quant
Fique ligado

Edição 527

João Pedro Goulart assume comando dos Bombeiros (c/video)

Publicado

em

Publicidade


João Pedro Goulart volta a comandar o corpo de Bombeiros Voluntários da Trofa, dois anos depois de não ter sido renovada a comissão de serviço para se manter no comando da corporação da Trofa.
 A cerimónia solene de tomada de posse de João Pedro Goulart teve lugar no Salão Nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) na sexta-feira, dia 5 de junho.
Até à data era Filipe Coutinho quem comandava  o corpo de bombeiros da Trofa, exercendo interinamente funções, depois da sua própria demissão, por ser o bombeiro mais graduado para liderar a corporação.
Bombeiro voluntário desde 1988, João Goulart volta a ocupar o lugar de Comandante da Corporação trofense com uma missão que passa, segundo o próprio, por “manter uma gestão operacional, equilibrada, com o objetivo da sustentabilidade da corporação e da associação em si”.
“É um desafio que se põe face ao perfil que se vem desenhando do bombeiro da atualidade e daquilo que se espera enquanto agente de proteção e socorro, enquanto técnico de socorrismo para o futuro”. Foram estas as primeiras palavras de João Goulart sobre o seu regresso às funções de comandante.
Para Manuel Dias, presidente da Associação Humanitária, era impensável que “alguém viesse de fora do comando para tomar conta do corpo de bombeiros”. Considerando ser um risco elevado, já que dentro da Associação existem pessoas “com muita capacidade”, dando o exemplo de João Pedro Goulart. A máxima defendida por Manuel Dias de “aproveitar” as capacidades dos elementos que compõem o corpo de bombeiros é também defendida por João Goulart. “Há uma filosofia que nesta casa sempre reinou que é o comandante não vem de fora, é oriundo, é interno, é oriundo da estrutura. Os elementos do comando também serão oriundos da estrutura” afirmou João Goulart quando questionado sobre a escolha do segundo comandante.
Na cerimónia de tomada de posse, Manuel Dias referiu ainda a candidatura ao Portugal 2020 para a realização de obras no quartel. Com vista à melhoria das condições dos balneários dos bombeiros, Manuel Dias assegurou que se candidatura for aceite serão comprados cacifos maiores para os soldados da paz da Trofa “puderem guardar os seus pertences”. O presidente da AHBVT salientou que o bem-estar dos bombeiros é uma prioridade já que “se tiverem boas condições, mais rapidamente correspondem às necessidades das nossas populações”.

Continuar a ler...
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Edição 527

Isto vai meus amigos, isto vai.

Publicado

em

atanagildolobo
Publicidade

Os tempos mudaram. O medo grassa. O povo encolhe-se. A miséria espalha-se. E eu… também estava receoso. Nestes tempos… encher uma avenida da liberdade, do marquês até aos restauradores, em Lisboa, não é fácil. Por isso questionei-me se era boa estratégia, questionei o PCP e a CDU sobre o êxito? Duvidei… mas, «um passo atrás são sempre dois em frente/e um povo verdadeiro não se trai/não quer gente mais gente que outra gente», e foi um sucesso. No dizer de Luís Pedro Nunes, no «eixo do mal», uma vitória por dez a zero. Na comunicação social reside o silêncio, a omissão. Uma coisa dos partidos do centrão ou da direita é repetida à exaustão. Uma manifestação da CDU com mais de 100.000 pessoas já não é notícia no dia seguinte, nem merece qualquer palavra dos comentadores. Por isso também estas palavras, para que o povo trofense saiba que aconteceu.
Lá foi o autocarro do nosso concelho com os 55 trofenses que participaram nessa maré cheia de gente «a força do povo» promovida pela CDU. As nossas palavras de ordem juntaram-se às outras, sem esquecer as nossas específicas alusões ao metro, cujo chumbo na AR dos partidos da maioria acontecera no dia anterior, mais uma vez, perante a proposta de resolução do PCP, ao roubo das freguesias e ao desbaratar do património com esta privatização descarada e maldosa da TAP.
Só quando nos aproximamos dos Restauradores nos apercebemos da grandiosidade da manifestação ao olhar para trás e constatar a avenida transbordante de ativistas e simpatizantes da CDU.
«Isto vai meus amigos isto vai» e, paulatinamente, caprichosamente, alegremente, se ia enchendo a praça, onde se concluía mais uma jornada, mais uma luta que seria o princípio da próxima pois «o que é preciso é ter sempre presente/que o presente é um tempo que se vai/e o futuro é o tempo resistente».
A coligação de direita nada tem a oferecer aos portugueses. Apenas a continuação da austeridade, o agravamento das leis do trabalho, a baixa do valor do trabalho, das pensões e das reforma, o fim do tratamento de muitos doentes por razões económicas e o desmantelamento do serviço nacional de saúde… ou seja… mais pobreza. Infelizmente o PS trilhará o mesmo caminho… com mais moderação… de forma mais contida… mas transportar-nos-á para mesma estação.
As bandeiras, as faixas e os estandartes que desciam no passado sábado a avenida da liberdade transportavam a confiança da alternativa, o vermelho da luta, o verde da esperança e o azul da harmonia e da paz. As gargantas roucas gritavam os valores conquistados em Abril que nos deram uma vida melhor e a possibilidade da luta. E os punhos levantados expressavam a mudança, o querer que «depois da tempestade há a bonança/que é verde como a cor que tem a esperança/quando a água de Abril sobre nós cai.
No regresso carregávamos a força, a coragem e a vontade de lutar, mas também a certeza de que temos um país que vale a pena e um povo que tem todas as condições para triunfar contra todas as «inevitabilidades». Ultrapassaremos as amarguras, as dificuldades com trabalho, perseverança, com justiça e uma equitativa repartição da riqueza (sem isto nada se consegue). Daremos a volta ao resultado, recuperaremos a soberania nacional e faremos um Portugal para os portugueses. «O que é preciso é termos confiança / se fizermos de maio a nossa lança /
isto vai meus amigos isto vai.»

Continuar a ler...

Edição 527

12.580 euros em guarda-sóis pouco transparentes

Publicado

em

Joao mendes
Publicidade

No admirável mundo novo dos ajustes directos, uma novidade surgiu na passada semana. Quiçá empenhado numa política de maior transparência, o executivo camarário celebrou a 1 de Junho um novo contrato para a “Aquisição de Guarda-Sóis para o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro” com a empresa Brasolar, Lda. no valor de 12.580,00€, contrato esse que, à semelhança do que vem sendo habitual, não foi disponibilizado na plataforma governamental Base, tendo sido substituído por uma declaração na qual o presidente Sérgio Humberto informa, socorrendo-se de dispositivos legais, que “o procedimento fica dispensado da redução a contrato escrito”.
Interessante que, noutras ocasiões, ajustes directos de igual complexidade e até de menor valor tenham visto os respectivos contractos tornados públicos. Desta vez, estranhamente, o contracto – se é que existiu lugar ao mesmo – foi pura e simplesmente descartado e substituído pela dita declaração que citei e que o caro leitor poderá encontrar na íntegra seguindo a ligação http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/115026. Que motivo terá levado os nossos responsáveis políticos a cortar com a regra e a abrir uma excepção que configura, em termos práticos, uma ocultação dos termos contratuais, vedando o acesso ao cidadão comum? Haverá aqui alguma coisa a esconder?
Ficamos portanto a saber que existe um contrato por ajuste directo para a aquisição de guarda-sóis para a obra dos parques, relativamente ao qual não nos é revelada informação a que habitualmente temos acesso. Estando-nos então vedado a acesso a essa informação, olhemos para esta aquisição: 12.580,00€ em guarda-sóis. Não tendo eu qualquer conhecimento na área dos equipamentos de protecção contra as radiações ultravioleta, é-me no entanto possível apresentar aqui alguma matemática. Como o acesso ao contrato nos foi vedado, não dispomos de informação sobre quantos guarda-sóis foram adquiridos neste processo. Se assumirmos que se trataram de 100 unidades, cada guarda-sol terá o custo de 125,80€. Caso tenham sido 50, o custo unitário sobe para os 251,60€. Se estivermos a falar de 10 unidades, então teremos com certeza uns belos guarda-sóis de última geração, pelo menos a julgar pelo preço de 1.258,00€ cada. Infelizmente, e porque a informação está apenas acessível à cúpula do poder local, todos estes valores não passam do campo de uma especulação que nos é permitida fazer já que os 12.580,00€ gastos neste ajuste directo opaco são de todos nós.
Ficarei portanto a aguardar, com expectativa, e após algumas inaugurações antecipadas e parciais, que me remetem para um passado não muito distante em que as hoje tão silenciosas hostes do PSD e do CDS-PP criticavam o PS por fazer com a inauguração do Parque das Azenhas mais ou menos o mesmo que o executivo Sérgio Humberto está a fazer com a inauguração da obra dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, pelo dia em que a verdadeira inauguração desta obra aconteça, dia em que poderemos finalmente conhecer estes controversos guarda-sóis enquanto desfrutamos de uma festa que, a julgar pelos mais de 60 mil euros envolvidos, será com certeza algo épico que tão cedo não sairá da nossa memória colectiva. Até lá, faço votos que o executivo regresse à boa prática de transparência que reside na revelação objectiva dos pressupostos dessa prática tão sua que são os ajustes directos.

Continuar a ler...

Edição Papel

Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

Vê-nos no Tik Tok

Comer sem sair de casa?

Facebook

Farmácia de serviço

arquivo

Neste dia foi notícia...

Ver mais...

Pode ler também...