bodytone, que está a organizar uma Maratona Solidária Infantil, com o objetivo de “recolher bens essenciais para as crianças mais carenciadas do concelho da Trofa”.
O desafio é simples. Por cada hora que pedalar, tem que doar um bem essencial. A maratona começa pelas 15.30 horas do dia 1 de fevereiro e promete “três horas de pura adrenalina”.
Segundo fonte do ginásio, esta iniciativa surgiu “a partir da campanha feita pela Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA)”, que durante o dia 22 de dezembro recolheu “bens essenciais para as crianças mais carenciadas”. “O Bodytone quis assim dar o seu contributo organizando esta mega-aula. As crianças precisam e nós ajudamos”, acrescentou.
Edição 457
O desemprego jovem é uma chaga social que hipoteca o futuro

Na história dos tempos, os jovens sempre foram considerados uma força importante para o desenvolvimento das sociedades e para a humanidade seguir adiante, mas na atualidade, e numa visão funcionalista e mercantilista da sociedade, os jovens são considerados descartáveis, em virtude de não responderem às lógicas produtivas, nem a qualquer critério útil de investimento. As consequências desta visão retrógrada são o flagelo do desemprego, e em particular o desemprego jovem.
Desempregado é o individuo com idade mínima de 15 anos que não tenha trabalho remunerado e esteja disponível para trabalhar. Se tem entre 15 e 34 anos, e está nestas condições é considerado, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), desempregado jovem. Esta triste realidade, que chega a atingir os 40%, não é só portuguesa; é também europeia. São muitos os países europeus, que atingem esta elevadíssima percentagem de desempregados jovens.
Os números do desemprego jovem, ainda são mais assustadores, pois é considerado empregado o individuo com idade mínima de 15 anos que tenha efetuado um trabalho de pelo menos 1 hora mediante o pagamento de uma remuneração. São muitos os jovens que, em situação de desespero, aceitam um trabalho temporário. Estes jovens, que aceitaram este trabalho precário e receberam uns parcos dinheiros, não contam para o desemprego. Também não se contabiliza os que emigram. Por estes motivos, os dados avançados pelo INE, referentes ao desemprego jovem, estão muito longe da realidade.
A legislação, que supostamente foi feita para originar a criação de novos postos de trabalho, define que os contratos de utilização de trabalho temporário podem renovar-se até ao limite máximo de dois anos, mas tem sido facilmente contornável. Os contratos nunca duram até ao limite temporal estabelecido, pois são rescindidos antes, para nunca atingir o limite, e volta-se a contratar o mesmo trabalhador, originando um círculo vicioso maléfico para a juventude.
O trabalho temporário, que seria importante para a flexibilização do mercado de trabalho, desde que adequadamente utilizado, transformou-se numa aberração e num abuso sem precedentes. Esta triste realidade, que tem tido beneplácito do poder político e também do poder judicial, demonstra o forrobodó que tem sido, principalmente para as grandes empresas multinacionais, que chegam a contratar o mesmo trabalhador para outras funções, ou com outra categoria, por novos períodos de tempo, chegando a atingir 10 e mais anos. Assim, formalmente, não corresponde a uma renovação contratual, mas a um novo contrato, mesmo que, na realidade, seja para ocupar o mesmo posto de trabalho.
O aproveitamento escandaloso dos estágios curriculares e o trabalho temporário têm sido um engulho ao desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens, pondo em causa o seu futuro. Com esta nova realidade, e porque ser jovem é (devia ser) acreditar e correr atrás dos sonhos, surgiu um novo ciclo de emigração não voluntária, agora mais jovem e qualificada, com consequências graves para o futuro do país, que pagará caro por esta falta de visão.
Portugal está a empurrar para o estrangeiro uma geração, talvez a mais bem qualificada de sempre!
Num país onde não se pode ter esperança, nem sonhos, emigrar é o mais natural. O futuro comum é negro, pois está hipotecado. O flagelo do desemprego jovem é uma chaga social que hipoteca o futuro. Infelizmente, em Portugal, a história do futuro está a escrever-se na porta de saída. É triste que assim seja!
José Maria Moreira da Silva
moreira.da.silva@sapo.pt
www.moreiradasilva.pt
Edição 457
Exposição fotográfica revela trabalho solidário em Moçambique (C/Video)

No dia 23 de outubro de 2013, o trofense Silvano Lopes partiu para Moçambique, com o intuito de a realizar, durante um mês, um documentário junto da Organização Não Governamental (ONG) Um Pequeno Gesto, com vista ao apadrinhamento de crianças e divulgação da instituição.
Quase três meses depois, o trofense vai divulgar o resultado do seu trabalho, através de uma reportagem fotográfica que vai estar exposta na sala de exposições do FIJE – Fórum de Inovação para Jovens Empreendedores. “Um pequeno gesto, uma grande ajuda” é o nome do projeto de solidariedade que Silvano Lopes realizou em Moçambique e que tem como objetivos “divulgar o resultado de todo o seu trabalho e, simultaneamente, promover esta ONG e os seus objetivos de solidariedade, que passam pelo Programa de Apadrinhamento, que liga uma criança moçambicana a um padrinho de língua portuguesa”.
Assim, do dia 3 de fevereiro a 28 de março, a sala de exposições do FIJE recebe “uma seleção de 20 fotografias” de Silvano Lopes, que retratam o tempo passado em Moçambique
-
Trofa1 semana atrás
Acidente na EN104 leva a corte da via por cerca de 3 horas
-
Trofa7 dias atrás
Viaturas de adeptos de futebol croatas vandalizadas na Trofa
-
Assinatura em pdf2 semanas atrás
Edição 771 do Jornal O Notícias da Trofa
-
Trofa1 dia atrás
Motociclista sem capacete ferido em acidente
-
Edição 7712 semanas atrás
Senhora das Dores com dez dias de festa e andores na rua
-
Trofa5 dias atrás
Junta do Coronado cancela Coronado Convida por “desentendimento” com a paroquia de S.Mamede
-
Trofa5 dias atrás
Volta a Portugal passa hoje pela Trofa
-
Edição 7711 semana atrás
4 freguesias infestadas com praga dos citrinos