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Edição 671

Guidões em festa a 23 e 24 de junho

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Já começou a contagem decrescente para as festas de S. João de Guidões. O programa festivo já circula pela freguesia e a comissão de festas está num reboliço para que nada falhe no fim de semana de 23 e 24 de junho. Cristina Santos aceitou liderar a comissão na sequência de um desafio lançado por “outra festeira”. “Começamos os preparativos em outubro, com os peditórios porta a porta e angariação de patrocinadores. O tempo é que não nos ajudou na organização de eventos durante o ano para angariação de fundos”, afirmou ao NT Cristina Santos.
As condições meteorológicas influenciaram a preparação de uma festa que a festeira esperava “maior”, no entanto a “grande generosidade” da população garantiu um programa festivo que orgulha a comissão. Segundo Cristina Santos, o orçamento da festa “ronda os 20 mil euros”.
O ponto alto do programa é a noite de sábado, 23 de junho, com a atuação da marcha do lugar de Vilar, a partir das 21.30 horas. Inicialmente, estava prevista a presença de outra marcha que, entretanto, não se conseguiu organizar atempadamente para se apresentar ao público.
Após a marcha, entra em palco o cabeça de cartaz, Jorge Loureiro, que promete animar o público com as suas músicas minhotas.
Mas a festa começa bem cedo, com o levantamento dos mastros pelos mordomos, numa tradição antiga que se cumpre às 8 horas de sábado. Segue-se a entrada dos bombos para anunciar as festas à freguesia.
Às 17 horas, outra tradição se respeita, com a entrada dos cestos. Três horas depois, é aberta a cascata de S. João.
À noite, após a música, o céu ilumina-se com o fogo de artifício, previsto para a meia-noite.
No dia seguinte, cumpre-se a missa em honra de S. João, às 8 horas, e a missa solene às 11 horas. A tarde será animada pelo Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, de S. Mamede do Coronado, que atuará até cerca das 17 horas, momento previsto para o início da procissão. Depois, entra em palco o Rancho de S. Pedro de Avioso que exaltará os usos e costumes de outrora até ao encerramento da festa, pelas 20 horas.

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Edição 671

No Pó dos Arquivos: São Rosas de Santa Maria, meu Senhor!

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O título desta minha colaboração mensal sugere o Auto das Rosas de Santa Maria, de Cândido Guerreiro (1871-1953). Algarvio, advogado de formação, foi poeta e dramaturgo por vocação. Elegeu para tema desta obra, publicada em 1940, a proeza de Gil Eanes – também ele algarvio – que, às ordens do Infante, ousou desafiar o Mar Tenebroso, para passar o Cabo Bojador. Que desespero, o da mãe! Que loucura, a do Infante! Que ignorância, a do cosmógrafo! Maior só o júbilo de Gil Eanes: “dobrei o cabo Bojador! Para memória deste dia/Trago-vos estas ervas tão viçosas/Como se eu acabasse de colhê-las/Que lindo nome têm! Santa Maria/Dignai-vos, meu Senhor, de recebê-las.”
A colaboração que hoje apresento, afinal, nada tem a ver com o Auto das Rosas de Santa Maria; apenas usurpei o título! Foi um logro e dele me penitencio.
A atribuição dos nomes, antes da vigência do registo civil:
Nos assentos paroquiais de baptismos, o pároco apenas “dava o nome” próprio, “nome de baptismo” à criança que lhe fora apresentada no prazo estabelecido nas Constituições diocesanas, normalmente nos primeiros oito dias de vida. Ultrapassado este prazo, a administração do baptismo carecia de licença expressa, requerida ao Bispo da diocese. Apenas na idade adulta – geralmente no registo paroquial do casamento – se acrescentava ao nome do baptismo o nome da família: aos filhos o apelido do pai e às filhas o apelido da mãe.
Dos livros paroquiais de Santa Maria de Alvarelhos:
Joaquim Moreira Marques (bisneto de Gualter Marques, de São Pedro Fins), natural de Alvarelhos, casou, em 1890, com Joaquina Rosa de Oliveira, sua conterrânea. Deste casamento nasceram:
Em 1891, Maria, que veio a casar, sob o nome de Maria Rosa Moreira, com Bernardo de Sousa Pereira; em 1892, Francisco, que veio a casar, sob o nome de Francisco Moreira Marques, com Aurora da Silva Moreira; em 1893, Palmira, que veio a casar, sob o nome de Palmira Rosa Moreira, com Albino José de Moura; em 1904, Conceição, que veio a casar, sob o nome de Conceição Rosa Moreira, com Joaquim Azevedo Torres (Fonteboa); em 1906, Américo, que veio a casar, sob o nome de Américo Moreira Marques, com Sofia de Campos Maia; em 1909, Olindina, que veio a casar, sob o nome de Olindina Rosa Moreira, com Edmundo Dias da Silva. Rosas de Santa Maria de Alvarelhos! E das quatro Rosas nascidas em Santa Maria de Alvarelhos, três foram plantadas em São Cristóvão do Muro!
Dos livros paroquiais de Santiago de Bougado:
Ermelinda, filha natural de Ana Joaquina da Silva, solteira, do lugar da Lagoa, foi perfilhada pelo Padre Manuel da Fonseca Cruz, por escritura pública de 4 de Novembro de 1859 e obteve, por Mercê Régia, a Carta de Legitimação assinada pelo Rei D. Pedro, a 20 de Outubro de 1860.
Aos dezasseis anos, Ermelinda da Fonseca casou com João da Costa Ferreira. Este casamento foi dissolvido por óbito do marido, passado um mês. Ermelinda, com dezassete anos e já viúva, casou, em segundas núpcias, com Semião José Pereira dos Santos, solteiro, de trinta e seis anos, natural de Mosteirô. Deste casamento nasceram:
Em 1865, Maria, que casou com o nome de Maria Ermelinda Pereira Serra, com Cândido Dias Moreira Padrão; em 1868, Matilde, que casou com o nome de Matilde Ermelinda Pereira Serra, com José Antero Dias da Costa Campos; em 1873, Leopoldina, que casou com o nome de Leopoldina Ermelinda Pereira Serra, com Manuel Dias da Costa; em 1882, Júlia, que casou com o nome de Júlia Ermelinda Pereira Serra, com Joaquim de Sousa Reis.
Dos livros paroquiais de São Cristóvão do Muro:
Manuel António Duarte, natural de Santa Maria de Avioso, casou, em 1867, com Maria Joaquina Ramos, natural de Fajozes. Deste casamento nasceram: Joaquim António Duarte, José António Duarte, Domingos Ramos Duarte, Francisco António Duarte; Maria Joaquina Ramos, Ana Joaquina Ramos e Joaquina Maria Ramos.

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Edição 671

Mais Saúde: Tem Diabetes? E agora?

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A Diabetes é uma doença crónica, onde a quantidade de glicose (ou “açucar”) no sangue se eleva acima do normal, porque o pâncreas não produz insulina suficiente ou porque há uma incapacidade do corpo em utilizá-la (resistência à insulina). A insulina é uma hormona que controla a entrada da glicose nas células e quando é insuficiente ou não é usada como deveria, a glicose acumula-se no sangue, podendo causar problemas tanto a curto como a longo prazo.
Existem vários tipos de Diabetes: tipo 1 (geralmente em crianças e jovens), tipo 2 (que acontece principalmente em adultos), gestacional (conhecida como “diabetes da gravidez”) e outros tipos (mais raros). Este artigo foca-se na Diabetes tipo 2, que corresponde a cerca de 90% de todos os casos. Em Portugal estima-se que existam mais de um milhão de pessoas com Diabetes.
Os principais fatores de risco que aumentam as hipóteses de desenvolver Diabetes são o excesso de peso e a obesidade, o sedentarismo (isto é, não fazer exercício), a hipertensão arterial, a história familiar (ou seja, ter familiares com Diabetes) e a idade. Se for uma mulher que teve diabetes na gravidez, as hipóteses de ter Diabetes também aumentam.
Na maioria das vezes, o diagnóstico da Diabetes tipo 2 acontece em pessoas que não apresentam sintomas, mas que detetam numa análise que têm os valores de glicose elevados no sangue. Em alguns casos mais graves, podem existir sintomas como aumento do apetite, aumento da sede, aumento da frequência urinária e perda de peso.
O Médico de Família é o responsável pela maioria dos diagnósticos e pelo acompanhamento da maioria das pessoas com Diabetes. De uma forma geral, num caso estável e controlado, o acompanhamento recomendado é, pelo menos, semestral, com a realização de uma consulta e análises.
O controlo da diabetes é geralmente feito através da determinação da hemoglobina glicosilada (HgbA1c) na análise sanguínea. Este parâmetro permite ao médico perceber como tem estado a diabetes nos três meses prévios. O seu valor, na generalidade dos doentes, deve estar entre 7 e 8%, no entanto este objetivo é personalizado. Por exemplo, numa pessoa mais jovem o objetivo pode ser mais exigente e numa pessoa muito idosa pode ser mais relaxado. A pessoa com Diabetes deve procurar saber, junto do Médico de Família, qual é o valor que deve atingir no seu caso específico e ir acompanhando os seus próprios resultados.
Após o diagnóstico, deve-se desde logo começar por tentar corrigir aqueles fatores de risco considerados modificáveis: tentar atingir um peso normal, fazer exercício e ter uma alimentação controlada são partes essenciais do tratamento.
A decisão de iniciar tratamento com medicamentos vai depender do valor da hemoglobina glicosilada, do alvo que se pretende atingir e das características e preferências do doente. Geralmente inicia-se terapêutica com antidiabéticos orais (comprimidos), podendo em alguns casos haver necessidade de recorrer a tratamentos injetáveis, como é o exemplo mais conhecido da insulina. Apesar de existir, por parte de muitas pessoas, medo da ideia de utilizar insulina, esta é uma opção muito eficaz e é usada cada vez mais cedo no tratamento da Diabetes, de forma a ter a doença bem controlada e prevenir as suas complicações.
Se tiver alguma dúvida ou sugestões para outros temas a abordar nesta rubrica, pode entrar em contacto para o email doutorpedrocouto@gmail.com

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