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Edição 717

Exército ajuda assistentes e professores a manter escola à prova de vírus

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Ação de sensibilização sobre limpeza e desinfeção da escola decorreu com o apoio do Exército Português, através do Regimento da Cavalaria N.° 6, de Braga.

Num polivalente com disposição a condizer com a nova realidade, a Escola Secundária da Trofa recebeu, assim como aconteceu no Agrupamento do Coronado e Castro, a visita do Exército para uma ação de sensibilização sobre as práticas de higiene e desinfeção que devem vigorar a partir do momento em que as aulas sejam retomadas em convivência com o novo coronavírus.

Dezoito de maio foi a data escolhida pelo Governo para o regresso dos alunos do 11.º e 12.º ano de escolaridade às escolas e até lá, é importante que tanto assistentes operacionais como professores saibam quais as principais regras a respeitar para que se evite contágios.

“A ação de sensibilização ajudou e trouxe muita informação nova, para além daquela que vamos ouvindo diariamente pelos meios de comunicação social. Mas esta, sendo presencial, trouxe algumas novidades e trouxe, sobretudo, aquela necessidade que temos de que alguém, superiormente, nos incuta este espírito de dever, por um lado, e de ânimo, por outro, porque, afinal, o bicho tem fim se todos cuidarmos um bocadinho de o matar”, sustentou Paulino Macedo, diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa.

O plano de manter a escola livre do vírus não é simples. Paulino Macedo antevê dificuldades, desde logo pela distribuição dos alunos, para que se cumpra a regra do distanciamento social.

“A nossa escola foi requalificada pela Parque Escolar e cada sala de aula foi feita para 26 alunos e se temos que ter algum distanciamento, teremos de repartir as turmas e dividi-las por duas salas, multiplicando a necessidade de limpeza e desinfeção, o que vai implicar uma despesa enorme para adquirir os materiais, mas, ainda não sei como se vai desenrolar esse processo”, revelou.

Ainda sem ter todas as cartas na mesa, num tempo que ainda é de incertezas, o Agrupamento prepara, dentro das possibilidades, o regresso às aulas.

Paulino Macedo adianta que, no 11.º e 12.º ano do Agrupamento, estão inscritos “400 alunos”, número que pode variar na frequência às aulas, já que, sublinhou, “os encarregados de educação podem não querer que os filhos não venham à escola e eles terão as faltas justificadas”.
As turmas vão ser distribuídas pelos vários pavilhões da escola, priorizando as aulas em salas no rés do chão, criando circuitos de transição, com uma porta para entrar e outra para sair.

Já depois desta ação de sensibilização, o Ministério da Educação esclareceu que os alunos do 11.º ano só vão ter aulas presenciais nas disciplinas em que realizem exame. As restantes serão feitas à distância. Já no 12.º ano, os estudantes terão apenas duas disciplinas em regime presencial.

Ensino à distância com nota positiva

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Já nos outros níveis de ensino, que vão concluir o ano à distância, Paulino Macedo deixou elogios à forma como o Agrupamento tem gerido esta realidade. “Orgulhosamente, ostentamos o título de Escola Microsoft e temos dado conta do recado. Claro que, pontualmente, há situações de exagero e de alguma incapacidade de nos adaptarmos, mas de uma forma geral conseguimos abarcar todos os alunos. E já disponibilizamos os últimos computadores aos alunos que não tinham equipamento para aceder ao ensino a distância”, frisou o diretor.

Apesar do esforço dos docentes de fazer com que os conteúdos programáticos sejam assimilados pelos estudantes, Paulino Macedo foi perentório em afirmar que “o importante, nesta fase, não é saber se o aluno trabalha muito em casa”, mas se “está bem, motivado e se quer entrar em contacto com o professor”.

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