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Ediçáo 728

Herói e Santo, Nuno Imortal

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Nuno Álvares Pereira, também conhecido como o Santo Condestável, nasceu em Paço de Jardim ou Flor da Rosa, concelho do Crato, em 24 de Junho de 1360. Filho ilegítimo de Álvaro Gonçalves Pereira, que foi Prior do Crato, e de Iria Gonçalves do Carvalhal, neto paterno de D. Gonçalo Gonçalves Pereira, que foi Bispo de Lisboa e de Évora e Arcebispo de Braga e das Espanhas, entre 1326 e 1348.
Era meio-irmão mais novo de Rodrigo Álvares Pereira, de D. Frei Pedro Álvares Pereira e Diogo Álvares Pereira (além de mais outros 28 (meios-irmãos). Foi legitimado pelo rei D. Pedro I no ano de 1361.
Cresceu na casa de seu pai até à idade de 13 anos e foi lá que se iniciou “como bom cavalgante, torneador, justador e lançador” e “sobretudo onde ganhou gosto pela leitura”.

Quando saiu de casa foi para a corte de D. Fernando de Portugal. Após uma missão de reconhecimento ao exército de Castela, ele e o seu irmão Diogo foram armados cavaleiros: Nuno foi nomeado (…)

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Ediçáo 728

Je suis Anjinho

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Bem cedo, antes das oito da manhã, saio de casa. Destino? O costumeiro de segunda a sexta, o local de trabalho. Antes disso alguns procedimentos e reacções habituais sucedem-se, começando pelo tocar do despertador, de seguida odeio-o durante breves segundos, mas sem nunca me passar pela cabeça “desfazê-lo” pelo facto de não me agradar, levanto-me e tomo o pequeno almoço. Até aqui, tudo dentro da legalidade, até ao momento em que saio de casa… continuo com o velho hábito conservador de trancar a porta e manter a minha casa protegida!

Como ando “desalinhado” da corrente imposta do “Tens Mais de Dezoito Anos Mas Tens Que Continuar a Acreditar no Pai Natal”, estou identificado pela PPC (Polícia do Politicamente Correcto), como prevaricador e tenho um agente à porta de casa a vigiar-me, como se deviam vigiar terroristas, a obrigar-me a cumprir a lei…ou seja, deixar a porta aberta, com consequências severas, mas só para mim, cidadão comum!

Ao final da tarde, regresso a casa. Estaciono, saio do carro e o agente da PPC olha-me como se olha para um malandro. Para não deixar dúvidas, levanto o braço onde tenho um saco com algumas compras e, a medo, digo-lhe, “Paguei tudo!”. A única coisa boa de sair de casa e deixar a porta aberta é que quando chego não tenho trabalho a abri-la…nem os outros.

Entro e pouso as compras na cozinha. Vou para a sala e encontro um grupo, homem, mulher e crianças, todos morenos e feições bem diferentes das minhas. Mas o “à vontade” do grupo era tão grande, numa casa que não era a deles, que pensei que era a família do meu primo José Alberto, que ficam todos muito morenos no Verão. Perspicaz como sempre sou, para tirar dúvidas, disse – Ó José Alberto, tira os pés de cima do sofá!
Perante a falta de resposta, noutro golpe de perspicácia, pensei, “Este não é o meu primo. E aquela mulher e as meninas, com lenço na cabeça, não são a mulher e as filhas!”

Nos tempos em que trancava a porta de casa, só lá entrava quem eu convidava, tendo eu o dever de ser hospitaleiro e o convidado tinha que respeitar três regras básicas – não alterar a decoração da casa, não parti-la e respeitar quem lá vive…de resto, toda a diversidade era bem-vinda.

Ainda com alguns resquícios desses tempos, em que o meu sobrinho dentro de minha casa tirava o chapéu, pedi à senhora e ás meninas que tirassem o lenço. Gritaram coisas que não percebia e o homem atirou-me um bibelot, muito bonito, que tinha comprado no dia anterior, que só não me acertou na cabeça, graças à minha boa esquiva.

Saí de casa e contei o sucedido ao agente da PPC, que me respondeu – Claro, você insultou-o! Merecia era levar com uma pedra no meio da testa. A sua sorte é que são boa gente!

Regressei para dentro e com o passar do tempo sentia-me cada vez mais um estranho em minha casa. Os meus amigos deixaram de aparecer, primeiro aqueles que gostavam de falar livremente e com o tempo, todos os outros, não aguentando a aplicação da sharia (em minha casa) impondo comportamentos medievais e o tratamento subalterno dado às mulheres da família lá instalada. Queimaram os meus livros, partiram a televisão e o meu rádio, coisas do diabo! Agora, em casa, passo o tempo a observá-los…é a vida!

A mulher deu novamente à luz…um rapaz, a alegria suprema do pai, já que as filhas eram peças acessórias usadas apenas para o servir! O agente da PPC, apressou-se a dizer que como a criança nasceu em minha casa, a minha casa ia passar a ser dela também.

  • Vai ser educada por mim, segundo os Direitos Humanos Universais? – pergunto, para me certificar que a criança iria ter uma educação que validasse o sentimento de pertença ao sítio onde nasceu.
  • Nem pensar, é árabe e muçulmano e vai ser educado de forma intolerante, como se vivesse na “casa” dos pais dele! – responde o agente.
    Desgastado, vou para a varanda ver quem passa e avisto um amigo de infância, o Alan, que saúdo, com uma abordagem jovem:
  • Olá Alain, tudo baril?
    Antes de ouvir a resposta do meu amigo, sou puxado para dentro da sala pela família invasora, que me grita em uníssimo:
  • TU DISSESTE QUE ALÁ É UM BARRIL??!!!

Sem direito a defesa, fui condenado a mil chicotadas, aplicadas em suaves doses de cinquenta por semana…porque é tudo boa gente!
Je suis Anjinho…!

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Ediçáo 728

Memórias e Histórias da Trofa: Os trofenses na Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso

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O impacto do desenvolvimento económico da Trofa é uma marca com várias décadas e até pelo menos um século, não ignorando que anteriormente o tecido económico era sustentado pelo setor agrícola.

Um concelho progressivo que ia dando cartas no panorama nacional que ia beneficiando da sua indústria e também das inúmeras oficinas dispersas pelo seu território.

O desenvolvimento económico não se centrava somente na sede de concelho em Santo Tirso e nesse propósito para tentar agregar os membros que a distância geográfica procurava afastar, fez nascer a Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso que tinha como fundador Augusto da Costa Gonçalves.

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Edição impressa do jornal O Noticias da Trofa de 23 de março de 2023

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