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Edição 544

Homenagem póstuma ao padre Joaquim Ribeiro

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De forma a assinalar o 10.º aniversário da morte do padre Joaquim Ribeiro, decorreu uma eucaristia evocativa na Igreja Nova, na manhã de 25 de outubro, seguida do descerramento da placa toponímica da Rua Padre Joaquim Ribeiro.

“Vivi com ele (padre Joaquim Ribeiro) 37 anos e acompanhei todo o seu trabalho com muitas alegrias, muitas tristezas e, às vezes, com muitas lagrimas”. Foi num misto de “alegria com saudade” que Elvira Ribeiro, irmã de Joaquim Ribeiro – padre da Paróquia de S. Martinho de Bougado -, assistiu à homenagem e reconhecimento do antigo pároco, com a atribuição da toponímica Rua Padre Joaquim Ribeiro à via que liga a Rotunda dos Escuteiros – junto à estação de comboios da Trofa – à Rotunda dos Ex-Combatentes do Ultramar. Também o irmão António Ribeiro estava emocionado com esta homenagem, que, na sua opinião, se tratou de um “reconhecimento do padre e do homem que se entregou à fé em Cristo e à Trofa”.

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A cerimónia do descerramento da placa toponímica foi antecedida por uma Eucaristia Evocativa do 10.º aniversário da morte do Padre Joaquim Ribeiro, na Igreja Nova, que faleceu a 20 de outubro de 2005.

Para Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, esta homenagem é da “mais elementar justiça ao padre Ribeiro”, que esteve na paróquia “durante 30 anos” e do qual “nasceram obras de vulto”, como “a Igreja Nova” e o “Lar de Idosos Padre Joaquim Ribeiro”. “Agradeço a todas as entidades públicas que agora também perpetuaram a memória do padre Ribeiro com esta rua, que tem tudo a ver com a sua vida. O terreno que passa defronte (da rua) foi ele que comprou, assim como a Igreja e o Lar foram obras do padre Ribeiro”, declarou.

O pároco referiu que “não podem deixar de reconhecer todos aqueles que foram os servidores da paróquia”, sendo que o “padre Ribeiro marcou profundamente a vida dos paroquianos”. “Quando vim para cá pude notar uma marca muito grande no dinamismo da catequese, grupo de jovens e dos vários movimentos litúrgicos que fazem parte da vida da igreja. A comunidade faz-se também das vidas que vão passando por elas e neste caso o padre Ribeiro, de uma maneira muito especial, foi uma pessoa marcante na vida desta comunidade”, acrescentou.

 

Vida e obra do padre

Durante a cerimónia do descerramento da placa toponímica, coube a Cândido Pinheiro, elemento do Conselho Económico Fábrica da Igreja, enumerar a vida e obra do padre Joaquim Ribeiro, um desafio que aceitou por ter sido “um dos que acompanhou, desde a primeira hora, o projeto da Igreja Nova e lar de apoio à terceira idade”. No seu discurso, Cândido Pinheiro referiu que Joaquim Ribeiro dedicou a sua “vida de alma e coração a esta paróquia e seus paroquianos”, tendo “sempre procurado o bem-estar e felicidade do seu rebanho” e “ajudado e acompanhado o crescimento de vários movimentos, em particular, na área da família”. “Durante a sua vida desempenhou um papel muito importante na vida pastoral, como a sua dedicação à catequese, promovendo e ajudando vários grupos, fermentando o crescimento das famílias, no acompanhamento dos jovens casais, dos grupos de Centro de Preparação para o Matrimónio, das equipas de Nossa Senhora, Pastoral Familiar e outros movimentos. No setor litúrgico, ajudou e acompanhou na formação de leitores, acólitos, ministros extraordinários da comunhão e cantores, facilitando e acompanhando nas deslocações para as várias formações, como estadias em Fátima”, terminou.

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