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Edição 601

Inaugurado o Polo Cultural Professor Moutinho Duarte (c/ vídeo)

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Escreveu-se mais uma página na história do edifício da Junta de Freguesia do Muro, existente há 104 anos, através do tributo prestado a Manuel Moutinho Duarte: a criação do Polo Cultural Professor Moutinho Duarte.

A ideia de criar esta nova valência cultural surgiu quando o murense Moutinho Duarte manifestou vontade de doar todo o seu acervo, nomeadamente 12 cadernos culturais, que reúnem 50 anos dedicados à investigação e ao conhecimento da história local, juntamente com quatro dezenas de obras relacionadas com a história da Trofa e de Santo Tirso. O Polo Cultural foi inaugurado no dia 8 de dezembro e o auditório da Junta de Freguesia foi pequeno para acolher as muitas famílias que quiseram conhecer um pouco mais sobre a sua história.
Para Moutinho Duarte, o executivo da Junta de Freguesia do Muro deu “uma projeção, uma amplitude, um tratamento e uma visualidade” ao seu trabalho que “não pretendia”, mas que “enriqueceu os cadernos culturais”. O professor, como é carinhosamente conhecido, contou que decidiu doar o seu acervo para “tentar corresponder” aos pedidos da comunidade, “nomeadamente dos estudantes, que pretendiam saber alguma coisa sobre o passado desta terra”. Assim, em vez de se dirigirem a sua casa, a comunidade tem agora “à disposição” um local onde podem consultar para fazer “alguns trabalhos que são pedidos para a escola”.
Com o seu trabalho de 50 anos, Moutinho Duarte espera que “as pessoas conheçam e reconheçam o interesse que as coisas do passado têm”, para que estejam “mais motivadas para as defenderem e preservarem”. O professor esclareceu ainda que vai precisar de “mais 50 anos para concluir aquilo que pretende” na investigação da nossa história.
O presidente da Junta de Freguesia do Muro, Carlos Martins, mencionou que nesta cerimónia, Moutinho Duarte conseguiu alterar “dois dias do ano que não se podem mudar: o ontem e o amanhã”. “Conseguiu mostrar às famílias de onde vieram e criar um trabalho que fique para as gerações existentes e vindouras, para que, daqui a 50, cem ou 200 anos, percebam de onde é que vieram e preservarem este património, que de facto é cultural e enriquecedor, principalmente para a freguesia do Muro, para o concelho e para a região”, frisou.
Carlos Martins acredita que a comunidade vai ter “curiosidade de ver” o Polo Cultural e, prova disso, é que esgotaram a venda dos cadernos sobre as famílias. “É um bom sítio para que as pessoas possam vir consultar os cadernos e os livros relacionados com a freguesia e com os concelhos da Trofa e Santo Tirso. É enriquecedor para a nossa Junta e é um legado que o professor Moutinho nos deixa a todos nós”, concluiu, informando que é possível adquirir os cadernos culturais, que “só têm o custo de encadernação e das fotocópias”.

 

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