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Edição 578

Maganha em festa para celebrar S. Pedro

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De 25 de junho a 10 de julho, o lugar da Maganha, em Santiago de Bougado, está em festa. S. Pedro é o último santo popular a celebrar-se e o programa comemorativo já está na rua. Dentro das “limitações existentes”, a Associação Recreativa S. Pedro da Maganha preparou sete dias de festa, com algumas novidades. Uma delas é a concentração de concertinas e cantares ao desafio, no domingo, 26 de junho, a partir das 18 horas, no palco junto à imagem de S. Pedro. “Esperamos que os tocadores adiram a esta iniciativa”, referiu ao NT, António Castro, presidente da coletividade.
No dia anterior, pelas 10.30 horas realiza-se um jogo de futebol recreativo entre as equipas de seniores e os veteranos da Maganha.
O dia de S. Pedro, 29 de junho, tem como ponto alto a missa solene em honra do santo e pelos associados da coletividade falecidos.
Outra das novidades introduzidas no programa festivo é o espetáculo de fado que vai preencher a noite de 1 de julho. Os “residentes” Clemente Guimarães (guitarra e voz) e Armindo Silva (viola) dão o “pontapé de saída”, seguidos de Costa Marinho, José Reis, Mariana Salgueirinho e Linda Carvalho, que terão à guitarra Márcio Silva e à viola José Saraiva. Uma iniciativa que António Castro espera, igualmente, que “tenha adesão da população”.
As tradicionais marchas populares saem à rua no dia seguinte, 2 de julho. À da “casa” junta-se a marcha de Santiago de Labruge, de Vila do Conde, que vai ajudar a abrilhantar a noite. Os grupos partem, como é habitual, do Souto de Bairros até junto da imagem de S. Pedro, onde mostrarão as coreografias ensaiadas.
O palco será comandado pela banda trofense Cão Voador e a noite termina com uma sessão de fogo de artifício.
Um festival de folclore, com o Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado e o Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado, preenchem o programa cultural do dia 3 de julho.
As festas encerram oficialmente com um almoço convívio, no dia 10 de julho, pelas 12.30 horas, na sede da associação.
O orçamento da romaria deste ano “é equiparado ao do ano passado” e com grande preocupação da associação “na poupança”, uma vez que os fundos têm sido canalizados para saldar a dívida decorrente da construção da nova sede. “Desde a inauguração até este momento, conseguimos abater cerca de dez mil euros, mas ainda devemos à volta de 45 mil euros. Aos poucos iremos, com certeza, cumprir o pagamento, da mesma forma que conseguimos pagar o terreno para a sede, que nos custou 50 mil euros”, frisou António Castro.
A sede foi inaugurada em junho do ano passado, mas ainda não tem mobiliário, o que dificulta a utilização do espaço pela coletividade. Ainda assim, o espaço começou a ser usado em novembro.

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Manifestação à entrada da Assembleia Municipal em Guidões

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Frases de protesto como “Queremos Guidões de volta!” e apelos estampados nas camisolas de cada guidoense, onde se lia “Guidões sempre”, marcaram a manifestação que antecedeu a Assembleia Municipal de 17 de junho, em Guidões.
Os guidoenses aproveitaram o encontro da Assembleia Municipal para, mais uma vez, se fazerem ouvir. Vozes descontentes com a agregação das freguesias de Alvarelhos e Guidões, uma luta que travam desde 2012, aquando da decisão, do então governo PSD/CDS, liderado por Pedro Passos Coelho, de diminuir o número de freguesias, agregando-as.
Atanagildo Lobo, porta-voz da Comissão de Luta pela Criação da Freguesia de Guidões, disse ao jornal O Notícias da Trofa que se vai manter a luta até ser atingido o objetivo: “ser devolvida a freguesia que foi nossa durante séculos”. Com a Assembleia à porta, o momento foi oportuno para “mostrar aos elementos da Assembleia, a todos os partidos e à Câmara Municipal que este querer continua inquebrável”, para que, “se algum dia for necessário, estejam do lado certo”. Foram algumas dezenas de guidoenses que quiseram dar voz ao protesto pela independência da freguesia. E, quanto ao número, Atanagildo Lobo considera que “se não esteve mais gente foi porque têm outros afazeres mas, também, porque ainda há algum medo de se mostrarem”, apesar disso está seguro que “98 ou 99 por cento da freguesia está nesta batalha”. “Qual foi a vantagem que houve de terminarem com este freguesia?”, questionou o porta-voz do movimento. Pergunta de resposta fácil à qual o próprio fez questão de responder: “Não houve vantagem nenhuma. Guidões agregando-se com qualquer que fosse a freguesia ficaria sempre a perder, porque ficaria sempre na periferia e, portanto, os guidoenses sairiam sempre prejudicados”, apontou como uma das razões pelas quais lutam pela independência.
Um protesto à moda portuguesa com direito a churrasco, mas sem nunca esquecer o motivo que os unia: Guidões como freguesia independente.

Guidoenses fizeram-se ouvir na Assembleia

As vozes fizeram-se ouvir no exterior, mas no decorrer da Assembleia também não se pouparam. Antes das intervenções respetivas aos assuntos de interesse geral para o Município, foi dada a palavra ao presidente da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Adelino Maia, que afirmou publicamente ter “muito respeito pelas pessoas de Guidões”. Quanto à desagregação que tanto anseiam os habitantes desta freguesia, a posição de Lino Maia é firme: “Se eles conseguirem desagregar Guidões, parabéns! Se não conseguirem nós, o executivo da Junta, e o nosso trabalho vai ser exatamente o mesmo como quando começamos. Guidões não vai padecer nunca, farei o melhor que puder e souber pelo povo”, completou. Adelino Maia afirmou ainda que, enquanto estiver como autarca, “Guidões é tratado do mesmo modo que Alvarelhos”. Paulo Queirós, da CDU, considera que a lei que decretou a agregação das freguesias não respeitou “os cidadãos, os autarcas, as forças políticas, as coletividades, a história, a cultura e a identidade”, considerando que “qualquer reforma deste tipo terá que passar necessariamente, em primeiro lugar, pela vontade consciente das populações e dos seus representantes, em segundo lugar”. “Houve vantagem para os guidoenses? Melhorou a sua qualidade de vida?”, questionou. E respondeu: “Guidões, pela sua dimensão, ficará sempre na periferia de qualquer agregação de freguesias e os guidoenses ficarão sempre mais pobres e serão sempre mais sacrificados”. Para Paulo Queirós, “Guidões tem todas as condições para voltar a ser freguesia”. Já Nuno Moreira, do PS, afirmou que esta é uma luta “de uma freguesia inteira”. “Sabemos que é da vontade do atual Governo, liderado por António Costa, retificar os erros da reforma administrativa imposta na anterior legislatura por PSD/CDS, dando assim a possibilidade de desagregação de freguesias agregadas contra a vontade das suas populações. Mas isto para nós não chega. Nós queremos que se anule esta agregação já. Não desistiremos!”, afirmou. O socialista Marco Ferreira considerou a questão da agregação “um erro com marcas profundas na democracia portuguesa”. Sofia Matos, do Partido Social Democrata, alertou para o facto de, na altura da agregação, “o PSD aprovou uma proposta em que Guidões ficava sozinho e o PS não quis aprová-la”. Facto contestado por Atanagildo Lobo, no período de intervenção do público, que, em resposta a Sofia Matos, afirmou não ter sido “pela posição da Assembleia Municipal que o Muro ficou freguesia e Guidões não”. “O grande e único responsável pelas coisas serem assim, e não foi só Guidões foram muitas as freguesias, foi o Governo do PSD/CDS”, defendeu.
Reforçando o que havia dito em declarações ao NT, Atanagildo Lobo frisou ainda que há na freguesia um único partido: “Guidões”. “Guidões livre e independente, que é isso que nós pretendemos”, acrescentou. Outros guidoenses quiserem publicamente expressar o seu descontentamento. Entre eles, Rosário Carvalho que, além “da perda da identidade”, expôs algumas situações de ordem prática. “Sempre que algum organismo ou entidade é atribuído à União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões, como por exemplo o espaço do cidadão ou posto dos CTT, onde fica sediado? Em Alvarelhos, é claro! E a resposta que nos é dada é : ‘Lá é a sede, aqui não há instalações’.E nunca vai haver se continuarmos agregados”, mencionou. E, relativamente ao funcionamento dos serviços administrativos, continuou: “Se a funcionária estiver de férias ou de atestado médico a delegação da Junta encerra. Nem o executivo se digna a deslocar-se a Guidões, pelo menos uma ou duas horas por semana, para atender os guidoenses”. “Quanto às reuniões ordinárias do Executivo, supostamente, conforme consta do calendário público, deviam ser alternadas entre Guidões e Alvarelhos. Quantas vezes se reuniu este Executivo em Guidões no corrente ano? É por isso que não desistimos! Queremos Guidões de volta, livre e independente, a gerir as suas contas e a pensar no bem estar da sua população”, acrescentou, questionando diretamente o presidente da Câmara da Trofa, Sérgio Humberto, quanto à sua posição. Também Irene Maia, considera que “Alvarelhos e Guidões são muito distintos”. E Sérgio Humberto respondeu: “Se isto depender de um despacho do presidente de Câmara, Guidões terá a sua Junta de Freguesia amanhã. É claro que nós estamos a favor”. Mas alertou para o facto de a situação depender “de uma lei que pode ser lançada por este Governo”. “Quando isso cá estiver, virá à Assembleia Municipal e não tenho dúvidas nenhumas que todas as bancadas votarão a favor, se assim o entenderem”, completou. O presidente da Câmara da Trofa reforçou o que já havia mencionado anteriormente, aquando da discussão do ponto, felicitando os guidoenses “pela forma como mostram a vontade da desagregação”, apelando ainda para que se olhe “apenas para os interesses das populações”.

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Projeto do cemitério em Covelas desagrada ex-presidente

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O presidente da Junta de Freguesia, Feliciano Castro, informou que, relativamente ao alargamento do cemitério, já tem “as especialidades concluídas”, mas como “a zona e o terreno do cemitério não é muito direito”, por ter “quotas diferentes”, o executivo está a analisar como vai fazer. “Um dos problemas que surge é que se fizermos alguma obra na parte de trás, temos que ver bem com os orçamentos, porque podemos estar a gastar dinheiro numa parte que nos possa fazer falta na parte da frente, que é mais larga. Pelo contrário, se fecharmos a parte da frente não podemos fechar de vez, porque corremos o risco de depois não poder entrar máquinas para fazer algum trabalho na parte de trás”, explicou.
Feliciano Castro contou que “já têm alguns orçamentos” e estão “a avaliar, inclusivamente a ver qual é o valor que a Câmara lhes pode atribuir”, para que “depois possam partir para alguma decisão concreta e avançar com a obra”.
Já sobre o saneamento que está a ser feito na freguesia, e que “não é uma obra da Junta”, Feliciano Castro declarou que “se já estava um bocado complicado em termos de ligação, uma vez que está em tribunal na zona do Outeiral com um residente, há dias foram confrontados com o abandono da empresa que andava a pôr o asfalto”. O executivo já “enviou e-mail para a Câmara, para terem conhecimento e intervirem”. “Já questionamos a Câmara para eles porem o problema às Águas do Norte para ver o que se passa, porque temos ruas já com asfalto e outras sem e é lógico que isto não pode ficar assim. Eles prometeram que antes de saírem iam pavimentar as valas que abriram”, acrescentou, declarando que chegou a pensar que, como era a “semana de 10 de junho, feriado”, os funcionários “tivessem saído mais cedo ou fossem fazer um trabalho a outro lado”.
O presidente anunciou ainda que a REN “aceitou o parecer” emitido pela Junta de Freguesia, relacionado com “o impacto ambiental” causado pela “linha em grandes extensões na freguesia”. Apesar de “não haver nada em concreto”, Feliciano Castro acredita que vão “ser contemplados com qualquer coisa”.

Ex-presidente de Junta mostrou-se descontente com o tema do cemitério

Já no período de intervenção do público, Fernando Moreira, ex-presidente da Junta de Freguesia de Covelas, mostrou-se descontente por Feliciano Castro ter proferido que “o projeto do cemitério encontrava-se feito graças a Deus”, uma vez que deu a entender que ele “não tinha projeto”. “Assinou a Câmara, o presidente da Câmara e toda a gente e mandou-me avançar com a obra. Podia faltar qualquer documento ou requerimento no projeto. Vocês sabiam perfeitamente que um projeto na Câmara pode não estar completo ou precisar de algum documento, mas é resolvido, não é preciso fazer um projeto novo. Fizeram-no porque interessava a alguém”, declarando, completando que “começou o cemitério com dinheiro e projeto”.
Em resposta, Feliciano Castro contou que na “primeira reunião” que teve na Câmara Municipal da Trofa, os “arquitetos Charro e Sílvia Carvalho” disseram-lhe que existia “um estudo prévio”, mas que “ainda faltava fazer muita coisa”. Como tal, o executivo decidiu “partir para o que faltava”, tendo “todas as especialidades feitas para avançar”. “Só que chegamos à conclusão que fazer uma obra e suporte aos muros que lá estão requer muito dinheiro. E como é uma freguesia que não tem recursos próprios e não tem receitas é complicado, porque diz assim tens esta verba e tens que fazer obras em relação a essa verba, porque se gastares em determinado sítio, depois não podes fazer outra. Daí a dificuldade, indecisão e esta demora. Não vamos decidir gastar, por exemplo, na parte de trás do cemitério e depois não poder fazer nada na parte da frente”, explicou.
Outro dos assuntos trazido à Assembleia por Fernando Moreira está relacionado com os limites da freguesia, que “estão parados” quando “entregou o mapa”. “Vocês não fizeram nada com os limites. Falta um bocadinho nas boucinhas e vocês nem isso retificaram. E foi coisa que mais perdi em andar pelos montes e a romper camisolas e calças. Por isso é que digo que vocês não faziam nada demais em ter um marco”, denotou, alertando para que solicitem à Câmara para “alterar a toponímia” de Covas, que é “do outro lado de Mendões e não é Covelas”.
O presidente da Junta salientou que os limites “não são um processo fácil” e que Fernando Moreira tem “essa experiência de conhecer melhor os terrenos do que qualquer outro”, porque esteve “30 anos à frente de uma freguesia e é uma pessoa mais antiga, em termos de idade”. “E isso é uma grande vantagem. Por acaso, ainda não falei nenhuma vez com o presidente de Junta (do Coronado, José Ferreira) sobre os limites, mas estou a contar marcar uma reunião para falar sobre isso e delimitar o que ficou em papel”, terminou.

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 09 de março de 2023

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