Ano 2008
EXPECTATIVAS PARA 2008 – Esperança renovada


Não podemos dizer que 2007 tenha sido um ano fácil. Pelo contrário, a maioria de nós sabe que foi um ano difícil para os portugueses.
Não parece haver perspectivas de absorção imediata da mão-de-obra disponível no mercado de trabalho porque, na maioria dos casos, não corresponde ao que é procurado pelas empresas necessitadas de novos trabalhadores. Assim, só aqueles que se adaptam é que vão conseguindo novas colocações.
Este ajustamento da economia é mais lento do que seria desejável e, até lá, não restam muitas alternativas aos trabalhadores desempregados. Acontece também que muitos já atingiram uma idade que não os ajuda porque os empresários, na maioria dos casos, preferem jovens.
Acontece ainda que o crescimento da economia, embora sustentado, não atingiu uma taxa que permita reduzir o desemprego. Isto é: apesar de assistirmos à criação de emprego, este não é suficiente para absorver aqueles que alguns sectores vão lançando para o desemprego.
Vamos ser obrigados a viver com este drama por algum tempo mais.
Mas a vida também não está fácil para os que estão empregados. O ajustamento, que a nossa economia sofre, tem provocado uma estagnação salarial e as consequências são evidentes: perde-se poder de compra a cada ano que passa.
Apesar de todos estes problemas, desemprego, perda de poder de compra, a que acresce uma carga fiscal asfixiante, na maioria dos casos, temos motivos para alimentarmos alguma esperança.
A retoma económica veio para ficar. É uma retoma ainda tímida, mas mostra-se segura, o que nos dá uma enorme esperança.
Reconheça-se que o governo foi capaz de resolver o problema, que ameaçava tornar-se crónico, do défice das contas públicas. Pela primeira vez, desde 2002, Portugal vai apresentar um défice inferior a 3%.
Ultrapassado o défice, será tempo de o governo olhar para a situação económica dos portugueses, e aí haverá muito a fazer.
Será tempo, também, de rever alguns impostos, nomeadamente o IVA e os combustíveis que, de tão elevados, têm provocado a saída de milhões de euros para o país vizinho, que tem estes impostos mais baixos que os nossos.
O governo tem sido corajoso, reconheça-se. Algumas medidas foram necessárias tomar.
Outras dessas medidas afiguraram-se polémicas pelo impacto que causaram junto da opinião pública.
Mas, coragem não faltou ao governo para as levar por diante.
É de esperar que, durante este ano, as medidas tomadas produzam o seu efeito e os portugueses possam, finalmente, desapertar um pouco o cinto.
É de esperar, também, que, aquelas medidas mais polémicas, possam ser revistas, quando for o caso, e possamos avançar para um ano mais produtivo e com mais distribuição da riqueza gerada.
Sobretudo, esperemos que 2008 não nos defraude e que a esperança que renasce a cada ano que começa se confirme.
Afonso Paixão
Ano 2008
Cinco mulheres atropeladas, duas em estado grave


Dois feridos graves e três ligeiros é o balanço de um acidente de viação, esta segunda-feira, junto à empresa Ricon, em Ribeirão. O condutor do veículo terá ligado ao sogro a pedir auxílio, abandonando depois o local do sinistro, visivelmente transtornado. As mulheres já não correm risco de vida.
José Marcelino nem queria acreditar no que viu quando regressou de uma tarde de pescaria. “Quando me aproximei do meu carro, que tinha ficado estacionado no sentido Ribeirão/EN14, vi que estava virado em sentido contrário e só quando cheguei perto da viatura me apercebi do que tinha acontecido. Tinha o carro com a parte lateral esquerda completamente desfeita”, adiantou ao NT, José Marcelino ainda mal refeito do susto.
O proprietário do Opel Vectra ainda estava incrédulo com os contornos deste acidente. “Ouvi sirenes enquanto estava a pescar mas como tinha o meu carro bem estacionado nunca pensei que a minha viatura estivesse envolvida”, adiantou.
O palco do acidente foi a Avenida da Indústria, perto da empresa têxtil Ricon, envolvendo três viaturas ligeiras e, segundo o NT conseguiu apurar, resultou de “uma colisão lateral entre dois ligeiros seguida de despiste e atropelamento de cinco peões”, adiantou fonte da Brigada de Trânsito de Braga, que esteve no local.
O acidente terá acontecido às 12.50 horas quando as vítimas, com idades entre os 30 e os 45 anos, regressavam ao trabalho após a hora de almoço. Segundo o NT conseguiu apurar, duas das mulheres são residentes na Trofa e as outras três serão de Ribeirão.
As vítimas foram transportadas para o Hospital S. Marcos em Braga e para o Centro Hospitalar do Médio Ave, unidade de Famalicão.
A mulher de 34 anos de idade, residente na cidade da Trofa, está estável e internada em Braga e segundo um familiar contactado pelo NT, “sofreu fracturas nas duas pernas, num braço e na bacia, apresentando ainda costelas partidas com perfuração dos pulmões, mas não corre riscos de vida”, adiantou. A vítima esteve consciente e contou aos familiares como tudo aconteceu: “Estava a chover, o veículo seguia em direcção à EN 14, estava a ultrapassar um outro que se encontrava parado, acabando por embater no veículo, abalroando ainda uma segunda viatura, e acabou por colher as cinco funcionárias da Ricon”.
Outra das vítimas, que se encontra internada no Hospital de S. Marcos, apresenta lesões na coluna.
O condutor do veículo, que ficou “transtornado com o acidente”, abandonou o local “com medo que lhe batessem”, segundo confirmou a esposa, garantindo que ele ia entregar-se às autoridades.
Ano 2008
Campeonato nacional é objectivo a alcançar


Juniores do Trofense lideram campeonato
Todas as equipas dos diferentes escalões do Clube Desportivo Trofense aceitaram o desafio de atingir os nacionais e os resultados começam a aparecer. Actualmente todas ocupam os primeiros três lugares do campeonato, e em posição privilegiada surgem os juniores, que lideram a 1ª divisão distrital.
O frio que se sente no Complexo de Paradela nesta altura do ano não é obstáculo para os jovens que integram os escalões do Clube Desportivo Trofense. O sonho de um dia chegar ao patamar mais alto do futebol faz com que os poucos graus centígrados sejam esquecidos e a bola torna-se no único acessório de valor para os pequenos craques em altura de treinos e jogos.
Com a nova direcção liderada por Rui Silva, o departamento de futebol do Trofense modificou estratégias e delineou novas metas, numa clara aposta na formação para conferir ao clube expressividade na captação de jovens talentos. Todas as equipas dos diferentes escalões aceitaram o desafio de atingir os nacionais e os resultados começam a aparecer. Actualmente todas ocupam os primeiros três lugares do campeonato, e em posição privilegiada surgem os juniores, que lideram a 1ª divisão distrital, com quatro pontos de avanço sobre o segundo classificado, Paços de Ferreira. Todos alimentam o sonho de qualquer jovem no seu lugar: serem chamados para integrar o plantel sénior da equipa.
Jorge Gonçalves é o treinador da equipa há três anos. Já tinha integrado o departamento de formação noutra altura e depois de um período em que experimentou outros clubes decidiu “aceitar o convite do coordenador Jorge Maia” para abraçar um projecto de quatro anos, que está “a correr conforme o planeado”, afirmou em entrevista exclusiva ao NT/TrofaTv.
Os dois primeiros anos serviram para “criar condições para tornar a equipa competitiva”, no sentido de atingir a subida aos nacionais. “Esse é o patamar onde os jogadores poderão evoluir melhor”, referiu.
O projecto não abrangeu apenas o escalão júnior e os resultados de um trabalho “árduo” começam a notar-se: “Neste momento, nas camadas jovens, os juniores estão em primeiro lugar, os juvenis estão em terceiro lugar a um ponto do segundo, os iniciados estão em segundo lugar e os infantis ocupam o terceiro lugar”.
Actualmente a ocupar, confortavelmente a liderança, os jogadores desfrutam do sucesso “confiantes no seu valor”. No entanto, há necessidade de “equilibrar as mentalidades para que eles não se deslumbrem”, adiantou Jorge Gonçalves que reforçou o facto dos feitos de hoje “serem fruto de um trabalho de três anos”.
O técnico considera que os resultados positivos são fruto da sintonia entre o departamento de formação e a direcção do clube e sabe que Tulipa, treinador da equipa sénior, está atento ao trabalho desenvolvido pelos juniores. “Existe uma grande comunicação entre o departamento e a equipa técnica profissional. Sei que (Tulipa) já veio ver um ou dois jogos da equipa e alguns juniores têm ido treinar com os seniores com alguma regularidade. Integraram, aliás, o jogo da Liga Intercalar e fizeram uma boa figura, com um excelente desempenho”, acrescentou.
O treinador acredita nas capacidades dos jovens para poderem fazer parte do plantel sénior, mas não esquece que “existem muitos outros factores, como estar no sítio certo no momento certo, a posição do jogador ou se o treinador estiver mais necessitado e também há o aspecto da coragem para o fazer”.
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