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Festival Heineken Paredes De Coura já mexe

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Os Yeah Yeah Yeahs, Bauhaus, Fischerspooner, !!! (Chk, Chk, Chk), Shout Out Louds, White Rose Movement e Morrissey são alguns dos nomes já confirmados para actuarem no Festival Heineken Paredes de Coura, que decorre de 14 a 17 de Agosto de 2006, na praia do Tabuão, em terras do Alto Minho.

 

A cerveja Heineken é o novo patrocinador do Festival Paredes de Coura. O acordo prolonga-se por três anos e está inserido na estratégia de apoio da marca à cultura através da música.

Os concertos realizar-se-ão em três palcos distintos: palco Heineken (principal) palco Delta (jazz) e palco After Hours.

João Carvalho, da Ritmos, produtora que organiza o festival, estima que, durante a 14ª edição do Festival Heineken Paredes de Coura, a terra anfitriã receba mais de 100 mil festivaleiros. “Acreditamos que o número médio de espectadores por noite ultrapasse os 20 mil”, assegura o responsável.

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Além do propósito de contratar as melhores bandas, a organização tem como objectivo fazer do Festival Heineken Paredes de Coura de 2006 um evento mais cuidado e organizado.

À programação cuidada, ousada e diversificada, que aposta em nomes consagrados mas também em bandas emergentes, de modo a evitar elencos cansados, acresce a visível melhoria das infra-estruturas e das condições do recinto.

Para a presente edição, a organização vai reforçar a vigilância e o controlo na área de campismo, de forma a acautelar eventuais furtos. Assim, os campistas terão ao seu dispor um espaço com cacifos, onde poderão guardar, com segurança e mediante um aluguer simbólico, os objectos pessoais mais valiosos.

A preocupação com as condições de higiene dos festivaleiros é também elemento responsável pelo sucesso e importância que tem hoje o festival de Paredes de Coura e factor de diferenciação face aos demais eventos musicais do género.

Por isso, no recinto dos campistas vão ser instaladas casas de banho com autoclismo, sistema de esgotos, bem como águas correntes (incluindo água quente).

Para melhor conforto e comodidade de todos vão ser criadas algumas áreas de lazer no recinto do festival, como o News Lounge, um espaço onde os espectadores poderão recuperar forças enquanto se dedicam à leitura de jornais e revistas.

De salientar também que os comerciantes da vila, conscientes da importância económica do evento, estão a desenvolver todos os esforços no sentido de receberem bem as pessoas e prestarem um bom serviço.

Heineken – Novo patrocinador

A cerveja Heineken é o novo patrocinador do Festival Paredes de Coura. O acordo prolonga-se por três anos e está inserido na estratégia de apoio da marca à cultura através da música.

Desde os anos 50 que a Heineken mantém uma relação estreita com o universo musical em todo o mundo, apoiando os artistas e festivais de maior prestígio. Na Europa, esta aposta traduziu-se no apoio a eventos como o Festival de Montreaux (Suiça), Festival de Umbria (Itália), Green Energy (Dublin), Festival Jammin (Immola), FIB Heineken, Festimad, Heineken Jazzaldia, Azkena Rock Festival (Espanha) ou o espaço Heineken Music Hall (Amesterdão).

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A actividade da Heineken enquanto patrocinador estende-se aos mais variados estilos e géneros de música, assumindo a marca um papel activo na programação, produção e divulgação dos acontecimentos em que participa junto do grande público.

Por sua vez, a Delta Cafés é o co-patrocinador do evento. Neste sentido, a marca criou, no palco Jazz, o Espaço Ruby (designação de um dos seu lotes de café).

Por outro lado, no âmbito da sua política de responsabilidade social, a Delta vai montar no centro da vila uma zona de acolhimento e apoio aos festivaleiros, que será explorada pelas corporações de bombeiros, instituições de dadores de sangue e juntas de freguesia.

14 anos a dar música

1993 foi o ano de arranque do Festival Paredes de Coura, pioneiro e único no contexto musical português. O evento crescia de ano para ano e o seu sucesso acabou por ditar o aparecimento de outros festivais. Nessa altura, a música não saia de alguns clubes, os concertos eram raros e os festivais de Verão não existiam.

Paredes de Coura foi um festival que nasceu à sombra dos gostos musicais de uma geração dos finais dos anos 80, influenciada na formação dos seus gostos estéticos pelo programa de televisão “Pop Off”.

A autarquia acolheu com agrado o projecto e foi determinante no nascimento do festival. Depois, os jovens da terra fizeram o resto. Até à quinta edição foram as suas mãos que ajudaram a erguer o palco e outras infra-estruturas.

Em 2002, o festival comemorou 10 anos de vida com uma festa de cinco dias. A data, além de servir para celebrar, também foi aproveitada para fazer um balanço. Foi unânime considerar que o evento era único, quer pelo espaço envolvente, quer pela programação diversificada e ousada. Todos reconheceram que Paredes de Coura era o laboratório para experimentar artistas e conceitos novos.

Entre 2002 e 2006, o Festival Paredes de Coura evoluía, numa altura em que o número de festivais aumentava em Portugal. Mesmo face à concorrência, Paredes de Coura nunca perdeu a sua identidade. Programar com critério e respeitar a origem do festival foram e são grandes preocupações da organização.

Para muitos, o ano 2005 representou o melhor cartaz alguma vez apresentado num festival de Verão. Cresceu tanto que hoje é o festival mais carismático de Portugal. A edição espanhola da revista “Rolling Stone” considerou-o um dos cinco melhores festivais de Verão da Europa. O concerto dos Arcade Fire foi eleito pela imprensa como o melhor concerto do ano, numa lista onde nos primeiros 10 concertos constavam nomes como !!! (Chk Chk Chk), Foo Fighters e Death From Above 1979. A cobertura por parte de mais de 50 jornalistas estrangeiros demonstrou que este festival é cada vez mais um festival europeu.

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Bandas já confirmadas

para o Festival Heineken Paredes de Coura 2006

WHITE ROSE MOVEMENT

Os WRM mostram com “Kick”, o álbum de estreia produzido por Paul Epworth, que o rock nunca se devia ter separado da electrónica. Melancolias à parte, o espírito de 80 renasce, por ora sem nuvens sombrias, e “Love is a Number”, o single de apresentação, mostrou isso mesmo. Ritmo e melodia. “Girls in the Back” deu continuidade à teoria. Afinal, não foi nos anos 80 que mais se dançou? E porque não bater o recorde agora?

Os WRM são Finn Vine (voz), Jasper Milton (guitarra), Taxxi (teclas), Owen Dyke (baixo) e Ed Harper (bateria). O nome White Rose Movement foi pedido emprestado a uma organização de resistência ao nazismo, liderada por estudantes da Universidade de Munique durante a II Guerra Mundial.

Reza a lenda que em tempos Finn Vine e companhia ocupavam os intervalos entre os ensaios a pintar paredes para cobrir os gastos da música.

FISCHERSPOONER

Warren Fischer e Casey Spooner formaram os Fischerspooner em 1998. Natural de Nova Iorque, a dupla arrecadou ao primeiro álbum, “#1”, críticas tão entusiastas como “um sucesso de outra galáxia” (Rolling Stone) e “a melhor coisa que aconteceu à música desde a electricidade” (NME). No segundo trabalho, “Odyssey”, que foi considerado “mais forte e com arranjos mais consistentes” e “brilhante”, respectivamente pelas mesmas publicações, os Fischerspooner contaram com a colaboração do produtor Mirwais (habitualmente associado a Madonna).

Fischer e Spooner conheceram-se numa aula de vídeo experimental na School of the Art Institute of Chicago. Fizeram na altura alguns trabalhos em conjunto, mas perderam o contacto por alguns anos. Desmotivado com a estagnação da cena musical alternativa, Warren tornou-se director comercial e Casey tentava a sua sorte como actor de teatro experimental. Voltaram a encontrar-se em Nova Iorque e a atracção pela música foi mais forte. Com Spooner como frontman e Fischer como génio musical de bastidores, o duo norte-americano continua a espalhar o vício do electro-pop pelo mundo fora, através de músicas como “Emerge”, “Never Win”, “Just Let Go” e “We Need a War”. A transposição do trabalho de estúdio para o palco é, regra geral, feita com a participação de uma banda, pelo que se pode esperar ao vivo toda a força presente em disco.

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BAUHAUS

Numa altura em que cada vez mais bandas procuram o legado dos anos 80 como fonte de inspiração, não é de estranhar que aqueles que à época contribuíram para a construção de uma sonoridade sólida e marcante tenham, 20 anos depois, as portas abertas para um regresso em força.

Ainda com a recordação bem presente do magnífico e esgotado concerto dado no Coliseu do Porto em Fevereiro 2006, os Bauhaus regressam ao norte do país para mais uma vez recordar ao vivo alguns dos mais emblemáticos hinos de uma geração que cresceu com eles, tais como “Kick in the Eye”, “Bela Lugosi’s Dead” e “Ziggy Stardust”. Uma geração que viu em Peter Murphy, Daniel Ash, David J e Kevin Haskins os verdadeiros pioneiros e impulsionadores do movimento gótico. O mesmo movimento que hoje acolhe canções tão valiosas como “Burning From the Inside”, She’s in Parties” e “Dark Entries”.

Passam hoje mais de 20 anos sobre o momento de separação dos Bauhaus. O quarteto britânico funcionou apenas durante cinco anos como banda, tendo editado entre 1978 e 1983 quatro álbuns, nomeadamente “In the Flat”, “Mask”, “The Sky’s Gone Out” e “Burning From the Inside”.

Com a recente edição do DVD “Shadow of Light”, é fácil relembrar o porquê da importância de aproveitar mais uma oportunidade de ouro para ver ao vivo Peter Murphy, Daniel Ash, David J e Kevin Haskins.

MORRISSEY

“Ringleader of the Tormentors”, o novo álbum de Morrissey, foi produzido por Tony Visconti (produtor de trabalhos assinados pelos T-Rex e David Bowie durante os anos 60 e 70) no Forum Music Village, em Roma, cidade para onde o cantor se terá mudado recentemente deixando L.A. para trás.

Mais dinâmico do que anterior “You Are the Quarry”, o oitavo álbum da carreira a solo do ex-Smiths chega por momentos a deixar no ar a impressão de que o cantor está de bem com a vida, longe das melancolias profundas de outros tempos.

Olhando para trás, foi em 1982 que, a convite de Johnny Marr, o cantor formou os Smiths, que viriam a ser considerados uma das mais importantes bandas dos anos 80, e que valeriam a Morrissey o estatuto de cantor de referência do movimento pós-punk, em grande parte devido à sua escrita carregada de ironia e crítica social.

Para além de “Ringleader of the Tormentors”, a actual digressão de Morrissey tem passado igualmente em revista alguns temas do magnífico “You Are the Quarry”, tais como “First of the Gang to Die” e “Let Me Kiss You”, bem como alguns êxitos dos Smiths, caso de “Girlfriend in a Coma”, “How Soon is Now?” e “Still Ill”. “You Have Killed Me”, o single de apresentação de “Ringleader of the Tormentors” mostra que a veia rock do cantor continua bem viva.

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!!! (CHK CHK CHK)

A exclamação tripla pretende ilustrar o entusiasmo com que a banda californiana, de Sacramento, vive a sua ligação à música. Oiça-se um disco como “Louden Up Now”, uma canção como “Me and Giuliani Down by the School Yard (A True Story)” ou outra como “Pardon My Freedom”, e observe-se a postura dos !!! em palco. O espírito revela-se por si próprio sem necessidade de explicações adicionais.

Depois da dinâmica e cativante actuação, às claras, na edição 2005 do festival Paredes de Coura, a banda de Nic Offer regressa ao local do crime para repetir a proeza um ano depois, desta feita já depois do pôr-do-sol. Em palco voltará a estar toda a garra e genica inesgotável do vocalista Nic Offer, bem como dos sete magníficos que dão forma aos !!!. São eles: John Pugh (bateria), Allan Wilson (percussão), Mario Andreoni (guitarra), Tyler Pope (guitarra e teclas), Justin Vandervolgen (baixo), Dan Gorman (percussão) e Jason Racine (percussão).

Tendo em conta que a ideia da banda foi desde o início dar forma a um projecto que criasse música ao som da qual os próprios gostassem de dançar, funk-punk acima de tudo, e que é no palco que os !!! se sentem vivos, não será preciso fazer grandes cálculos de cabeça para chegar à conclusão de que será sempre uma aposta ganha à partida (re)ver a banda em palco. E dançar, dançar, dançar! Com o entusiasmo que implicam os três pontos de exclamação juntos.

YEAH YEAH YEAHS

Em crescente e notória evolução sonora de há cinco anos a esta parte, altura em que editaram o primeiro registo, um EP homónimo, os Yeah Yeah Yeahs estão de volta ao cada vez mais concorrido campeonato do do rock n’ roll com um novo trunfo chamado “Show Your Bones”.

Depois do notório impacto do álbum de estreia “Fever to Tell”, o trio nova-iorquino regressa este ano de energia renovada, e prova disso é o single de apresentação “Gold Lion”, que apesar de não ser tão imediato como “Maps” (imagem de marca de “Fever to Tell”), consegue a cada audição chegar mais longe do que nunca.

Os Yeah Yeah Yeahs são Karen O (voz), Nicolas Zinner (guitarra) e Brian Chase (bateria). Conheceram-se nos tempos de estudante e a primeira banda surgir um 2000. Um duo de folk chamado Unitard formado por Karen e Nicolas, que depois de algumas saudáveis influências da cena punk de Ohio, ligou as guitarras à electricidade, contratou Brian como baterista depois de uma desistência e deu origem aos Yeah Yeah Yeahs.

Algumas canções em carteira e outros tantos ensaios depois, a banda estava a fazer as primeiras partes de concertos de nomes tão sugestivos como The Strokes e The White Stripes. Não tardou até estarem a actuar lado a lado com bandas como os Liars e Jon Spencer Blues Explosion.

SHOUT OUT LOUDS

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Formados em 2001, os Shout Out Louds são a nova esperança indie pop sueca. Provenientes de Estocolmo, os amigos de infância Adam Olenius (voz), Ted Malmros (baixo) e Carl von Arbin (guitarras), partilhavam os mesmos gostos musicais o que os levou a começar a banda. A princípio resolveram chamar-se Luca Brasi, mas o facto de já haver outra banda com o mesmo nome, obrigou-os mudar o nome para Shout Out Louds. No entanto, fazem questão de mencionar que a escolha não tem nada que ver com os Kiss, embora não neguem o apreço pela lendária banda. Depressa se juntaram ao trio, Eric Edman (bateria), Bebban Stenborg (teclados, voz), sendo esta a única rapariga no seio do grupo e começaram desde logo a compor canções.

Os três primeiros temas compostos serviram de base para a primeira demo-tape. As canções despertaram a atenção de Filip Wilén, dono da editora sueca, Bud Fox Recordings, que rapidamente os contratou.

A banda passou o ano de 2002 a escrever mais canções e em Dezembro gravaram quatro delas para um EP de estreia, “100º”, editado em 2003.

Toda a energia e sonoridade ultra-melódica da banda estavam bem patentes desde o início, o que os levou em digressão pela Suécia e Escandinávia, após o lançamento do EP, seguido pelo edição de dois singles, “Hurry Up Let’s Go” e “Shut Your Eyes”.

Em Outubro de 2003, os Shout Out Louds editam o seu primeiro longa duração, “Howl Howl Gaff Gaff”, com grande aclamação no país natal.

A banda passou o ano de 2004 em digressão e lançou os singles “Please, Please, Please”, “Very Loud/Wish I Was Dead” e ainda o EP, “Oh, Sweetheart”, assinando contrato com Capitol Records, nos Estados Unidos, levando à edição da versão americana do álbum de estreia, em Maio de 2005. O álbum, para além dos temas incluídos na edição sueca, viu ser acrescentados os primeiros singles do grupo bem como os EPs anteriormente lançados.

Uma digressão pelos Estados Unidos com os The Dears, excelentes críticas da imprensa especializada e um vasto airplay nas rádios por todo mundo, trouxe-lhes espectáculos pela Europa e Austrália, sozinhos ou acompanhando gente como os Strokes, The Essex Green, The Magic Numbers e The Concretes. Portugal não será excepção.

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