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Festival Vilar de Mouros’16 3ºDia Fotogaleria

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A abrir o último dia do Festival Vilar de Mouros, que fechou em grande com cerca de 12 mil pessoas a passar pelo recinto nessa noite, numa altura em que ainda eram poucos os que lá se encontravam, esteve Samuel Úria. O artista português, líder dos Samuel Úria & as Velhas Glórias mas mais conhecido nos últimos anos pelo seu projeto a solo, trouxe até ao festival o seu último álbum, Carga de Ombro, lançado este ano.
Também o nigeriano Goumour Almoctar,  Bombino, veio a Vilar de Mouros apresentar o seu último disco de 2016, Azel. Foi com base neste último que o criador do “tuareggae”, uma luminosa mistura de blues, rock e reggae, condimentados pela música tradicional tuaregue e a sua energética banda, levaram o público a viajar pela cultura nómada do deserto.
A música portuguesa voltou novamente ao palco, desta vez com Tiago Bettencourt, também conhecido pelo seu projeto com os Toranja, num regresso ao festival onde tocou pela primeira vez há 15 anos atrás. Bettencourt percorreu um pouco pela sua carreira, tocando músicas como “O jogo”, “Laços”, “Carta”, bastante conhecidas do público que as acompanhou cantando. Terminou o seu concerto com “Morena” do seu mais recente trabalho.
Seguiu-se um dos concertos mais aguardados da noite, Waterboys, que se formaram em 1983. Mike Scott acompanhado por guitarras, teclas e violino, levou os festivaleiros a reviver os vários estilos que fizeram parte da sua carreira, desde o seu folk céltico ao rock´n´roll. De entre o reportório musical apresentado pela banda, a fechar estiveram as canções“The whole of the moon”e “Fisherman´s blue” que fizeram o público vibrar.
Num ritmo bastante diferente, com sonoridades melancólicas e mais delicadas, seguiram-se os Tiderdticks, projeto nascido em 1992 em Nottingham.  À voz característica de Stuart Staples e aos outros dois membros originais da banda Neil Fraser e David Boulter, juntaram-se Dan Mckinna no baixo e Earl Harvin na bateria, que trouxeram até Vilar de Mouros alguns êxitos do seu 10º álbum de estúdio, The Waiting Room.
A encerrar o festival estiveram os portugueses Blasted Mechanism que, com os seus próprios instrumentos, como o “Bambuleco”, a “Kalachakra”, o “Mawashi”, o “MaeGeri”, o “Banjuleco” e o “Onozone”, fudem os sons ancestrais com novas tecnologias, criando uma sonoridade única. Com o seu rock alternativo, todo um jogo cénico envolvente, hipnótico e os seus arrojados fatos, a banda liderada por Valdiju e Ary contagiou o público com a energia que lhes é característica.
Foram 22 mil os que passaram ao longo dos três dias desta edição comemorativa dos 50 anos do Festival Vilar de Mouros e que o fizeram “renascer”. Com as expectativas superadas, foi com satisfação, que a organização prometeu um regresso do festival no próximo ano.

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