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Edição 454

Irmãos compatíveis com doente que precisa de transplante de medula óssea

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Paulo, Manuel e Miguel Costa foram chamados pelo IPO do Porto por serem dadores compatíveis com doente que necessita de um transplante de medula óssea.

A probabilidade de uma pessoa, que necessita de transplante de medula óssea, ser compatível com um dador não familiar é de um em cada dez mil. No entanto, houve um doente que conseguiu encontrar não um, nem dois, mas sim três dadores compatíveis. Por sua vez, nestas três pessoas corre o mesmo sangue, já que são irmãos. Paulo, Miguel e Manuel Costa estão inscritos no Registo Português de Dadores de Medula Óssea (CEDACE) e foram contactados, recentemente, pelo Instituto Português de Oncologia(IPO), do Porto, para fazer testes finais de compatibilidade com um doente que necessita de um transplante.

“Fui o primeiro a ser contactado pelo Hospital, para fazer os testes finais, informando-me que havia um doente compatível comigo. Depois, disseram-me que havia mais dois dadores, o Paulo e o Miguel, e pediram-me para marcar com eles um dia para virmos todos fazer os testes”, contou Manuel Costa.

Os três irmãos – ao todo são 12, confirmando a probabilidade de 25 por cento de um irmão ser compatível com outro – foram fazer os testes na sexta-feira, 27 de dezembro, e testemunharam a admiração do pessoal clínico. “Disseram que era difícil encontrar uma em dez mil pessoas e, de repente, apareceram três. Estavam muito satisfeitos”, contou Miguel. O sentimento é partilhado, numa proporção maior, pelos três irmãos, que sentem que podem “salvar uma vida”. Por ser mais novo, Miguel é o dador mais provável e confirma que está pronto “para ajudar” no que puder, “seja o doente uma criança ou um adulto”. O dador nunca saberá quem vai ajudar, uma vez que é obrigatório preservar a própria identidade como a do recetor.

O próximo contacto “pode durar dias, meses ou anos”, afirmou Manuel que, juntamente com os irmãos, vai aguardar com ânsia o dia de poder ajudar a salvar uma pessoa.

Para além de estarem inscritos no CEDACE – Paulo, Manuel e Miguel também são dadores de sangue. O primeiro está “à espera” de receber “uma medalha”, porque já participou em 40 colheitas.

 

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