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Edição 471

Eurodeputada na Trofa para jantar comemorativo do 25 de Abril

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No âmbito dos 40 anos do 25 de Abril, a Comissão Política Concelhia do Bloco de Esquerda da Trofa realizou um jantar comemorativo que contou com a presença da eurodeputada Alda Sousa.

“Cerca de 50 pessoas” do distrito do Porto reuniram-se num restaurante em Santiago de Bougado para um jantar comemorativo dos 40 anos do 25 de Abril, organizado pela Comissão Política Concelhia (CPC) do Bloco de Esquerda (BE) da Trofa, na noite de quinta-feira, 24 de abril.

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O presidente da CPC do BE da Trofa, Gualter Costa, afirmou que este jantar é para “comemorar os valores do 25 de Abril”, que têm estado “um bocadinho esquecidos”. Gualter Costa salientou ainda que “as próprias comemorações oficiais ficaram um bocado aquém do que se tem feito nos concelhos vizinhos e um pouco por tudo o país”, tendo o BE “a tradição” de se reunirem para “comemorar esta data que foi importante para todo o país e para toda a gente”. “Este ano calhou de ser na Trofa. Queremos que seja uma grande comemoração do 25 de Abril, uma festa da liberdade e da democracia, que será certamente para repetir mais vezes e certamente para realizar mais vezes na Trofa”, asseverou.

O jantar contou com a presença da eurodeputada do BE, Alda Sousa, o que para Gualter Costa é “mais uma oportunidade para dar conhecimento a uma pessoa que tem conhecimentos em Bruxelas dos inúmeros problemas que a Trofa e toda esta região estão a atravessar”, que “nos afetam e urgem resolver, como é o caso da variante à EN14, da expansão do metro até à Trofa, do Centro Hospitalar Médio Ave, dos Parques, entre muitas outras coisas”.

Relativamente a este assunto, a eurodeputada Alda Sousa denotou que “uma parte dos cortes que estão a ser feitos” estão relacionados com “a situação em que o país se encontra há três anos”, quando “o PSD e o CDS assinaram este memorando com a Troika, que tinha como contrapartidas a austeridade e cortes em serviços fundamentais, nos salários, nas pensões e nos serviços públicos”. “Não é de espantar que em relação ao hospital, aqui como em outros sítios esteja a haver cortes de valências ou em alguns sítios estão a fechar ou a mudar para outros sítios, isso faz parte desta estratégia de austeridade e de asfixiamento dos serviços públicos”, justificou.

Classificando o 25 de Abril como “um momento fundador e de rutura”, Alda Sousa adiantou que, “neste momento, é indispensável romper com esta lógica da União Europeia (UE), refundar a UE, mas nunca desistir de nada, nem da luta, porque os direitos não caem do céu, eles foram conquistados duramente e estão a ser retirados”. “É importante que não só se forme resistência, mas também alternativa e proposta”, acrescentou.

Com as eleições europeias à porta, a eurodeputada referiu que é “extremamente importante saber em quem é que se vai votar e não deixar de votar”, analisando, “em primeiro lugar, quais têm sido as posições assumidas pelos diferentes grupos políticos portugueses que estão presentes no Parlamento Europeu, porque alguns desses são coniventes com a política da Troika e com as políticas que o Governo tem seguido”. “Há uma grande parte da legislação que é votada no Parlamento Europeu que depois tem repercussões diretas a nível nacional, inclusivamente várias medidas que têm a ver com o pacote de governação económica. Elas não teriam sido votadas, se não houvesse deputados do Partido Popular Europeu, ao qual pertencem o PSD e CDS, e também do Partido Socialista Europeu, ao qual pertence o PS, que tivessem estado de acordo com essas medidas. O BE e o PCP votou contra essas medidas, porque são uma base da qual se fundamentam muitas das políticas que estão agora a ser seguidas e que legitimam as políticas da troika”, concluiu.

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